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O astro de “Beetlejuice: os fantasmas se divertem”, Michael Keaton, afirmou que tinha uma condição específica que precisava ser atendida para interpretar seu personagem na tão aguardada sequência do clássico de 1988.

A sequência do filme, nomeada “Os fantasmas ainda se divertem: Beetlejuice Beetlejuice” e dirigida por Tim Burton, estreia nos cinemas nesta quinta (5). Além do retorno de Keaton, o filme traz de volta os membros do elenco original de Beetlejuice: Winona Ryder como Lydia Deetz, Catherine O’Hara como sua madrasta, Delia Deetz, e Jenna Ortega como Astrid Deetz, filha de Lydia. O filme também conta com Willem Dafoe, Monica Bellucci e Justin Theroux.

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Segundo a GQ, o excêntrico personagem bio-exorcista de Keaton teve apenas 17 minutos de tempo em tela no Beetlejuice original. Assim, a condição única de Keaton para o retorno de seu personagem em Beetlejuice 2 foi que ele mantivesse uma presença reduzida, beneficiando o filme como um todo.

“A ideia era: você não pode encher o filme de Beetlejuice, porque isso iria arruiná-lo”, disse Keaton à GQ. “Acho que o personagem Beetlejuice não dirige tanto a história quanto ele fez no primeiro. Ele faz mais parte da trama neste filme, ao contrário do primeiro, onde ele aparecia e conduzia o filme um pouco.”

A sinopse de Beetlejuice 2 diz: “Após uma tragédia familiar, três gerações da família Deetz retornam para casa em Winter River. Ainda assombrada por Beetlejuice, a vida de Lydia vira de cabeça para baixo quando sua filha adolescente, Astrid, acidentalmente abre o portal para o Além.”

Keaton também queria a sensação “feita à mão” do ‘Beetlejuice’ de 1988

Os efeitos visuais no cinema evoluíram muito desde o lançamento de Beetlejuice, em 1988, quando o filme usou  técnicas mais tradicionais, como fantoches e animação em stop-motion.

Afinal, Tim Burton já havia dirigido o clássico curta-metragem animado Vincent e usou animação em stop-motion em sua estreia como diretor em As Grandes Aventuras de Pee-wee. Mais tarde, ele escreveu a história e produziu o clássico de stop-motion O Estranho Mundo de Jack, co-dirigiu A Noiva Cadáver e dirigiu Frankenweenie.

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Em Beetlejuice, alguns personagens ganharam vida por meio de marionetes, enquanto outros — incluindo o enorme verme listrado do filme — foram filmados usando animação em stop-motion.

Keaton não só queria que Burton implementasse essas sensibilidades tradicionais “feitas à mão” em Beetlejuice, como também que o filme tivesse a mesma estética visual do original. Dessa forma, CGI não era uma opção.

“Quando digo feito à mão, é literalmente feito à mão”, disse Keaton. “Isso é realmente difícil de fazer em 2024… Na maioria das vezes, [com CGI] acho que muitas pessoas sentem, subconscientemente, que estão mais distantes do que realmente está acontecendo na tela ou na história. Funciona, claro. Mas acho que, para muitos filmes, não é tão prazeroso.”

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