Conselho do Banco Mundial concorda em abrigar fundo de “perdas e danos” por mudanças climáticas

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Reuters

Foto com drone mostra veículos parcialmente submersos em um pátio do departamento estadual de trânsito, em Eldorado do Sul (RS)

O conselho do Banco Mundial aprovou nesta terça-feira um plano para que a instituição abrigue interinamente um fundo que fornecerá apoio financeiro aos países em desenvolvimento afetados pelas mudanças climáticas.

Os países ricos estavam preocupados com o fato de que a criação de um fundo para ajudar a cobrir o impacto de eventos climáticos extremos, como enchentes e secas, significaria que teriam assumido a responsabilidade por causar danos ao clima com suas emissões de carbono.

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Ainda assim, um fundo de “perdas e danos” foi acordado em princípio na COP27, em 2022, após anos de debate, e, a partir de 2023, os países começaram a fazer promessas para esse fundo, entre eles a Itália e a Holanda.

Um plano para que o Banco Mundial inicialmente sediasse o fundo foi criticado por alguns países preocupados com o fato de que isso daria aos doadores, incluindo os Estados Unidos, que nomeia o presidente do Banco Mundial, muita influência.

O fundo permanecerá abrigado no Banco Mundial por quatro anos como um fundo intermediário financeiro e o conselho do fundo permanecerá independente do banco, mantendo sua própria estrutura de governança e controle sobre as decisões de financiamento, afirmou a instituição.

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