A Americanas comunicou que o Juízo da 4ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro homologou nesta segunda-feira (26) o plano de recuperação judicial (PRJ) do grupo.
A companhia acrescentou que “divulgará comunicados aos credores e ao mercado a respeito dos prazos a serem iniciados com a publicação da decisão judicial que homologou o PRJ”, conforme fato relevante à CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
A varejista pediu recuperação judicial no começo do ano passado, dias após revelar um rombo contábil de R$ 20 bilhões, em um dos maiores escândalos corporativos da história do Brasil.
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Resultados da Americanas
A empresa também divulgou nesta segunda-feira (26) seus resultados para os primeiros nove meses de 2023 após vários atrasos, classificando o ano como “o mais desafiador” de sua história à luz de um grande escândalo contábil.
A varejista registrou um prejuízo líquido de R$ 4,61 bilhões nos primeiros três trimestres de 2023, após um prejuízo revisado de R$ 6,03 bilhões um ano antes.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi negativo em R$ 1,56 bilhão, contra R$ 1,28 bilhão negativos um ano antes, enquanto a margem bruta melhorou 11,1 pontos percentuais, para 27,7%.
A dívida bruta permaneceu praticamente estável em R$ 38,37 bilhões.
Em dezembro, a companhia obteve a aprovação dos credores para um plano de reestruturação que incluía desinvestimentos, uma troca de dívida por capital e uma injeção de capital de até R$ 12 bilhões pelo trio Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira.
A companhia prevê uma recuperação até 2025.
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