Nubank eleva lucro líquido a US$ 360,9 milhões no 4º trimestre

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Sede do Nubank em São Paulo/SP – Foto: Nubank – Divulgação

O Nubank encerrou 2023 com quase 94 milhões de clientes e pretende ultrapassar os 100 milhões em 2024

O Nubank multiplicou seu lucro líquido em mais de seis vezes no quarto trimestre em relação ao mesmo período em 2022, para US$ 360,9 milhões, com o diretor financeiro do banco digital, Guilherme Lago, atribuindo o desempenho a, entre outros fatores, um maior número de clientes ativos.

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“Foram três fatores”, disse Lago à Reuters nesta quinta-feira (22). “Aumento do número de clientes ativos, aumento da monetização do cliente ativo e a manutenção de uma estrutura de custo muito eficiente.”

O Nubank encerrou 2023 com quase 94 milhões de clientes e pretende ultrapassar os 100 milhões em 2024, de acordo com documento à imprensa.

O lucro líquido ajustado do banco digital somou US$ 395,8 milhões no quarto trimestre, contra US$ 113,8 milhões um ano antes, conforme relatório de resultados.

A expectativa média de analistas consultados pela LSEG era de lucro líquido de US$ 410,7 milhões.

A receita do banco digital subiu 57% ano a ano, para um recorde de US$ 2,4 bilhões, em base neutra de câmbio, acima da estimativa média de analistas consultados pela LSEG de US$ 2,2 bilhões.

A receita mensal média por cliente ativo (ARPAC) cresceu 23% ano a ano no trimestre, para US$ 10,60, também em base neutra de câmbio, enquanto o retorno sobre patrimônio líquido (ROE) anualizado atingiu 23% no período e o ROE ajustado anualizado ficou em 26%.

Para o ano fiscal de 2023, o lucro líquido ajustado atingiu US$ 1,2 bilhão, em comparação com um lucro líquido ajustado de US$ 204,1 milhões no ano fiscal de 2022.

A inadimplência de 15 a 90 dias do portfólio de crédito do Nubank no Brasil atingiu 4,1% no quarto trimestre, de 4,2% nos três meses anteriores e 3,7% no quarto trimestre de 2022.

A inadimplência acima de 90 dias ficou em 6,1%, estável na comparação trimestral, mas superior ao registrado um ano antes (5,2%).

“A gente nunca assume que o ciclo de crédito vai melhorar. Na prática, inclusive, nossos modelos sempre assumem que o futuro vai ser pior que o passado em termos de ciclos de crédito”, disse o CFO.

“A gente está assumindo que a inadimplência, pelas nossas ações, vai até ficar estável ou subir. Se a gente for surpreendido por um ciclo de crédito mais benigno, vai ser uma boa surpresa para o nosso modelo de negócio, mas a gente não está contando com isso para as nossas decisões de concessão de crédito”, acrescentou.

A empresa, que além do Brasil possui operações no México e na Colômbia, disse observar um “enorme potencial” para a América Latina e que continua a investir em expansão geográfica e desenvolvimento de novos produtos.

As prioridades da empresa agora são “vencer o jogo” no México, acelerar o empréstimo pessoal com garantia e continuar a ganhar participação no segmento de maior renda no Brasil e tornar o conceito “Money Platform” uma realidade para os clientes da América Latina, disse Lago, referindo-se ao processo de transição de banco digital para uma plataforma de consumo de tecnologia.

Isso permitiria à plataforma “expandir os produtos e serviços para além de serviços financeiros, como, por exemplo, marketplace – que a gente já tem – e lançar mão das novas tecnologias de Open Finance e de inteligência artificial para lançar mais produtos aos nossos clientes da América Latina”, afirmou.

A base de clientes do banco digital no Brasil atingiu 87,8 milhões no fim do trimestre, enquanto no México eram 5,2 milhões de clientes e, na Colômbia, acima de 800 mil.

Em janeiro, após o fechamento do quarto trimestre, a operação mexicana do banco digital informou ter ultrapassado a marca de 5,5 milhões de clientes, disse o Nubank em comunicado.

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