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Rebeca Andrade é a mulher com mais medalhas na história do Brasil em Jogos Olímpicos. A atleta igualou o recorde dos velejadores brasileiros Robert Scheidt e Torben Grael, cada um com cinco medalhas – e ainda pode superar esse feito, tornando-se a maior medalhista olímpica do país.
A ginasta de 25 anos conquistou três medalhas na Olimpíada de Paris (duas pratas, no individual geral e no salto, e um bronze na disputa por equipes) até agora, e ainda vai disputar duas finais nesta segunda-feira (5): a trave e o solo.
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Mas além da medalha, os atletas brasileiros recebem do COB (Comitê Olímpico Brasileiro) um prêmio em dinheiro. Com as três medalhas, Rebeca já garantiu R$ 476 mil. Cada prata no individual vale R$ 210 mil e o bronze por equipe, R$ 280 mil (R$ 56 mil para cada uma das cinco atletas).
Com as próximas duas competições, a ginasta pode levar para casa até R$ 1,17 milhão (se conquistar dois ouros, que valem R$ 350 mil cada).
Patrocínios
O sucesso de Rebeca na ginástica se reflete nas suas redes. A cada competição, o número de seguidores da ginasta no Instagram cresce exponencialmente. Até o domingo (8), antes das finais da trave e do solo, são 7,6 milhões de seguidores.
Essa popularidade também se converte em ganhos para a atleta-influencer, que fechou contratos com marcas como Havaianas, Volvo e Parmalat durante os Jogos Olímpicos, além de já ter feito publicidade para Adidas e Bradesco.
E os ganhos de Simone Biles?
É comum que os patrimônios de grandes atletas estejam atrelados principalmente aos seus patrocínios. Maior medalhista da ginástica, a americana Simone Biles ganhou US$ 7,1 milhões (R$ 40,7 milhões) no ano passado, segundo estimativas da Forbes. Mas apenas US$ 100 mil vêm diretamente da ginástica, e o restante de contratos milionários com marcas como Visa, a empresa de roupas de ginástica GK Elite e a marca de roupas esportivas Athleta.
Simone Biles tem no currículo sete medalhas de ouro em Olimpíadas – quatro conquistadas na Rio-2016 e outras três em Paris, por equipes, no individual geral e no salto.
Cada comitê olímpico estabelece os valores pagos aos seus atletas. No caso de Biles já garantiu US$ 112,5 mil em Paris – cada medalha de ouro para os EUA vale US$ 37,5 mil (R$ 215 mil). Ou seja, menos do que o Brasil paga a seus atletas.
Se vencer as próximas duas disputas, na trave e no solo, Biles pode terminar sua temporada em Paris com US$ 187,5 mil (R$ 1 milhão).
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