C-Suite: Gustavo Aguiar é o novo Chief Revenue Office (CRO) da Tembici

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Gustavo Aguiar assumiu como o novo Chief Revenue Office (CRO) da Tembici. Ele compartilha aprendizados da sua carreira e suas expectativas para a empresa.

O C-Suite dessa quinzena traz movimentações de cargos nas áreas de recursos humanos, operações, marketing, negócios e tecnologia. A OLX Brasil conta com dois reforços em seu corpo de executivos. Rafael Constantinou assume a posição de Vice-Presidente de Marketing e Christiane Berlick, executiva com mais de 20 anos de mercado, agora comanda o setor de recursos humanos da empresa. Na Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), Daniel Marrocos Camposilvan será o novo Diretor do Negócio Energia a partir do dia 1º de fevereiro. A recém-chegada no Brasil, Swile, contratou Júlio Brito como líder da operação no país. Na empresa chilena-brasileira de vinhos Veroni Wine, a movimentação ocorreu no principal cargo executivo. Agora, Livia Marques deixou o cargo de COO para assumir CEO. Já na Clicksign, Raquel Trindade assume o cargo de CBO. As movimentações da quinzena também incluem Ronaldo Simon Ferreira, que é o novo Diretor de Controles Internos e Gestão de Riscos na Brasilprev, e Fernanda Weiden, que assume como CTO na VTEX. A Blue3 também conta com um novo executivo de alto escalão. Wagner Vieira agora responde como o CEO da empresa de investimentos credenciada pela XP. Por fim, na Bedu.Tech, dois novos executivos entram para reforçar o quadro executivo da empresa. Roberto Oguna ocupa a cadeira de diretor-geral e Daniel Theodoro é o novo diretor de pré-vendas.

Nesta edição, o C-Suite conversou com Gustavo Aguiar, novo Chief Revenue Office (CRO) da Tembici, startup de mobilidade especializada em locação de bicicletas em grandes centros, parceira do Itaú Unibanco e iFood. Em setembro do ano passado, a empresa, que já opera em Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Recife, Porto Alegre e Brasília, além de Santiago, no Chile, e Buenos Aires, na Argentina, recebeu um aporte de R$ 430 milhões da Crescera Capital. O montante foi destinado para a expansão e contratação de novas lideranças. Egresso da 99, onde atuava como diretor de marketing e growth, e anteriormente da J&J, onde liderava a área de marketing e transformação digital, Aguiar tem como desafio ampliar parcerias, aumentar a base de clientes e, sobretudo, melhorar o nível de engajamento dos usuários para com os serviços da startup.

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Leia, a seguir, alguns ensinamentos que Gustavo Aguiar tirou de suas movimentações passando por marketing, growth e agora receitas:

Forbes: Sua trajetória passa pelo marketing, growth e agora a área de receitas, o que um profissional C-Level precisa para conseguir a adaptação cada vez mais necessária das transições de áreas?

Gustavo Aguiar: Desde cedo na carreira me identifiquei com líderes e organizações que tinham uma clara inclinação para o novo. Aprendi a olhar para oportunidades e dificuldades com uma visão lateral, buscando soluções integradas que, para gerar resultados impactantes, pediam a colaboração de mais de uma área. Para romper barreiras de crescimento e dar saltos de escala precisamos seguir aprendendo a fluir tanto entre áreas e gerações das corporações, como na conexão verdadeira e sustentável com nossas comunidades.

F: Dentro das três verticais que você atuou e atua (marketing, growth e revenue) o que há de similaridades e diferenças no papel que essas áreas e conceitos desenvolvem dentro das empresas?

GA:  As três verticais são universos que, historicamente, vivem vidas separadas em muitas organizações, mas que fazem parte de um mesmo ecossistema interdependente e de profunda conexão com o consumidor. Durante meu processo de entrada na empresa, conversei muito sobre esse tópico com o Tomás e o Maurício, fundadores da Tembici, e com meus pares do board. Nossa visão está muito alinhada em como o equilíbrio na conexão e integração de nossos públicos, consumidores e patrocinadores, é fundamental para geração de receita sustentável. Marketing, Comunicação, Growth e Comercial são nossos pontos de entrada na construção da percepção de valor do negócio. Nossa equipe de Revenue conecta verticais comprometidas com metas para servir as unidades de negócio, acelerando oportunidades e fomentando alternativas para que os times da operação possam garantir a melhor experiência para nossos públicos.

F: O que muda estar em uma startup em comparação a grandes empresas de legado do ponto de vista de cultura e método de trabalho?

GA: Falamos muito em growth mindset, lifelong learning e metodologias para adoção de novas tecnologias e conceitos.  Cruzar a ponte dos playbooks para realmente encarar o desconhecido, reconectar com os vários universos de ação e as diferentes gerações dos times e consumidores exige escuta ativa, dedicação e atitude colaborativa. Precisamos agir para evoluir dos modelos em silos herméticos e hierárquicos para ações interconectadas e sustentáveis. O momento de scale up e hiper learning que vivemos é fertil para aproveitar a diversidade de um grupo com profissionais seniors e a potência dos novos talentos. Essa nova dinâmica menos hierárquica e super colaborativa permite mais liberdade para testes e aprendizagem, trazendo otimizações, eficiências e resultados em escala aceleradíssima.

F: Falando de TemBici quais as premissas e desafios que você encontra nessa nova fase e o que te atraiu para atuar neste segmento?

GA: Na Tembici encontrei o equilíbrio entre um negócio com crescimento exponencial e relevância sustentável, com um dos ambientes mais colaborativos e dinâmicos que já conheci. Aqui, propósito e objetivos de negócios andam naturalmente de mãos dadas, potencializando crescimento e desenvolvimento de soluções com impacto para temas importantes, como micromobilidade, last mile e sustentabilidade urbana.










 

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