Na Expectativa por Posse de Trump, Dólar e Bolsa Sobem Nesta Sexta-feira

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Em sessão marcada pela expectativa antes da posse do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o dólar oscilou entre altas e baixas nesta sexta-feira e encerrou o dia próximo da estabilidade, na faixa dos R$ 6,06, ainda que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tenha defendido que a divisa esteja “cara” para os fundamentos do país.

O dólar à vista fechou em leve alta de 0,16%, aos R$ 6,0650 reais. Na semana, porém, a moeda acumulou baixa de 0,62%. O Ibovespa, no entanto, reagiu positivamente, fechando em alta de 0,92%, aos 122.350 pontos. Nos últimos cinco pregões, o ganho acumulado foi de 2,94%. 

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Pela manhã o dólar registrou volatilidade maior ante o real, com investidores se preparando para a posse de Trump, na segunda-feira, e repercutindo alguns números da economia chinesa e dos EUA.

O Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 5,4% no quarto trimestre de 2024, ante o mesmo período do ano anterior, superando a projeção de 5,0% em pesquisa da Reuters. No acumulado do ano passado, o crescimento chinês atingiu a meta de 5% do governo.

Nos EUA, a produção manufatureira aumentou 0,6% em dezembro, após ganho revisado para cima de 0,4% em novembro, informou o Federal Reserve durante a manhã. Economistas consultados pela Reuters previam aumento de 0,2%, após alta de 0,2% relatada anteriormente.

Profissionais ouvidos pela Reuters pontuaram, no entanto, que não havia gatilhos fortes para o dólar se firmar em nenhuma direção. Durante a tarde isso ficou ainda mais claro, quando as cotações se mantiveram próximas da estabilidade e a liquidez foi reduzida, com boa parte dos agentes apenas esperando a sexta-feira terminar.

Embora a segunda-feira possa ser importante para os ativos globais, em função da posse de Trump, o dia também será coincidentemente de feriado nos Estados Unidos (Dia de Martin Luther King), o que manterá a bolsa norte-americana fechada, reduzindo a liquidez também nos mercados de câmbio em todo o mundo.

Entre os agentes do mercado, uma das avaliações é de que, dependendo das medidas a serem adotadas no início do governo Trump — se mais ou menos inflacionárias para os Estados Unidos –, os Treasuries tendem a passar por ajustes mais fortes, assim como o dólar, com reflexos também para as cotações no Brasil.

Durante a tarde desta sexta, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pontuou durante entrevista à CNN Brasil que a cotação do dólar depende de algumas variáveis — inclusive da geopolítica internacional — que não estão sob o controle do governo.

Ao mesmo tempo, defendeu que um dólar acima de R$ 6,00  é caro, considerando os fundamentos do país.

“Se eu dissesse que hoje eu compraria o dólar a R$ 6? Não, eu não compraria acima de R$ 5,70”, afirmou o ministro. “Na minha opinião, qualquer coisa acima de 5,70 é caro para os fundamentos da economia brasileira hoje.”

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