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Para acompanhar um jantar no inverno ou um dia de praia no verão, o vinho está cada vez mais presente nos momentos despretensiosos dos brasileiros. Não por acaso, o boom dos wine bars está em seu auge, com a missão de democratizar o mundo da bebida. No entanto, existe um mercado que vai totalmente na contramão: o de vinhos raros e luxuosos, com safras especiais que alcançam preços exorbitantes – e que, além do sabor, contam histórias curiosas. Que tal beber um vinho que foi encontrado em um naufrágio, por exemplo? Ele existe e custa quase R$ 1,5 milhão.
Mas o que explica um rótulo chegar a tais valores? “Como em qualquer área, o mais alto grau de qualidade de um vinho, torna-se um objeto de desejo. Diante disso, a Lei da Escassez predomina”, explica Juliana Carani, head sommelière do restaurante Tuju, onde cuida de uma adega de mil rótulos – entre eles, raridades que passam dos R$ 90 mil, como o La Tache Grand Cru Monopole de 1990.
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“O preço é o mercado quem determina, muitas vezes influenciado por diversos fatores que não somente a qualidade”, diz ela. Nessa lista de razões, até o valor do hectare conta: a região na Côte de Beaune na Borgonha, por exemplo, que produz o famoso Grand Cru “Montrachet”, um hectare pode chegar a 23 milhões de euros, ou até mais.
As condições de clima também têm influência. “Mudanças climáticas recentes, que podem ocasionar de geadas a estresses hídricos excessivos e doenças no vinhedo, fazem com que as produções (que já são limitadas), tornem-se ainda menores, fazendo com que o preço aumente ainda mais”, explica a especialista. Entram nessa lista produtores famosos e reconhecidos, como Romanée Conti, Leflaive, Leroy, Rousseau, Margaux, Latour e Lafite, entre tantos outros.
O perfil do público que aprecia esse tipo de vinho, por enquanto, é nichado, mas ele existe, afirma Carani: “São apaixonados por vinho, e claro, com uma condição financeira que se enquadra em um público AAA. Alguns compram pelo status que consumir essas garrafas proporciona, mas em geral apreciam de fato as nuances que essas bebidas atingem. Como diria Décio Pignatari, “para se conhecer uma área deve-se conhecer o seu mais alto grau’”.
Quer conhecer um pouco mais desse mundo? A Forbes fez uma seleção de 7 dos vinhos mais caros do mundo. Confira a seguir:
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