Estrategistas do Bank of America elevaram a classificação das ações dos grandes bancos brasileiros para “overweight” em seu portfólio para América Latina, citando melhora em tendências operacionais, conforme relatório enviado nesta quinta-feira a clientes.
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David Beker e equipe, contudo, ressaltaram que permanecem seletivos, preferindo Itaú Unibanco, BTG Pactual e Banco do Brasil a Bradesco.
No relatório sobre o portfólio de ações da região, eles acrescentaram que, desde o final do ano passado, o foco nas expectativas de taxas de juros dos Estados Unidos dominou as atenções nos mercados latino-americanos, avaliando que a região não tem uma narrativa local forte.
“Dito isto, o cenário global de taxas mais baixas — quando ocorrerem — deverá ser positivo para os mercados emergentes e latino-americanos e continuamos construtivos”, escreveram.
Em relação ao Brasil, ponderaram que o país carece de uma história doméstica forte, mas acrescentaram que as finanças, o crescimento, as contas externas e o câmbio estão relativamente em boa forma. Ao mesmo tempo, consideram que os preços das ações estão mais atrativos do que no final do ano passado e os lucros internos estão finalmente atingindo o seu nível mais baixo.
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Na visão dos estrategistas, há situação benigna para o Ibovespa, diante de perspectivas estáveis para o petróleo, com os riscos da China provavelmente já precificados e a maioria dos grandes bancos devendo começar a apresentar tendências operacionais de melhora.
O BofA tem classificação “overweight” para ações brasileiras em seu portfólio na América Latina, enquanto México é “marketweight” e Chile é “underweight”. Não há exposição em Colômbia, Peru e Argentina.
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