O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) recuou 0,47% em março, informou nesta quarta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV), desacelerando ligeiramente a deflação após recuo de 0,52% em fevereiro.
A queda, no entanto, foi mais intensa do que a prevista em pesquisa da Reuters com economistas, que apontava baixa de apenas 0,22% do índice neste mês. Com esse resultado, o IGP-M acumula agora queda de 4,26% em 12 meses.
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O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, caiu 0,77% neste mês, desacelerando ante a baixa de 0,90% vista em fevereiro.
Segundo André Braz, coordenador dos índices de preços da FGV, uma tendência ascendente nos preços de alimentos in natura foi compensada em março pelo desempenho de commodities chave no IPA, como minério de ferro, café e arroz em casca, que apresentaram variações menos expressivas.
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no índice geral, desacelerou a alta para 0,29% no período, ante 0,53% no mês passado.
O maior impacto veio do grupo Educação, Leitura e Recreação, que passou a cair 1,85% em março, ante alta de 0,11% em fevereiro, com o item passagem aérea acelerando a queda de 4,78% para 10,53%.
Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) avançou 0,24% neste mês, contra avanço de 0,20% em fevereiro.
O IGP-M calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
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