A colheita de soja do Paraná da safra 2023/24 avançou para 19% da área plantada no Estado, um dos maiores produtores da oleaginosa do Brasil, no ritmo mais forte desde 2019 para a época, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira pelo Departamento de Economia Rural (Deral).
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Na mesma época do ano passado, o Paraná havia colhido apenas 1% da área plantada. O índice da safra atual, registrado na segunda-feira, só fica atrás dos 25% vistos em 2019, no início de fevereiro daquele ano.
O Deral, órgão do governo estadual, não tem a mesma data exata para comparação, mas os dados dos anos anteriores a 2024 registraram um percentual menor para a época.
“A colheita da soja está acelerada por um encurtamento do ciclo devido ao calor intenso no final de dezembro e início de janeiro…”, disse o especialista Edmar Gervásio, do Deral, citando também que o plantio da temporada atual também foi precoce.
Ele disse que o clima para as lavouras melhorou a partir da segunda semana de janeiro, quando houve chuvas suficientes o para o desenvolvimento da safra.
Antes disso, as intempéries resultaram em perdas já contabilizadas pelo Deral.
“A safra em si será menor, hoje a perda no campo é estimada em 2,6 milhões de toneladas. Eram esperados 21,8 milhões de toneladas, hoje espera-se 19,2 milhões de toneladas”, disse Gervásio, em referência a dados reportados na semana passada.
Na temporada anterior, o Estado produziu um recorde de mais de 22 milhões de toneladas de soja.
Em meio a uma colheita antecipada no Brasil e estoques maiores da safra passada, o país deverá exportar um recorde de soja para meses de janeiro, segundo números do governo.
A colheita de soja da safra 2023/24 do Brasil havia alcançado 11% da área estimada até última quinta-feira, contra 5% no mesmo período do ano passado, conforme dados da AgRural reportados na véspera, com impulso também de uma antecipação dos trabalhos em Mato Grosso.
No Paraná, o Deral registra ainda que 19% da primeira safra de milho já está colhida.
Já a segunda safra de milho do Paraná já foi plantada em 22% da área projetada, também no ritmo mais forte desde 2019 para a época. O Estado é o segundo produtor do cereal no país.
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