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A Argentina anunciou nesta quarta-feira (5) que sairá da Organização Mundial da Saúde (OMS). A decisão se dá após decreto de Donald Trump, no mês passado, de retirar os Estados Unidos da agência global de saúde.
Manuel Adorni, porta-voz da presidência argentina, afirmou que o presidente Javier Milei instruiu o ministro das Relações Exteriores, Gerardo Werthein, a formalizar a retirada do país da organização. Segundo ele, a decisão se baseia em “diferenças sobre a gestão sanitária”, principalmente durante a pandemia da Covid-19.
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O governo argentino destacou que a saída da OMS não implica perda de financiamento, já que o país não recebe recursos da entidade para sua administração sanitária. Pelo contrário, segundo Adorni, a medida daria “maior flexibilidade” para a implementação de políticas ajustadas às necessidades nacionais.
EUA e OMS
Milei e Argentina seguem os passos dos Estados Unidos. Até a decisão de Donald Trump, o país era, de longe, o maior financiador da OMS, contribuindo com cerca de 18% de seu financiamento geral. O orçamento bienal mais recente da OMS, para 2024-2025, foi de US$ 6,8 bilhões.
Trump disse à multidão em Las Vegas que estava insatisfeito com o fato de os EUA pagarem mais para a OMS do que a China, que tem uma população muito maior.
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