A Warner Bros. Discovery (WBD), conglomerado de mídia avaliado em mais de 17 bilhões de dólares, é responsável por gigantes do entretenimento mundial, como a Warner Bros. Pictures, Lions Gate Entertainment, HBO e a plataforma de streaming Max, além de canais de televisão como Discovery, Animal Planet e Cartoon Network.
No Brasil, a empresa já investiu em produções infantis, séries, documentários e reality shows — e a meta é continuar. “Nesse momento, temos mais de 60 projetos em desenvolvimento no Brasil. Inclusive, Beleza Fatal e Dona Beja, duas novelas produzidas pela WBD, estão finalizadas e com estreia marcada para o início de 2025”, conta Vera Buzanello, country manager da companhia no país.
Todos esses produtos estarão disponíveis na Max (antiga HBO Max), plataforma de streaming reformulada para atender novas demandas dos usuários. “O lançamento da Max foi um sucesso e não tivemos praticamente nenhum incidente. A nova plataforma foi pensada para melhorar a navegabilidade e a busca, pois, quando se tem 37 mil horas de conteúdo, a dificuldade é fazer isso chegar ao público”, comenta Buzanello sobre a mudança.
No entanto, em um mercado cada vez mais competitivo, onde até mesmo gigantes falham, como é possível manter a operação? Para Vera, o segredo é a combinação de dados e curadoria. “Entender de streaming é necessário para trazer informações, navegabilidade, acessibilidade, personalização, mas por outro lado nós temos os curadores, pessoas que entendem muito do assunto, o que é essencial.”
“Nosso diferencial é a experiência de programar conteúdo em diversas plataformas. A gente entende de audiência. Então, assim, quando você olha para o ecossistema da WBD, você vê que nosso conhecimento não se baseia no streaming”, complementa.
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Durante o Rio2C, maior evento de criatividade da América Larina, a Warner Bros. Discovery também anunciou a primeira edição brasileira do programa de Diversidade, Equidade e Inclusão da empresa, o WBD Access para Narrativas Negras Não Contadas. Esta é a primeira edição do programa fora do Reino Unido, onde já foram realizadas duas edições.
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“Esse é um projeto maravilhoso, algo que faz a diferença no Brasil. No final, três curtas encabeçados por pessoas negras serão produzidos por nós, porque apreciamos a cultura brasileira e queremos exportá-la. Eu tenho muito orgulho disso” finaliza Vera Buzanello.
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