Nesta segunda-feira (5), o Ibovespa teve uma leve alta de 0,17% e fechou aos 112.692,32 pontos, totalizando um volume financeiro de R$ 17 bilhões. O mercado foi influenciado pela Petrobras (PETR4), que subiu 1,07% após a Arábia Saudita, maior exportadora de petróleo do mundo, prometer cortar a produção em mais 1 milhão de barris por dia a partir de julho na última reunião da Opep+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).
No Boletim Focus desta semana, a estimativa do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em 2023 subiu a 1,68%, ante 1,26% na semana anterior. A melhora se dá depois que o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística) divulgou que o PIB expandiu 1,9% no primeiro trimestre na comparação com os três meses anteriores, acima da expectativa, graças ao impulso do setor agrícola.
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Além disso, a pesquisa também mostrou que a projeção da taxa Selic, base para os juros, continua sendo de 12,50% até final de 2023. A estimativa é de que a Selic será mantida no atual nível de 13,75% até agosto, e reduzida em 0,5 ponto percentual na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) que acontecerá em setembro, contra 0,25 ponto estimado antes.
As projeções do IPCA, principal termômetro para a inflação, foi de 5,69% para este ano, ante 5,71% no levantamento anterior. O centro da meta oficial para a inflação em 2023 é de 3,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta segunda-feira (5) que a inflação está melhorando, mas ainda de forma “bastante lenta”, principalmente no caso dos núcleos.
Destaques do dia
Liderando as altas, a CVC (CVCB3) subiu 10,83% a R$ 3,99 após a operadora de turismo eleger na última sexta-feira (2) Fábio Godinho como seu novo presidente-executivo, além de anunciar um acordo com Guilherme Paulus, fundador da empresa, para um potencial aporte de R$ 75 milhões.
Na ponta negativa, os papéis da Eneva (ENEV3) e da Assai (ASAI3) recuaram, respectivamente, 4,01% a R$ 11,48 e 2,96% a R$ 11,16.
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No exterior
Nos Estados Unidos, os principais índices de Wall Street caíram após a forte alta do pregão de sexta-feira (2), com os investidores avaliando as chances de o Federal Reserve (Fed) interromper os aumentos da taxa de juros em sua próxima reunião de política monetária.
Segundo Idean Alves, da Ação Brasil Investimentos: “Aumentam as apostas de que o FED fará a manutenção da taxa de juros na banda atual de 5% a 5,25% por ano, o que deve seguir pressionando a economia real por conta do medo de desaceleração econômica”.
Na Europa, os índices acionários caíram com os dados fracos sobre a atividade empresarial nos Estados Unidos provocando temores de uma desaceleração econômica, ofuscando ganhos nos papéis de telecomunicações.
Na Ásia, as ações blue chips da China caíram, com as tensões sino-americanas ofuscando o otimismo de uma pesquisa do setor privado que mostrou que a atividade de serviços na segunda maior economia do mundo acelerou no mês passado.
(Com Reuters)
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