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A Companhia Energética De Minas Gerais (Cemig) comunicou ao mercado nesta quinta-feira (14) que foi notificada pelo governo de Minas Gerais sobre a sua intenção de privatização por meio de um projeto de lei. O comunicado chegou à companhia por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, após o governo estadual protocolar na Assembleia Legislativa do estado um PLque contempla medidas para desestatizar a Cemig.
Atualmente, o Executivo mineiro é o acionista controlador da Cemig.
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A empresa tem capital aberto, com ações negociadas nas bolsas de valores de São Paulo, Nova Iorque e Madri. O comunicado sobre a privatização é assinado pelo vice-presidente de finanças e de relações com investidores, Leonardo George de Magalhães.
O movimento de privatização vai na esteira de duas operações bem-sucedidas nos últimos anos: a da Eletrobras e da Sabesp.
A intenção de privatizar a Cemig vem sendo ventilada desde o primeiro governo de Zema, mas enfrenta forte resistência na Assembleia Legislativa mineira.
O projeto apresentado ao legislativo visa que o governo estadual ceda parte de seu poder acionário, porém continue como acionista referência e com poder de veto. No mesmo modelo usado, por exemplo, na privatização da mineradora Vale. Em conversa com jornalistas, o vice-governador, Professor Mateus (Novo), explicou que o plano é transformar a empresa em uma corporation para que ela ganhe velocidade de crescimento.
Mateus reafirmou os planos do governo mineiro de federalizar a Cemig. O executivo estadual quer que a federalização da companhia sirva para abater valores da dívida do estado com a União.
Copasa também será privatizada
Por fim, o vice-governador também apresentou um projeto para a desestatização da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa). Porém, neste caso o governo passaria a operação totalmente para uma empresa privada. O comprador deverá assumir compromissos de investimento para estar dentro das exigências do Marco Legal do Saneamento.
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