Setor de Alimentos da Alemanha Teme Perda Bilionária com Febre Aftosa

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O setor agrícola e alimentício da Alemanha estima perdas de cerca de 1 bilhão de euros em negócios após um surto de febre aftosa, afirmou o chefe da associação de cooperativas agrícolas à mídia alemã na quinta-feira (16).

A Alemanha anunciou seu primeiro surto de febre aftosa em quase 40 anos em 10 de janeiro, em um rebanho de búfalos nos arredores de Berlim, na região de Brandemburgo.

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As medidas para conter a doença altamente infecciosa, que não representa perigo para os seres humanos, geralmente envolvem proibições de importação de carne e produtos lácteos dos países afetados, sendo que a Grã-Bretanha, a Coreia do Sul e o México estão entre aqueles que impuseram proibições de importação à Alemanha nesta semana.

“Ao longo da cadeia de valor agregado, acreditamos que haja uma perda de vendas de mais de 1 bilhão de euros”, disse Joerg Migende, chefe da associação de cooperativas agrícolas alemãs DRV, ao programa de televisão alemão ARD-Hauptstadtstudio. Ele disse que os danos econômicos causados pela febre aftosa na Alemanha parecem ser “imensos”.

Entre janeiro e outubro de 2024, o Reino Unido importou carne suína alemã no valor de 448 milhões de libras (545 milhões de dólares), informou o Conselho de Desenvolvimento de Agricultura e Horticultura da Grã-Bretanha nesta semana. As importações de laticínios durante o mesmo período foram avaliadas em 283 milhões de libras.

As autoridades alemãs continuaram a testar os animais na zona de quarentena na região de Brandemburgo na quinta-feira, e os resultados dos testes ainda estão sendo aguardados.

Um porta-voz da Comissão Europeia, o braço executivo da UE, disse na quinta-feira que a Comissão estava em contato constante com as autoridades alemãs e que os esforços da Alemanha para impedir a propagação da doença permitiriam o uso do princípio da regionalização.

De acordo com essa regra da UE, as vendas de carne e produtos lácteos são restritas apenas à região onde a doença foi confirmada e os produtos de outros lugares do país afetado ainda podem ser vendidos dentro da UE.

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