O Ibovespa opera em queda de 0,50%, a 104.298 pontos, às 14h37 de hoje (3), após abrir em alta de 1% no primeiro pregão do ano. O índice é pressionado pelos setores cíclicos, como varejistas e construtoras, que caem mais de 5% em reação ao cenário macroeconômico do país de altas taxas de juros e inflação.
Entre os destaques negativos desta tarde, estão Cyrela (CYRE3), JHSF (JHSF3) e Alpargatas (ALPA4), que cedem 6,27%, 6,27% e 5,97%, respectivamente.
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Segundo o Boletim Focus desta semana, o PIB (Produto Interno Bruto) deve expandir 0,36% este ano, contra expectativa uma semana antes de crescimento de 0,42%. Por outro lado, o avanço do IPCA permaneceu em 5,03%. Em relação à política monetária, segue a expectativa de que a Selic encerre 2022 a 11,50%.
Novos temores fiscais também pressionam o índice. O deputado federal Ricardo Barros, líder do governo na Câmara, defendeu hoje, em entrevista ao Valor Econômico, a revisão do teto de gastos. Segundo ele, há um “excesso de arrecadação”, mas o teto impede que o governo utilize esses recursos de maneira produtiva.
O político ainda afirmou que uma nova discussão do tema não criaria ruídos no mercado financeiro brasileiro.
A queda consolidada do índice ocorre apesar da alta de ações de bancos – que se recuperam após temores de modificação na tributação do setor não se confirmarem – e de Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4), três tradicionais pilares para o índice. (Com Reuters)
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