A estimativa de produção de milho 2023/24 da Argentina caiu para 46,5 milhões de toneladas, de 49,5 milhões de toneladas estimadas anteriormente, devido aos danos causados pela cigarrinha, inseto vetor de doenças, e ao clima adverso de dois meses atrás, informou a Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BdeC) na quinta-feira.
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O corte vem se somar a outros já feitos pela bolsa de grãos, que no início da temporada, antes do crescimento incomum da população de cigarrinhas, estimou a produção do cereal em um recorde de 56,5 milhões de toneladas.
“Estima-se que a área não colhida (de milho) nas áreas afetadas pela cigarrinha e pelo estresse térmico seja, em média, de 17%”, disse a BdeC em seu relatório semanal de safra, acrescentando que os produtores colheram 22,1% da área total plantada com o cereal.
A cigarrinha é um pequeno inseto que é vetor da doença chamada spiroplasma kunkelii, entre outras.
Isso faria com que a produção de milho da Argentina fosse a menor dos últimos sete anos, sem contar as temporadas 2017/18 e 2022/23, que foram afetadas por grandes secas.
Com relação à soja, a bolsa disse que também poderia cortar sua previsão para a produção argentina de 23/24 de 51 milhões de toneladas, devido a rendimentos menores do que os esperados, diante do clima adverso registrado em março.
A colheita de soja na Argentina está avançada em 36,2% da área plantada nacional.
A Argentina é o terceiro maior exportador de milho do mundo e um importante fornecedor global de óleo e farelo de soja.
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