Ainda que estejam altamente familiarizados com a inteligência artificial e entendam que essa tecnologia já mudou suas vidas, os brasileiros com acesso digital ainda ponderam na hora de indicar ou aceitar a IA para algumas finalidades. Essa é a conclusão de um levantamento inédito feito pela Hibou Pesquisas & Insights, empresa de monitoramento e pesquisa, sobre quais as funções “proibidas” para a IA, segundo os brasileiros.
Foram ouvidas 1880 pessoas com acesso digital. “Os dados mostram que as funções onde a IA não é bem-vinda são claramente aquelas em que humanos podem ser substituídos na tomada de decisão. Também existe o receio quanto às regras daquela IA em relação ao nível de transparência que ela possui para com pessoas e consumidores”, explica Ligia Mello, CSO da Hibou Pesquisas & Insights.
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Para 64% dos entrevistados, a IA já impactou suas vidas e carreiras. Outros 4% admitem que 2024 será um ano crucial para a aplicação da tecnologia. Para outros 5%, somente depois de 2030 a IA se tornará viável. A resistência em relação a essa tecnologia foi algo que também apareceu na pesquisa. Em relação a atendimento, 39% não gostam e não querem falar com uma máquina. Outros 26% topam falar com máquinas desde que elas resolvam seus problemas.
Sobre os trabalhos proibidos para IA, em primeiro lugar aparece a aplicação de IA para Deep Fake, seguido pelo uso da tecnologia em Diagnósticos Médicos, Advocacia, Condução de Carros e Sugestão de Políticas Públicas. “As ferramentas ainda vivem uma curva de aprendizado que, conforme passa o tempo, vai trazer mais confiança e transparência para as pessoas.”, reforça Ligia.
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