As vendas de imóveis residenciais subiram no primeiro trimestre na comparação com o mesmo período do ano anterior. Isso, refletiu efeitos no programa habitacional do governo federal, enquanto os lançamentos recuaram, mostraram dados divulgados nesta segunda-feira (27) pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic).
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O aumento nas vendas no período foi de 6% versus o primeiro trimestre do ano passado, para 81,3 mil unidades, impulsionado pelos resultados do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), de acordo com a entidade. Além disso, os lançamentos caíram 9,6% na mesma comparação, para 56,4 mil unidades, afetados em parte por uma “demora excessiva para novos licenciamentos”.
Na base trimestral, tanto vendas (-4,2%) quanto lançamentos (-39,1%) registraram queda. No acumulado de 12 meses, as vendas de imóveis residenciais no país subiram 3,9% no trimestre encerrado em março, para 331,3 mil unidades, e os lançamentos recuaram 6,8%, para 299,4 mil, segundo os dados da Cbic.
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“O mercado segue forte e aderente”, afirmou a entidade, ressaltando que há demanda para os imóveis lançados. Apenas no segmento do MCMV, a alta anual nas vendas foi de 21,3%, para 31,4 mil unidades, e em lançamentos marcou 24,7%, a 26,4 mil.
Para a Cbic, o avanço de unidades residenciais vendidas no país na base anual é um “bom sinal para o restante do ano”, uma vez que os demais trimestres costumam concentrar mais vendas.
Considerando a média de vendas dos últimos 12 meses, se não houver novos lançamentos, a oferta final de residências do MCMV se esgotaria em 8 meses, de acordo com o estudo da entidade.
Os dados foram obtidos em pesquisa da Cbic em 220 cidades brasileiras, que incluíram capitais e regiões metropolitanas, além de praças intermediárias.
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