O Brasil precisa encontrar um caminho de crescimento inclusivo. Em tese, um país como o nosso, de escolaridade relativamente baixa, desigual, que investe pouco e regularmente vive crises macroeconômicas, deveria ter muito espaço para crescer de forma acelerada, acumulando capital institucional, social, humano, físico e de ideias. Seria um processo que os estudiosos denominam de convergência (aos padrões de vida dos países avançados).
Nos idos de 1987 o economista Lant Prichtet publicou no prestigioso Journal of Economic Perspectives um artigo bastante badalado dizendo que, nos países emergentes, “Divergência é o que se vê” (minha bem livre tradução). Faltavam instituições e sistemas políticos capazes de tomar decisões voltadas para o bem-estar da sociedade como um todo. Faltavam bons líderes também, claro. Países deveriam aprender a evitar caminhos que sistematicamente dão errado, mas tal não parecia ocorrer (nós que o digamos).
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