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O varejo brasileiro teve uma queda mensal de 2,4% em setembro, a maior retração do ano até agora. O cenário, de acordo com o Índice de Atividade Econômica Stone Varejo, divulgado nesta quinta-feira (9), ainda mostra uma queda de 1,9% no comparativo anual, revertendo a tendência de recuperação vista em trimestres anteriores.
O índice aponta para uma fraqueza generalizada nos oitos segmentos analisados. Os setores de móveis e eletrodomésticos e livros, jornais, revistas e papelaria lideraram as baixas, ambos com recuo de 3,5%, seguidos de perto por tecidos, vestuário e calçados (-3,0%). “O resultado de setembro é o pior do ano para o varejo, refletindo a incerteza e a volatilidade que dominam o cenário econômico”, afirmou Matheus Calvelli, pesquisador econômico da Stone.
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No recorte regional, apenas quatro estados conseguiram escapar do vermelho: Roraima (5%), Amazonas (3,6%), Maranhão (1,8%) e Goiás (0,6%). Já entre as quedas mais expressivas, destacaram-se Ceará (-10%), Mato Grosso do Sul (-7,6%) e Rondônia (-6,4%).
Segundo Calvalli, o índice segue a metodologia de um modelo de indicador econômico desenvolvido pelo Federal Reserve Board (Fed) nos Estados Unidos, oferecendo um panorama detalhado do consumo brasileiro e ajudando a calibrar as expectativas para os próximos meses.
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