Dólar Cai e Bolsa Sobe Mais de 1% com “Trump Bonzinho” em Relação Às Tarifas

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Desde que Donald Trump saiu vitorioso da corrida presidencial, algumas de suas declarações assombram o mercado financeiro. Talvez a declaração com maior peso seja sobre a sua vontade de impor tarifas altíssimas para países como China, Canadá e México. 

A medida protecionista tem grandes chances de pressionar a inflação americana e mudar a trajetória dos juros nos Estados Unidos. Por isso, o mercado reagiu de forma positiva à possibilidade de que a política tarifária de Trump seja mais branda do que as promessas feitas durante a campanha. 

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De acordo com o The Washington Post, alguns assessores de Trump teriam sinalizado que as tarifas não seriam aplicadas a todos os produtos, mas apenas importações considerados críticos para a segurança nacional ou econômica dos Estados Unidos. 

Apesar de, ao longo do dia, Trump declarar que a reportagem está errada e afirmar que se trata de “mais um exemplo de ‘fake news’” sobre os seus planos, a bolsa e o câmbio responderam de forma positiva à possibilidade. 

Nos Estados Unidos, o Dow Jones foi o único a encerrar o dia no vermelho — pressionado pela queda do petróleo —, mas a queda foi leve, de 0,04%. Enquanto isso, o S&P 500 e o Nasdaq avançaram 0,58% e 1,25%, respectivamente. 

No Brasil, o Ibovespa fechou em alta de 1,26%, aos 120.021 pontos. . O dólar à vista recuou 1,11%, aos R$ 6,1143. Vale ressaltar que o pregão desta segunda-feira (06) é o primeiro após a pausa para as festas de fim de ano, reestabelecendo um nível maior de liquidez para os negócios. 

Noticiário corporativo

Apesar de ter um 2024 com grandes perdas na bolsa, a Azul e a Gol foram os grandes destaques deste pregão. Na sexta-feira, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) informou que o governo fechou acordos com as empresas para reduzir a dívida das companhias com a União. O “desconto” aplicado foi de cerca de  R$ 5,8 bilhões, com o pagamento em 120 parcelas. 

A notícia fez com que as duas companhias — que vem tentando ao longo dos últimos meses renegociar as suas dívidas — saltassem na bolsa, com altas superiores a 10%. 

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