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O La Dolce Vita Orient Express, primeiro trem de luxo inteiramente italiano, partiu da Estação Roma Ostiense no dia 4 de abril de 2025 para uma viagem inaugural de dois dias com o roteiro “Sabores dos Vinhedos da Toscana”, até a cidade de Montalcino.
A demanda por viagens ferroviárias sofisticadas, voltadas para pequenos grupos e realizadas em cenários naturais variados, tem crescido. São experiências que valorizam o ritmo mais lento, o saudosismo e a atmosfera da era dourada das ferrovias.
As Viagens
Os roteiros foram planejados para proporcionar experiências exclusivas de norte a sul da Itália, passando tanto pelos Alpes quanto pela costa sul do país. A maioria das viagens parte de Roma e pode incluir cidades como Milão, Florença e Veneza, além da ilha da Sicília, acessada por meio da única balsa ferroviária de passageiros do mundo. Alguns trajetos acontecem exclusivamente dentro da Sicília, com partidas de Catânia e Palermo.
Viagens de duas noites incluem percursos como Roma, Veneza e Portofino, além de Roma, Veneza e Siena. Há também roteiros temáticos, como “Pedras Eternas de Matera”, “A Rota da Trufa” e “De Roma à Sicília”.
Os roteiros foram desenvolvidos em conjunto com os primeiros hotéis da marca Orient Express, que também serão inaugurados em 2025: o Orient Express La Minerva, em Roma, e o Orient Express Palazzo Donà Giovannelli, em Veneza.
A Bordo do Trem
O La Dolce Vita Orient Express conta com 12 vagões e 31 cabines, sendo 18 suítes, 12 cabines deluxe e a suíte exclusiva La Dolce Vita. Os vagões, originalmente do modelo italiano Z1, foram totalmente reformulados e reconstruídos. Trata-se da primeira frota privada de trens de luxo na Itália, com previsão de expansão para seis composições. Todas as cabines são equipadas com cama de casal, sofá, poltronas e banheiro privativo. O serviço de quarto está disponível para todos os passageiros, e o vagão restaurante serve almoço, jantar e chá da tarde.
O Bar Car oferece música ao vivo, buffet de aperitivos e antepastos, coquetéis noturnos e vinhos italianos. O programa gastronômico é supervisionado pelo chef Heinz Beck, do Rome Cavalieri, A Waldorf Astoria Hotel, que possui três estrelas Michelin, com cardápio inspirado nas regiões por onde o trem passa. O lounge exclusivo Orient Express, na Estação Roma Ostiense, foi projetado pelo artista-arquiteto Hugo Toro e é o ponto de encontro dos passageiros antes do embarque.
Design Inspirado nos Anos 1960
O design do trem tem como referência a estética de “La Dolce Vita”, expressão que representa o estilo de vida e a atitude italianos associados à decoração, arte e arquitetura da década de 1960. O termo foi popularizado pelo filme homônimo de Federico Fellini. O projeto foi desenvolvido pelo estúdio de arquitetura e design Dimorestudio, fundado por Emiliano Salci e Britt Moran, com inspiração em nomes do design italiano como Giò Ponti, Nanda Vigo, Gae Aulenti e Osvaldo Borsani. O resultado combina padrões geométricos e paletas minimalistas.
A reserva no La Dolce Vita Orient Express inclui traslado de ida e volta até a estação, hospedagem, refeições no sistema table d’hôte, bebidas (como vinhos e destilados selecionados, água mineral, refrigerantes, chá e café), entretenimento a bordo, experiências exclusivas e todos os impostos aplicáveis. Há experiências extras fora do trem que podem ser adquiridas separadamente. O valor não inclui seguro nem gorjetas. As tarifas partem de US$ 3.828 (R$ 22.968) por pessoa, por noite, em cabine deluxe, em ocupação dupla.
O projeto Orient Express La Dolce Vita é uma parceria entre o grupo francês Accor e o grupo italiano de hospitalidade Arsenale S.P.A., com apoio da Trenitalia — Gruppo Ferrovie dello Stato — e da Fondazione FS Italiane. Vale destacar que a marca Orient Express é distinta do Venice Simplon-Orient-Express, que pertence à Belmond, integrante do grupo LVMH.
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