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De acordo com um estudo da Frost & Sullivan, os executivos que atuam na América Latina estão focados em três objetivos: melhorar a experiência do cliente, a eficiência do negócio e aumentar as receitas. “Tudo se resume em diminuir as saídas e aumentar as entradas”, afirma Ignacio Perrone, diretor de pesquisa da consultoria, durante uma apresentação na sede da SAP Argentina, em Buenos Aires.
As novas tecnologias caíram como uma luva para as lideranças locais, que adotam cada vez mais aplicações para atingir suas metas. “As prioridades deles são inteligência artificial, machine learning, automação e cloud, sempre voltadas à redução de custos operacionais, otimização de processos e satisfação do cliente”, comenta Perrone.
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Apesar das inúmeras possibilidades impulsionadas pela era da IA, as empresas na América Latina avançam de forma cautelosa. No momento, apenas 12% dos negócios na região contam com múltiplas implementações de inteligência artificial. Companhias com protótipos em estágios iniciais (29%) ou pelo menos uma aplicação (32%) somam 61%.
A dificuldade de avaliar o retorno do investimento (50%) e a segurança dos dados (49%) são exemplos de impeditivos. Por outro lado, a eficiência operacional (62%) e as decisões baseadas em dados (45%) motivam a continuidade do investimento.
Cloud
Outro aspecto relevante do levantamento é a adesão da tecnologia de Cloud por empresas latino-americanas. “60% dos entrevistados disseram que já adotam uma abordagem “Cloud First” para novas aplicações. É um nível comparável ao de outras regiões do mundo”, afirma o diretor de pesquisa da Frost & Sullivan.
Em síntese, a “nuvem” funciona como um “supercomputador” acessível via internet, e possibilita funcionalidades como o armazenamento de grandes quantidades de dados, a conexão de diferentes setores de uma empresa e a própria inteligência artificial.
Por isso, para Ignacio Perrone, “o avanço da nuvem facilita o desenvolvimento de projetos de IA”.
Porém, o custo de “alugar” ou “assinar” esse supercomputador, que é oferecido por gigantes como Google, AWS e Microsoft, é um dos maiores obstáculos para os executivos (36%).
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