Além do trilhão: os momentos cruciais da Apple em 2022

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James D. Morgan/Getty Images

O iPhone 12, da Apple, foi o smartphone mais vendido em 2021, de acordo com a International Data Corporation (IDC) (Crédito: Getty Images)

A confirmação, na noite desta segunda-feira, (3), de que a Apple é a primeira empresa dos EUA a atingir US$ 3 trilhões em valor de mercado, graças à confiança dos investidores de que a fabricante do iPhone continuará lançando produtos mais vendidos à medida que explora novos mercados, como carros automatizados e metaverso, dá apenas um sinal de um ano que pode ser histórico e bem agitado para a marca.

Na última semana de dezembro, a Forbes repercutiu os vazamentos sobre o design e as especificações do iPhone 14, que será lançado neste 2022. As informações divulgadas pelo site The Elec deram conta de que a Apple aposta em mais ousadia em relação ao seu próximo grande lançamento.

Porém, antes de marcar um novo momento de sua história, os desafios da companhia em 2022 não são poucos. Eles incluem a implantação de novos serviços como o kit de reparo, anunciado em novembro, o que traz perspectivas, mas também a tarefa de incentivar os consumidores a aderir, de fato, à inovação. Existe também em curso uma crise global de escassez de chips que afeta diretamente o resultado das empresas de tecnologia, principalmente as fabricantes de smartphones.

Em outubro, ao divulgar seus resultados do quatro trimestre, que apontaram aumento de 29% de receita em relação ao mesmo período de 2020, a empresa indicou que, apesar do cenário positivo à época, a escassez de chips teve um impacto muito maior do que o esperado. Naquele mesmo mês, fontes ouvidas pela Bloomberg apontavam que a empresa reduziria em até 10 milhões o número total de unidades produzidas do iPhone 13, em 2021, por conta da falta de componentes.

“Nosso recorde nos resultados do trimestre de setembro finalizou um ano fiscal de crescimento sólido de dois dígitos, durante o qual estabelecemos novos patamares de receitas em todos os segmentos geográficos e categorias de produtos, apesar da incerteza contínua no macroambiente”, disse Luca Maestri, CFO da Apple, na divulgação dos resultados, em outubro. “A combinação de vendas, fidelidade inigualável dos clientes e força do nosso ecossistema elevou a base de aparelhos ativos para um novo patamar. Durante o trimestre de setembro, retornamos mais de US$ 24 bilhões para nossos investidores, enquanto continuamos a progredir rumo ao nosso objetivo de chegar a uma posição de caixa líquido neutro com o tempo.”

Faça você mesmo, segundo a Apple

Outra novidade importante para a Apple em 2022, que passa a valer ainda no primeiro semestre é o Self Service Repair, lançado no ano passado. Trata-se de um kit que permitirá realizar reparos na tela, bateria e câmera sem a necessidade de uma assistência técnica. A medida abre uma nova frente de consumo baseada na cultura maker onde os próprios consumidores são responsáveis por alongar a vida útil dos produtos.

Roy Rochlin/Getty Images

Tim Cook, CEO da Apple, e o foco em redução na emissão de carbono (Crédito: Getty Images)

Foco no Carbono Neutro

Um dos destaques da última fala do líder da companhia durante a divulgação de resultados, também em outubro, foi a meta de continuar reduzindo suas emissões de carbono. “Estamos integrando nossos valores em tudo que fazemos – nos aproximando do nosso objetivo de ser neutro em carbono em toda nossa cadeia de fornecimento e no ciclo de vida dos nossos produtos até 2030, além de ampliar nossa missão para construir um futuro mais justo”, disse Tim Cook, CEO da Apple.

Durante a COP26, em outubro, a Apple anunciou que o número de fornecedores comprometidos em usar 100% de energia limpa mais do que dobrou no último ano, acelerando o progresso rumo ao objetivo de tornar sua cadeia de fornecimento e produtos neutros em emissões até 2030. No total, 175 fornecedores da Apple farão a transição para energias renováveis no prazo estabelecido.

 

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