CEOs no Rock: como a música influencia a gestão de grandes empresas

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A Clevel Band abriu o show do Barão Vermelho no evento-teste do Rock in Rio

Um grupo de executivos de alto escalão, incluindo Alberto Griselli (CEO da TIM), Ciro Possobom (CEO da Volkswagen Brasil), João Johannpeter (da Gerdau), Luiz Justo (CEO do Rock in Rio) e Zé Ricardo (produtor musical e curador do festival), formou a “The Clevel Band”. A banda, criada especialmente para o evento-teste do Rock in Rio, abriu o show do Barão Vermelho na última quarta-feira (11), misturando música e liderança no icônico palco Sunset.

O nome da banda faz alusão aos altos cargos executivos que iniciam com a letra “C”, de “Chief” (como CEO). A formação do grupo não foi por acaso: composta por executivos de grandes patrocinadores do megaevento, como Volkswagen Brasil e Gerdau, além do CEO do próprio Rock in Rio. No repertório, o público foi presenteado com clássicos do rock, incluindo Another Brick in the Wall (Pink Floyd), Highway to Hell (AC/DC) e Pro Dia Nascer Feliz (Barão Vermelho).

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Em entrevista exclusiva à Forbes, Griselli compartilhou como a música desempenha um papel importante em sua rotina como líder de uma grande empresa: “A música funciona como uma meditação, um hobby que me ajuda a relaxar, a ter momentos em que desligo a mente dos problemas diários e recarrego as energias.” Sobre a continuidade da banda, ele afirma: “É praticamente impossível ser CEO e ‘rockstar’ ao mesmo tempo!”

Confira a entrevista a seguir:

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Alberto Griselli, CEO da Tim, fica nos teclados

Como surgiu a ideia de criar uma banda de rock?

A The Clevel Band nasceu de uma brincadeira que fizemos para o Rock in Rio, aproveitando a paixão pela música de alguns dos executivos das empresas patrocinadoras do evento. Fizemos um ensaio aqui no Rio, numa noite em que nos reunimos, escolhemos o repertório e nos divertimos. O maior desafio foi conciliar as agendas para estarmos todos juntos. Depois disso, fizemos a passagem de som no palco e tocamos no evento-teste! Não posso dizer que houve tanta dedicação assim — é praticamente impossível ser CEO e “rockstar” ao mesmo tempo!

De que maneira sua experiência musical influencia sua abordagem na liderança e na tomada de decisões empresariais?

A música funciona como uma forma de meditação para mim, um hobby que me ajuda a relaxar, a ter momentos de pausa dos desafios diários e a recarregar minhas baterias. É algo que faço em casa, com tranquilidade, e me traz muito bem-estar. A experiência musical me deixa com a mente mais aberta, permitindo-me ser mais criativo e estar preparado para tomar decisões importantes.





Acredita que a criatividade exigida na música impacta a inovação no setor de telecomunicações?

No meu caso, a música demanda mais dedicação do que criatividade. Para ser um bom músico, é preciso empenho e atenção. Isso também é fundamental no ambiente corporativo. Além de inovação e originalidade, são necessários esforço e comprometimento. No meu dia a dia, coloco energia e me dedico para que nossa equipe busque sempre ser melhor.

Que conselhos daria para profissionais que desejam equilibrar uma carreira corporativa exigente com suas paixões pessoais, como a música?

Acredito que o principal é gerenciar bem o tempo, saber priorizar e estar presente em ambos os contextos. No final das contas, cultivar uma paixão fora do trabalho melhora o bem-estar e pode aumentar tanto a produtividade quanto a criatividade no ambiente corporativo. Sabemos que a maior parte do tempo é dedicada ao trabalho, mas, se algo for importante, vale a pena encontrar espaço na agenda e se dedicar.

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