A JBS retomará as operações da sua unidade de carne bovina em Diamantino (MT) na próxima segunda-feira (20), enquanto prepara a fábrica mato-grossense da Friboi para ser a maior em capacidade de abates da América Latina, com 3.600 cabeças ao dia, afirmou a empresa à Reuters, nesta sexta-feira (17).
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Inicialmente, serão investidos no local R$ 300 milhões de um total de R$ 800 milhões que a JBS projetou investir na unidade de Diamantino, para a ampliação da capacidade e em tecnologias de ponta para a fabricação de produtos de maior valor agregado.
A planta de Diamantino da maior produtora carnes do mundo havia sido paralisada em junho, após um incêndio que atingiu partes das instalações, que antes tinham capacidade para 1.500 cabeças ao dia.
A fábrica, situada no maior estado produtor de gado do Brasil, voltará a operar com capacidade inicial de 600 cabeças ao dia, chegando a 1.800 nas próximas semanas, disse a empresa.
Mas, quando uma planejada expansão estiver concluída, o processamento vai mais do que dobrar em relação ao volume prévio ao incêndio, segundo a JBS, que prepara a unidade para contribuir com um aumento da oferta de produtos de maior valor agregado da Friboi, divisão da JBS líder em carne bovina no Brasil.
“Essa etapa inicial prevê um investimento de R$ 300 milhões em Diamantino. Com a conclusão das obras de restauração e ampliação da unidade, prevista para janeiro de 2024, a JBS vai gerar 1.600 novos empregos na região”, disse o CEO da JBS Brasil, Gilberto Xandó, em nota.
Ao todo, a companhia terá 3.000 trabalhadores no local, divididos em dois turnos. A JBS, que atua também em carne de aves, suína e alimentos processados, conta com 152 mil colaboradores no Brasil, sendo a maior empregadora do país.
A JBS não forneceu detalhes sobre seus abates totais no Brasil e no mundo, mas destacou que, além de ser a maior fábrica do setor de bovinos na América Latina, a unidade terá equipamentos com tecnologia de ponta.
A planta está preparada para o atendimento das principais exigências dos mercados internacionais, incluindo o processamento halal, que é a produção realizada conforme os preceitos muçulmanos.
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“A fábrica de Diamantino está sendo equipada com o que há de mais moderno em automação e com a mais alta tecnologia em processamento e congelamento de carne bovina, com foco em produtos de valor agregado e produtos porcionados”, disse presidente da Friboi, Renato Costa.
Com a conclusão das obras de ampliação da planta em 2024, a unidade de Diamantino da Friboi vai dispor de estruturas inéditas, como um novo túnel de congelamento, um parque ampliado de embalagem de produtos a vácuo e uma área exclusiva para futuras instalações de linhas específicas para produção de cortes bovinos porcionados, afirmou a empresa.
As instalações têm o objetivo de, a longo prazo, contribuir com os planos de elevar a oferta de produtos com valor agregado da Friboi a partir da unidade.
Segundo Renato Costa, a unidade de Diamantino exercerá um papel fundamental na estratégia de crescimento da companhia, fornecendo produtos para os principais mercados atendidos pela empresa, incluindo as linhas mais exigentes do portfólio da Friboi.
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