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Cenários
Os investidores ao redor do mundo seguem em seu processo de ajustar as expectativas à realidade. Nas últimas semanas de dezembro o mercado global viveu momentos de euforia, com a possibilidade de uma queda dos juros ainda no primeiro trimestre deste ano. No entanto, os alertas repetidos de diretores do Federal Reserve (Fed) e do Banco Central Europeu (BCE) sobre a resiliência da inflação começam a ser ouvidos.
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Na quarta-feira (17), Christine Lagarde, presidente do BCE, juntou-se ao coro e advertiu que uma queda dos juros na Zona do Euro vai depender de uma estabilização consistente da inflação, apesar de ter aventado a hipótese de que o corte nas taxas comece no verão europeu.
Perspectivas
Essa alteração no estado de espírito dos investidores poderá ter consequências importantes sobre os preços dos ativos. As ações, no Brasil e nos Estados Unidos, chegaram a preços recordes no fim de 2023 na expectativa de que o mercado caminharia para uma situação parecida com antes da pandemia. No entanto, os indicadores não confirmam esses prognósticos, o que deve provocar um forte ajuste nas cotações.
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Indicadores
Brasil
IBC-Br (Nov)
Esperado: + 0,10%
Anterior: – 0,06%
Estados Unidos
Pedidos iniciais de seguro desemprego
Esperado: 207 mil
Anterior: 202 mil
Atividade industrial da Filadélfia (Jan)
Esperado: – 7,0
Anterior: – 10,5
O post Pré-mercado: menos convicção no corte dos juros realinha preços apareceu primeiro em Forbes Brasil.