Liderança inspiradora: o que o técnico Carlo Ancelotti pode nos ensinar

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O italiano deve se mudar para o Brasil no próximo ano: a marca de Ancelotti é entender a cultura de cada equipe

Carlo Ancelotti, anunciado nesta semana pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) como técnico da seleção brasileira a partir de 2024 – Fernando Diniz cumpre interinamente a função até a chegada do italiano –, é conhecido por alcançar em campo algo que muitas empresas esperam da liderança hoje em dia: equipes engajadas.

Engajamento, essa palavra-conceito da moda na gestão de pessoas, é uma característica dos times treinados por Ancelotti. Ele consegue entregar para os acionistas (dirigentes e patrocinadores) e clientes (torcedores e imprensa) um grupo de pessoas (atletas) altamente envolvidas com o trabalho e com a busca de resultados (vitórias e títulos). “Ancelotti cria nível alto de engajamento entre todos os jogadores porque coloca um propósito por trás da execução. Tudo faz sentido para a equipe ”, diz Gil Van Delft, CEO da consultoria de busca de executivos Michael Page.

Abaixo, algumas das lições de gestão do técnico italiano e que podem ser usadas em qualquer carreira, a começar pela capacidade de adaptação – segundo o UOL, o técnico já disse à cúpula da CBF que pretende se mudar para o Brasil em 2024:








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O currículo de Ancelotti inclui clubes de futebol que equivalem a algumas das mais importantes empresas do mundo. Sua posição de técnico seria como se ele fosse um CEO numa holding com milhões de clientes fixos e apaixonados pelo produto oferecido.

Antes de ser técnico, ele atuou como jogador de meio campo por mais de 15 anos. Jogou pelo Parma, Roma – junto de Paulo Roberto Falcão – e Milan, além de ter feito 26 jogos pela seleção italiana, disputando as Copas do Mundo de 1986 e 1990. Dentro de campo, seus principais títulos são duas Ligas dos Campeões da Europa, conquistadas com o Milan.

Como técnico, Ancelotti é o único a vencer o principal interclubes europeu quatro vezes: em 2003 e 2007, pelo Milan, e em 2014 e 2022, pelo Real Madrid. Ele passou ainda por Chelsea, Paris Saint-German e Bayern de Munique, com diferentes níveis de sucesso, mas vencendo títulos nacionais em todos os clubes.

A carreira de Ancelotti, assim como as trajetórias do mundo corporativo, nem sempre foi linear. Depois de comandar os gigantes Milan, Real Madrid e Bayern de Munique e passar pelos novos ricos e poderosos Chelsea e Paris Saint-German, treinou Napoli e Everton, camisas tradicionais, mas fora do primeiro escalão europeu.

Quando estava no time inglês, em 2020-21, foi chamado para socorrer o Real Madrid, que vivia momento problemático. No fim da temporada, empilhou os título da Supercopa da Espanha, do Campeonato Espanhol e da Liga dos Campeões, numa campanha histórica que confirmou Vini Jr., seu provável titular da seleção brasileira, como um dos melhores jogadores do mundo.

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