O Ibovespa opera em alta de 0,07% na abertura do pregão desta quarta-feira (7), a 130.511 pontos perto das 10h10, horário de Brasília. Por aqui, as vendas no varejo recuaram mais do que o esperado pelo mercado, mostrando que a economia brasileira continua em movimento de desaceleração, da forma como o Banco Central ressaltou na Ata do Copom divulgada na última terça-feira.
O dólar recuava 0,03% ante o real por volta das 10h10. A moeda era negociada a R$ 4,9609.
As vendas no varejo brasileiro recuaram 1,3% em dezembro na comparação com o mês anterior e subiram 1,3% sobre um ano antes, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira.
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A expectativa em pesquisa da Reuters era de baixa de 0,20% na comparação mensal e de avanço de 2,90% sobre um ano antes.
O Indicador Antecedente de Emprego do Brasil avançou em janeiro para o maior patamar em mais de um ano, indicando perspectivas mais otimistas no início de 2024, informou nesta quarta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV).
O IAEmp, que antecipa os rumos do mercado de trabalho no Brasil, avançou 0,9 ponto em janeiro, para 78,2 pontos, maior nível desde outubro de 2022 (79,8) e marcando a segunda alta consecutiva, depois de ter passado os quatro meses anteriores entre quedas e estabilidade.
De acordo com Rodolpho Tobler, economista do FGV IBRE, o IAEmp inicia o ano de 2024 “com perspectivas mais otimistas para o mercado de trabalho”, enquanto “as indicações positivas do ambiente macroeconômico desde o final do ano passado têm o potencial de impactar positivamente o dia a dia dos empresários, gerando uma expectativa mais favorável”.
A dívida bruta do Brasil encerrou 2023 com alta em dezembro, quando o setor público consolidado brasileiro apresentou
déficit primário maior do que o esperado, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira pelo Banco Central.
A dívida pública bruta do país como proporção do PIB fechou dezembro em 74,3%, contra 73,8% no mês anterior e 71,7%
no último mês de 2022.
A alta na base anual deveu-se, segundo ao BC, à incorporação de juros nominais (+7,5 ponto percentual), emissões líquidas (+0,6 p.p.), efeito da valorização cambial acumulada no ano (-0,3 p.p.) e crescimento do PIB nominal (-5,2 p.p.).
No cenário corporativo, o Bradesco reportou lucro líquido recorrente de R$ 2,88 bilhões no quarto trimestre, alta de 80,4% em relação ao mesmo período de 2022, mas queda de 37,7% frente ao terceiro trimestre do ano passado e abaixo das previsões de analistas.
O resultado foi marcado por uma despesa com provisão para inadimplência de R$ 10,52 bilhões, menor do que um ano antes (R$ 14,8 bilhões), mas acima dos R$ 9,19 bilhões do terceiro trimestre.
A Klabin teve lucro líquido de R$ 370 milhões no quarto trimestre de 2023, queda de 53% sobre o mesmo período do ano anterior, afirmou a fabricante de papel para embalagens e celulose nesta quarta-feira.
A empresa divulgou um resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de R$ 1,68 bilhão, recuo de 12% no mesmo período.
O lucro líquido normalizado da TIM Brasil subiu 52,6% no quarto trimestre de 2023, para R$ 900 milhões na comparação com o mesmo período do ano anterior, mostrou relatório de resultados divulgado nesta terça-feira. Já o lucro líquido reportado mais que dobrou ante os meses de outubro a dezembro de 2022, alcançando R$ 1,1 bilhão.
Mercados internacionais
Nos Estados Unidos, as atenções continuam voltadas às movimentações do Federal Reserve, banco central norte-americano, sobre a trajetória dos juros nos próximos meses.
Na Ásia, as ações da China ampliaram os ganhos nesta quarta-feira, com os investidores aguardando medidas mais substanciais de resgate do mercado depois que Pequim sinalizou que estava aumentando os esforços para sustentar os mercados. As ações de Hong Kong, entretanto, encerraram em baixa, indicando que os investidores ainda estão avaliando a eficácia das medidas.
O Hang Seng, de Hong Kong, desvalorizou 0,34%; e o BSE Sensex, de Mumbai, fechou o dia em queda de 0,05%. Já na China continental, o índice Shanghai ganhou 1,44%; e no Japão, o índice Nikkei recuou 0,11%.
Na Europa, a produção industrial da Alemanha caiu mais do que o esperado em dezembro, informou o escritório federal de estatísticas nesta quarta-feira, marcando o sétimo declínio mensal consecutivo e destacando a fraqueza na espinha dorsal da maior economia da Europa.
A produção industrial teve queda de 1,6% em dezembro em comparação com o mês anterior. Analistas consultados pela Reuters haviam previsto um recuo de 0,4%.
A sétima queda mensal consecutiva na produção industrial alemã confirma que o setor continua a ser um entrave significativo para o crescimento, disse Franziska Palmas, economista sênior da Capital Economics para a Europa.
O Stoxx 600 perdia 0,21%; na Alemanha, o DAX recuava 0,27%; o CAC 40 em queda de 0,20% na França; na Itália, o FTSE MIB cai 0,31%; enquanto o FTSE 100 tem desvalorização de 0,41% no Reino Unido.
(Com Reuters)
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