O Brasil teve déficit em conta corrente de 1,553 bilhão de dólares em novembro, acima do esperado por economistas. O saldo negativo foi mais do que compensado pelo fluxo de investimentos diretos no país, que também superou as expectativas, mostraram números do Banco Central nesta quarta-feira (3).
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O déficit acumulado em 12 meses também mostrou nova queda, somando o equivalente a 1,56% do Produto Interno Bruto em novembro, abaixo do 1,59% de outubro.
A expectativa em pesquisa da Reuters com especialistas era de um saldo negativo de 400 milhões de dólares em novembro.
Em novembro de 2022, as contas externas do país foram deficitárias em 1,674 bilhão de dólares. Nessa comparação interanual, o superávit comercial aumentou 2 bilhões de dólares, como reflexo da queda das importações. O déficit na contratação de serviços aumentou em 921 milhões de dólares, para 3,6 bilhões de dólares.
Em novembro, os investimentos diretos no país alcançaram 7,8 bilhões de dólares, bem acima dos 3,950 bilhões de dólares projetados na pesquisa da Reuters. Maior fluxo mensal desde setembro de 2022 (9,628 bilhões de dólares).
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Já os investimentos em carteira (ações, fundos de investimento e títulos da dívida) no mercado doméstico somaram ingressos líquidos de 2,4 bilhões de dólares em novembro, totalizando 13,6 bilhões de dólares em 12 meses.
No acumulado do ano, os investimentos diretos somam 52,716 bilhões de dólares e, em 12 meses, chegam a 57,7 bilhões de dólares. A expectativa de economistas, segundo pesquisa Focus do Banco Central, é de que esses fluxos totalizem 59 bilhões de dólares em 2023.
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