Erick Jacquin: “O Brasil me deu tudo o que eu tenho”

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O chef chegou ao Brasil em 1994, aos 30 anos de idade

Era uma manhã chuvosa em São Paulo quando Erick Jacquin chegou ao Brasil pela primeira vez, em 1994. Ele não imaginava que seria definitivo: o chef se instalou no país, assumiu a cozinha do Café Antique, na capital paulista, e mais tarde fundou o restaurante La Brasserie Erick Jacquin, que se tornou um dos mais prestigiados da cidade.

Jacquin também foi um dos primeiros chefs no Brasil a receber o título de Maître Cuisinier de France, concedido pela Associação de Maîtres Cuisiniers da França, em reconhecimento à excelência na culinária francesa fora do país. Além de sua trajetória nos restaurantes, o chef ganhou notoriedade nacional como jurado do programa MasterChef Brasil. Ele também protagoniza o programa Pesadelo na Cozinha, voltado para a reestruturação de restaurantes em dificuldades. Mesmo após o encerramento do La Brasserie, Jacquin continuou a abrir novos empreendimentos gastronômicos, como o Président e o Ça-Va, ambos em São Paulo.

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Foi também no Brasil que Jacquin construiu sua família. Atualmente, ele é casado com Rosangela Menezes, empresária brasileira, com quem oficializou a união em 2015. O casal tem dois filhos gêmeos, Elise e Antoine, nascidos em dezembro de 2018. Além disso, Jacquin também tem um filho mais velho, Edouard, de um relacionamento anterior. Em 2024, o chef celebra seus 30 anos de naturalização brasileira.

Esse marco importante exigiu uma comemoração à altura: na última quarta-feira (18), Jacquin reuniu amigos, familiares e celebridades no MOJO, um bar secreto localizado no Itaim Bibi, em São Paulo. A festa também marcou o lançamento de três produtos assinados pelo chef: o espumante Erick Jacquin por Casa Perini, o vinho gaseificado Demi Panachê Erick Jacquin, e sua própria linha de charutos, além de shows ao vivo de Fafá de Belém e Tony Gordon.

O chef conversou com a Forbes durante a celebração:

Forbes: O que você diria para seu eu de 30 anos atrás?

Erick Jacquin: Eu sequer imaginava, 30 anos atrás, que hoje ainda estaria no Brasil. Não era meu plano. Mas hoje sou muito grato, o Brasil me deu tudo o que eu tenho.

⁠⁠O que espera alcançar nos próximos 30 anos?

Não quero me aposentar. Quero continuar trabalhando, cozinhando, que é o que amo fazer. Quem sabe aos 90 descansar um pouquinho só para terminar a vida com tranquilidade, mas agora não quero me aposentar, não.

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O que mudou na cultura da gastronomia brasileira? E o que essa cultura mudou em você?

Eu aprendo com o Brasil todos os dias. Muito do que sei hoje foi graças à cultura brasileira, que me ensina desde que cheguei e continua me ensinando até hoje.

Qual a principal diferença que notou entre a cultura brasileira e a francesa quando chegou, que mais te assustou, mas aprendeu a gostar?

Eu detestava o jeito das pessoas chegarem encostando, beijando, abraçando… Isso é uma característica do povo brasileiro, né? Muito toque… Eu achava um saco! Hoje em dia, sou eu que agarro as pessoas. E farofa também. Eu não gostava, e agora gosto.

Qual seu prato brasileiro favorito?

Não sei se tenho um favorito, não quero escolher um, mas adoro PF. Gosto dessa parte da cultura brasileira, de pegar o que tem na geladeira, juntar e fazer um prato incrível.

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