Ibovespa avança 1% e alcança nova máxima histórica

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O Ibovespa alcançou uma nova máxima histórica nesta quinta-feira (14), impulsionado pela expectativa de redução das taxas de juros nos Estados Unidos no próximo ano, enquanto o Banco Central do Brasil indicou a continuidade no ritmo de cortes da Selic.

O principal índice da Bolsa de Valores registrou alta de 1,06%, atingindo 130.842,09 pontos. No auge, chegou a 131.259,81 pontos, ultrapassando o recorde intradia de 7 de junho de 2021 (131.190,30 pontos), quando também estabeleceu a máxima de fechamento de 130.776,27 pontos. O volume financeiro somou R$ 31,9 bilhões antes dos ajustes finais, bem acima da média diária para o mês, de cerca de R$ 25,5 bilhões, tendo também no radar o vencimento de opções sobre ações na bolsa paulista na sexta-feira.

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“Boa parte do movimento de alta hoje se deve ao clima mais otimista no exterior, que pode ajudar o Banco Central aqui no Brasil a acelerar o corte da Selic em 2024, dentro da medida do possível”, afirmou Andre Fernandes, Head de Renda Variável da A7 Capital.

Entre os ativos que compõem o Ibovespa, as ações mais sensíveis a juros estão, em grande parte, em alta, beneficiando-se da queda da Selic. Destacam-se as ações da construtora MRV (MRVE3) e a Dexco (DXCO3) ligada a materiais de construção.

Por outro lado, entre as quedas, destacam-se as varejistas Magalu (MGLU3) e Casas Bahia (BHIA3), que tiveram fortes altas na véspera e agora enfrentam realização de lucros por parte dos investidores. Além disso, a Natura Co. (NTCO3), uma das estrelas do mês de novembro com uma alta de 29%, recua após o Ibovespa atingir o topo histórico.

Quanto ao dólar à vista, encerrou o dia cotado a R$ 4,91 na venda, registrando uma baixa de 0,07%. Essa foi a segunda sessão consecutiva de queda para a moeda norte-americana, que, com o movimento desta quinta-feira, mantém estabilidade no acumulado de dezembro.

DESTAQUES DO IBOVESPA
(pregão à vista)

Maiores Altas
DXCO3: +4,53% a R$ 8,08
LREN3: +4,48% a R$ 17,48
PRIO3: +4,36% a R$ 47,20
MRVE3: +4,14% a R$ 10,82
RENT3: +3,88% a R$ 65,36

Maiores Baixas
BHIA3: -5,66% a R$ 0,50
NTCO3: −5,10% a R$ 16,37
PETZ3: −4,98% a R$ 4,20
MGLU3: −3,95% a R$ 2,43
SLCE3: −3,40% a R$ 18,61

Exterior

Os principais índices de Wall Street apresentaram ganhos nesta quinta-feira, com a gigante da tecnologia Apple atingindo uma máxima recorde. Este movimento ocorre um dia depois de o Federal Reserve indicar o fim de sua agressiva campanha de aumento dos juros e sinalizar que os custos dos empréstimos serão menores no próximo ano.

As ações da Apple registraram um aumento de 0,7%, atingindo um pico  de US$198,11, ultrapassando a máxima de julho.

O índice Dow Jones teve um acréscimo de 0,43%, atingindo 37.248 pontos, enquanto o S&P 500 apresentou um ganho de 0,26%, alcançando 4.719 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq Composite avançou 0,19%, chegando a 14.761 pontos.

Enquanto isso, as ações europeias, embora tenham recuado em relação aos picos desta quinta-feira, ainda fecharam a sessão em alta. O índice pan-europeu STOXX 600 encerrou com um aumento de 0,87%, atingindo 476,57 pontos, marcando o nível mais alto em mais de 22 meses, depois de subir até 1,7% mais cedo. O índice principal de blue-chips da zona do euro teve um acréscimo de 0,3% no fechamento, alcançando brevemente o maior patamar em mais de 22 anos.

(Com Reuters) 

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