Bom dia. Estamos na quarta-feira, 20 de março.

Cenários

Chegamos à super quarta, quando serão conhecidos os resultados das reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) e do Federal Open Market Committee (Fomc), seu equivalente americano. Os números já são mais do que conhecidos. Por aqui, a Selic será reduzida em 0,5 ponto percentual, caindo de 11,25% para 10,75%. E nos Estados Unidos os Fed Funds permanecerão na faixa entre 5,25% e 5,50% ao ano, na qual se encontram desde setembro do ano passado. O que interessa, mesmo, é o teor dos comunicados que serão divulgados após as reuniões.

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Perspectivas

Os banqueiros centrais (e os investidores dos Estados Unidos e da Europa) estão recordando lições difíceis dos anos 1970: que, uma vez posta em movimento, a inflação é algo difícil de ser parada. Para além da expansão monetária pós-pandemia, a combinação entre aumento da oferta de moeda e escassez global de mão de obra vem mantendo os preços pressionados.

Apesar de os bancos centrais dos dois lados do Atlântico terem começado a apertar as políticas monetárias em 2022, a inflação segue consistentemente acima das metas, apesar de ter desacelerado. Porém, persiste uma alta “residual” de preços difícil de conter.

A expectativa do mercado é que o teor dos comunicados desta quarta-feira forneça indicações do que os bancos centrais vão fazer.

Segundo Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos, não deverá haver grandes alterações na comunicação do Copom. “Deve ser mantido o trecho que diz que ‘os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões’”, diz ele. “Projetamos que a autoridade seguirá sinalizando cortes de 100 pontos-base (centésimos de ponto percentual) antes de interromper o ciclo baixista de juro”, afirmou ele.

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Indicadores

Brasil

Reunião do Copom

Taxa de juros Selic

Esperado: 10,75%
Anterior: 11,25%

Estados Unidos

Reunião do Fomc

Fed Funds
Esperado: 5,25% a 5,50%
Anterior: 5,25% a 5,50%

O post Pré-mercado: bancos centrais vão compartilhar sua análise da inflação apareceu primeiro em Forbes Brasil.