Resultados da Apple levam ações à máxima de nove meses

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Mike Segar/Reuters

O crescimento dos resultados da Apple ampliou a liderança da empresa sobre a Microsoft, a segunda empresa mais valiosa do mundo

As ações da Apple subiam quase 5% nesta sexta-feira (5), atingindo uma alta de nove meses e a caminho de marcarem o maior ganho em um dia desde novembro, depois que os resultados trimestrais da companhia animaram investidores preocupados com uma possível recessão em mercados desenvolvidos.

“A Apple acalmou o mercado por causa de sua consistência de execução. (O presidente-executivo) Tim Cook tem uma mão firme no comando”, disse Jake Dollarhide, diretor-executivo da Longbow Asset Management.

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A empresa mais valiosa do mundo teve receita e lucro menor no trimestre passado, mas ainda superou as expectativas dos analistas. Com os resultados da Apple ajudados por mercados emergentes como a Índia, os executivos disseram que a margem bruta do trimestre atual será melhor do que o previsto.

O valor de mercado da Apple subiu mais de US$ 100 bilhões, para cerca de US$ 2,7 trilhões. Isso ampliou a liderança da empresa sobre a Microsoft, a segunda empresa mais valiosa do mundo, avaliada em US$ 2,3 trilhões.

Às 15h58 (horário de Brasília) as ações da Apple subiam 5%, para US$ 174,08, no rumo registrarem o maior ganho em um dia desde 30 de novembro e ficando um pouco abaixo do pico de mais de US$ 176 em agosto passado.

As ações da Apple se recuperaram quase 40% desde a mínima de fechamento em janeiro e agora acumulam queda de apenas 4,7% ante o fechamento recorde de janeiro de 2022. Em comparação, o S&P 500 permanece 15% abaixo de seu fechamento recorde no mesmo período.

Pelo menos 13 analistas elevaram preços alvo para as ações da Apple após os resultados. A mediana subiu de US$ 170 para US$ 180 antes da divulgação do balanço, segundo dados da Refinitiv.

A Apple teve queda de 2,5% na receita do segundo trimestre fiscal encerrado em 1º de abril, para US$ 94,84 bilhões, melhor do que as expectativas dos analistas, que esperavam queda de 4,4%, a US$ 93 bilhões, segundo dados da Refinitiv. O lucro ficou estável em US$ 1,52 por ação, em comparação com as estimativas de queda de 5,7%, a US$ 1,43 por ação.

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