CEO da Oncoclínicas construiu a maior instituição privada de oncologia da América Latina

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Divulgação/Cláudio Gatti

Médico pela UFMG, Ferrari se especializou em oncologia nos Estados Unidos e voltou ao Brasil para fundar a Oncoclínicas

Em 2010, Bruno Ferrari abriu uma clínica em Belo Horizonte com nove profissionais e 10 cadeiras de tratamento. Hoje, a Oncoclínicas &Co é considerada a maior instituição privada de oncologia da América Latina, com 135 unidades em 36 cidades e 14 estados brasileiros. Nos últimos dois anos, comprou 12 empresas; nos últimos 12 meses, registrou receita líquida de R$ 5 bilhões; e, no último semestre, aumentou o número de procedimentos em 43,6%. 

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“Os resultados evidenciam o trabalho da nossa gestão”, diz Ferrari, que descreve sua liderança como descentralizada e franca. “Delego responsabilidades constantemente e acredito que uma das minhas principais características seja a transparência. As pessoas têm certeza do que penso.” O CEO baseia suas estratégias em quatro pilares: sustentabilidade, governança clínica, dados e tecnologias avançadas e qualidade assistencial. Além disso, mantém-se atento a pautas de diversidade, ética, meio ambiente e legado social – como comprova a conquista recente dos selos Women on Board (que reconhece a diversidade de gênero) e Great Place To Work (que certifica a qualidade do ambiente de trabalho). 

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Formado em medicina pela UFMG, Ferrari vivenciou o que considera o ponto transformador de sua carreira aos 27 anos, quando viajou para Houston (EUA), para se especializar em oncologia pelo M.D. Anderson Cancer Center e pela Oncology Consultants. “Voltei para o Brasil com um sonho: contribuir para a melhoria da qualidade assistencial aos pacientes oncológicos no país. A partir desse desse forte desejo, fui guiado pelo propósito de ‘vencer o câncer’, que é a missão da Oncoclínicas &Co há mais de uma década.

Assim, criou um modelo de cuidado integral e integrado, oferecendo desde o diagnóstico de precisão a tratamentos de alta complexidade e acompanhamento individualizado, sem perder o foco na acessibilidade. “Inovações devem sempre vir acompanhadas de sustentabilidade. O grande desafio da oncologia, além de vencer a doença, é democratizar o acesso aos tratamentos”, diz. 

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A intensa rotina de CEO é equilibrada com uma pacata vida no sítio, onde mora com a mulher, as filhas e “muitos cachorros”. “Não faria sentido desempenhar um papel importante nos negócios, gerir uma empresa com mais de 8 mil colaboradores e abraçar a missão desafiadora de vencer o câncer sem chegar em casa com a consciência tranquila de que minha família é amada e bem cuidada”, pondera. “Eu vou trabalhar sabendo que está tudo bem em casa e vou para casa sabendo que está tudo organizado no trabalho.” 

Questionado sobre que conselho daria a jovens empreendedores, ressalta: “Acredite no seu sonho, estude, tenha foco e dedicação. Encontre pessoas confiáveis e com os mesmos objetivos que os seus. E não diga sim quando você quer dizer não”.

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*Reportagem publicada na edição 112 da revista Forbes, em setembro de 2023.

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