As Cidades Mais Felizes, Ricas e Inteligentes do Mundo

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Diversos relatórios podem auxiliar na escolha de novas cidades para conhecer. Alguns analisam os destinos mais ricos e inteligentes; outros apontam os países mais felizes do mundo e os que oferecem melhor equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. A seguir, um panorama dos lugares mais felizes, ricos e inteligentes do mundo, com base em relatórios recentes da Organização das Nações Unidas (ONU), Henley & Partners, entre outros.

Alguns destinos atendem a mais de um desses critérios. A Alemanha, por exemplo, ocupa a 22ª posição em felicidade, enquanto Berlim está em 5º lugar como cidade inteligente e figura entre as 10 melhores em equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.

Ainda na Europa, Dinamarca, Islândia, Finlândia, Noruega, Suécia e Países Baixos estão entre os 10 primeiros no quesito equilíbrio entre trabalho e vida pessoal e nas cinco primeiras posições em felicidade, segundo o Relatório de Felicidade da ONU. Oslo e Copenhague também aparecem entre as 10 cidades mais inteligentes.

A Nova Zelândia apresenta altos índices de felicidade autorreferida (12º lugar) e lidera o ranking de equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. Recentemente, o país lançou um programa de vistos de trabalho de longo prazo e flexibilizou as regras do seu programa de passaporte dourado, facilitando a permanência e o trabalho de estrangeiros.

As cidades mais ricas do mundo, segundo a Henley & Partners

De acordo com o World’s Wealthiest Cities Report 2025, da Henley & Partners, quatro cidades dos Estados Unidos estão entre as 10 mais ricas do mundo.

Nova York lidera a lista, com quase 400 mil milionários e 66 bilionários. Em seguida, aparecem a região da Baía de São Francisco, Tóquio, Singapura e Los Angeles. Londres ocupa o 6º lugar, com 215.700 milionários e 33 bilionários, enquanto Paris conta com 22 bilionários. Hong Kong, Sydney e Chicago completam o top 10.

As cidades mais inteligentes do mundo, segundo a IESE

Alguns buscam locais que sejam tanto ricos quanto inteligentes.

O IESE Cities in Motion Index 2025 avaliou 183 cidades em 92 países, com base em nove áreas principais: desempenho econômico, tecnologia, meio ambiente, perfil internacional, qualidade do capital humano, governança, planejamento urbano, mobilidade e coesão social.

Cinco das 10 primeiras colocadas são europeias: Londres (1º), Paris (3º), Berlim (5º), Copenhague (7º) e Oslo (8º). Três estão nos Estados Unidos: Nova York (2º), Washington (6º) e São Francisco (10º). Tóquio ocupa o 4º lugar, e Singapura o 9º. Londres lidera em capital humano e perfil internacional, mas está em 20º lugar em coesão social, 34º em meio ambiente e 37º em tecnologia.

Nova York lidera em economia, é a segunda em perfil internacional e também se destaca em capital humano (4º), planejamento urbano (5º) e mobilidade (3º). No entanto, apresenta baixo desempenho em coesão social (127º) e meio ambiente (100º). O relatório aponta que esse contraste “reflete uma tendência mais ampla entre as cidades dos EUA, que dominam em força econômica, mas têm pontuação baixa em coesão social e sustentabilidade ambiental”.

Na terceira edição do relatório, Edimburgo se destaca em coesão social por adotar tecnologias que reduzem a exclusão digital. Reykjavik lidera em meio ambiente, Berna em governança, Tóquio em planejamento urbano, Hong Kong em tecnologia e Pequim em mobilidade.

Cidades com bom equilíbrio entre vida profissional e pessoal

O Global Work-Life Balance Index 2024, elaborado pela empresa de tecnologia de RH Remote, considera fatores como férias anuais obrigatórias, pagamento durante licenças médicas e políticas de licença parental em diversos países.

Wellington, na Nova Zelândia, ficou em primeiro lugar com 32 dias de férias legais por ano, além de atributos como o sistema de saúde universal — algo presente na maioria dos 10 primeiros colocados. Dublin, Bruxelas, Copenhague e Ottawa completam o top 5. Berlim, Helsinque (Finlândia), Canberra (Austrália), Oslo (Noruega) e Madri também estão entre as 10. Esses países apresentam bons resultados no Índice Global de Segurança, bem como em salário mínimo, benefícios para cuidados infantis e inclusão de pessoas LGBTQ+ no ambiente de trabalho.

Os países mais felizes do mundo, segundo a ONU

Antes de escolher um destino, pode ser útil considerar os países mais felizes do mundo. No Dia Internacional da Felicidade (20 de março), a ONU divulgou seu World Happiness Report anual.

O relatório de 2025 avaliou a felicidade de 147 países com base em diversos critérios, destacando o aumento de atos benevolentes durante a pandemia. Esses atos se mantiveram, resultando em uma elevação de 10% na gentileza social em relação ao período anterior à Covid-19.

Segundo os dados da ONU, a Finlândia é o país mais feliz do mundo, seguida por Dinamarca, Islândia, Suécia e Países Baixos. Esses países apresentam altos níveis de felicidade autorreferida. A Nova Zelândia está em 12º lugar, a Irlanda em 15º, o Canadá em 18º e a Alemanha em 22º. O Reino Unido ocupa a 23ª posição, e os Estados Unidos, a 24ª. A França está em 33º lugar.

Desde 2012, a posição dos Estados Unidos nesse ranking tem se mantido estável ou em queda, alcançando agora o menor nível desde o início do estudo. Segundo a Condé Nast Traveler, o país é um dos que apresentam altas taxas de “mortes por desespero” — mortes por suicídio ou abuso de substâncias —, com tendência de crescimento.

Outros fatores: clima e sol

Para quem considera o clima, o site de viagens Holidu aponta que as cinco cidades mais ensolaradas da Europa estão na Espanha: Cartagena, Alicante, Málaga, Múrcia e Granada, todas com mais de 273 horas de sol por mês. Na França, Marselha e Nice estão entre as 15 primeiras.

Assim, ao escolher um novo lugar para morar ou passar uma temporada, vale considerar mais do que apenas a riqueza. Cidades como Berlim, Oslo e Copenhague se destacam por sua infraestrutura inteligente, qualidade de vida e índices de felicidade. Países como Nova Zelândia e Finlândia mantêm desempenho consistente, equilibrando oportunidades econômicas com bem-estar social e políticas generosas de trabalho. Alguns destinos se sobressaem por oferecer uma combinação entre prosperidade, inovação e bem-estar coletivo.

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