Relacionamento familiar: 5 dicas para fortalecer os laços

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No cenário acelerado e muitas vezes estressante do dia a dia, dar atenção à família pode ser um grande desafio, não é mesmo? Mas, a dinâmica familiar desempenha um papel fundamental no desenvolvimento emocional e mental de cada indivíduo. 

Para falar sobre o assunto e sobre como manter uma relação saudável dentro de casa, o psiquiatra e autor de best-sellers, Augusto Cury, separou 5 grandes dicas que podem te ajudar a estreitar o seu relacionamento familiar. Confira:

Ter escuta ativa

Famílias emocionalmente saudáveis não apenas reconhecem a importância das emoções, mas também cultivam um ambiente onde todos os membros se sintam seguros para expressarem seus sentimentos. Isso envolve a empatia, a escuta ativa e o respeito pelas emoções dos outros.

Para Cury, o primeiro passo para transformar paredes de tijolos e cimento em lares é aprender a valorizar a vida. “É abraçar mais e julgar menos, é transformar o caos em oportunidade, as perdas em ganhos, as crises em esperança.  Essa habilidade não é um dom genético, mas um treinamento diário, semanal, mensal”, descreve.

Expressar as emoções

O lar não deve ser um lugar para descarregar as energias pesadas, tensas e ansiosas do dia a dia, é preciso desenvolver um ambiente leve e tranquilo. Segundo o psiquiatra, quando os adultos demonstram habilidades de gestão emocional saudável, como lidar com o estresse de maneira construtiva e expressar suas emoções de forma adequada, estão ensinando lições valiosas aos mais jovens.

Faça elogios!

Para desenvolver e fortalecer laços de afeto, é preciso fazer elogios, que promovam orgulho no familiar. “Você não consegue mudar o outro, nem mesmo um psiquiatra consegue. Mas você pode contribuir para que se recicle. Isso é feito quando você distribui um elogio, quando olha para uma pessoa que errou e a surpreende falando do orgulho que sente dela e das suas qualidades”, ressalta o especialista.

Cobrança e sobrecarga

Cobrar de mais a si mesmo e aos outros também são pontos a serem analisados dentro da esfera familiar. “Quem cobra demais de si e dos outros não tem gestão da emoção, está apto para trabalhar numa financeira, para cobrar dívidas, mas não para construir uma família alegre, bem-humorada, saudável e saturada de amor”, aconselha. 

Reciclar o lixo mental

Por fim, o autor elenca o último ponto para trabalhar a gestão das emoções dentro de casa, relacionado a “reciclar o lixo” mental. Ou seja, “confrontar e discordar de pensamentos e sentimentos perturbadores”, que possam prejudicar o relacionamento familiar. 

De acordo com o especialista, a autopunição, autocobrança, pensamentos asfixiantes, sofrimento pelo futuro e preocupações excessivas podem se transformar em um lixo mental e influenciar a convivência dentro do lar.

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