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Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 chegam ao fim neste domingo (11) deixando como legado um desafio econômico à próxima edição, a ser realizada em Los Angeles (EUA) daqui a quatro anos. Entre as muitas marcas alcançadas pelo evento esportivo neste ano, está o fato de ter sido a edição mais barata dos últimos tempos.
Desde a Olimpíada em Atenas, em 2004, os gastos com os jogos vinham crescendo, até chegar ao recorde de US$ 23,6 bilhões (R$ 134,5 bilhões, na cotação atual) no Rio de Janeiro, em 2016. Já a atual edição, na capital francesa, teve despesas totais de US$ 8,7 bilhões (R$ 49,6 bilhões).
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O montante é o menor desde os Jogos Olímpicos em Pequim, em 2008, quando os gastos somaram US$ 8,3 bilhões (R$ 47,3 bilhões). Na edição anterior, em Tóquio, onde a pandemia da covid-19 adiou por um ano a realização dos Jogos, ocorrida em 2021, as despesas totalizaram US$ 13,7 bilhões (R$ 78,1 bilhões).
Os dados são do Council of Foreign Relations (CFR), um think thank dos Estados Unidos. Segundo o estudo, a conta considera despesas com planejamento, organização e realização do evento e das competições, além de alojamento, segurança e transporte dos atletas e do público, bem como bilheteria e patrocínios, entre outros.
O custo dos Jogos Olímpicos*
Barcelona (1992): US$ 11,6 bilhões – R$ 66,1 bilhões
Atlanta (1996): US$ 4,7 bilhões – R$ 26,8 bilhões
Sydney (2000): US$ 5,2 bilhões – R$ 29,6 bilhões
Atenas (2004): US$ 3,1 bilhões – R$ 17,7 bilhões
Pequim (2008): US$ 8,3 bilhões – R$ 47,3 bilhões
Londres (2012): US$ 16,8 bilhões – R$ 95,8 bilhões
Rio de Janeiro (2016): US$ 23,6 bilhões – R$ 134,5 bilhões
Tóquio (2021): US$ 13,7 bilhões – R$ 78,1 bilhões
Paris (2024): 8,7 bilhões – R$ 49,6 bilhões
*Fonte CRF, em valores corrigidos pela inflação
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