Café Atinge Recorde Enquanto Agricultores Brasileiros Relutam em Vender

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Os preços globais do café arábica atingiram recordes de alta nesta segunda-feira (27), já que os agricultores do Brasil, maior produtor, continuam relutantes em vender devido às incertezas sobre a próxima safra e à esperança de preços ainda mais altos.

As vendas a prazo da safra de café 2025/26 do Brasil têm ficado abaixo da média para esta época do ano, com apenas 12% vendidas até o momento, contra 19% no mesmo período do ano passado, segundo dados do setor divulgados na sexta-feira (24). A média de longo prazo para o período é de 21%.

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O Brasil produz quase metade dos grãos arábica do mundo, uma variedade de alta qualidade normalmente usada em misturas torradas e moídas. O país passou por uma das piores secas de sua história no ano passado.

“O mercado tem se apoiado nas expectativas de que a severa seca do ano passado deixou os cafeeiros sem vitalidade para produzir uma safra forte”, disse a ADMISI, o braço de corretagem da gigante do comércio agrícola Archer Daniels Midland.

Alguns operadores, entretanto, disseram que visitas recentes a regiões cafeeiras no Brasil mostraram que a safra está melhor do que o esperado anteriormente, graças às chuvas observadas nos últimos meses, que, segundo eles, devem persistir.

De qualquer forma, os futuros do café arábica na bolsa ICE, usada para precificar o café físico em todo o mundo, atingiram um recorde de 3,5555 dólares por libra-peso mais cedo, elevando os ganhos do ano para quase 10%.

Eles fecharam em alta de 0,5%, a 3,492 dólares por libra-peso, enquanto os futuros do café robusta, uma variedade geralmente mais barata usada principalmente para fazer café instantâneo, caíram 1,5%, para 5,460 dólares a tonelada.

No caso de outras soft commodities negociadas, o açúcar bruto subiu 0,8%, para 19,17 centavos de dólar por libra-peso, enquanto o açúcar branco ganhou 1,8%, para 507,00 dólares a tonelada.

O cacau em Londres caiu 1,4%, para 9.055 libras por tonelada, enquanto o cacau em Nova York caiu 1,7%, para 11.219 dólares por tonelada.

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