Existem duas opções ao investir em uísque : garrafas e barris. Bastante simples, certo? Não tão simples e rápido assim. Cada opção tem um conjunto único de prós e contras que devem ser colocados na balança. Investir em uísque pode ser um bom negócio, mesmo para aqueles que não estão no rol dos colecionadores da bebida.
Confira cinco pontos de atenção necessária antes de investir em uísque, uma das bebidas mais apreciadas do mundo:
Investimento de mínimo risco
O uísque, uma bebida destilada, vem de uma variedade de cereais que inclui cevada, milho, trigo e centeio, grãos que podem ou não ser maltados. Maltar o grão é deixar que ele germine de forma controlada para as leveduras transformem o açúcar da semente em álcool.
Mas quanto pode custar uma garrafa de uísque? O céu pode ser o limite. Está marcado para este mês de novembro, na casa de leilões Sotheby’s, em Londres, a oferta de uma garrafa de uísque da destilaria The Macallan, com preço estimado em 1,2 milhão de libras esterlinas (R$ 7,3 milhões na cotação atual). O barril onde se encontrava esse uísque foi destilado em 1926 e envelhecido em tonéis de xerez por 60 anos, antes de ser engarrafado em 1986.
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Há vários estilos de uísque que podem ser produzidos em qualquer parte do mundo, de acordo com as normas adotadas. No entanto, os produtores mais conceituados estão na Escócia, Irlanda e Estados Unidos, além de Japão e Canadá. Vale registrar que a livre produção do uísque não serve para a cachaça brasileira, a tequila mexicana e o cognac francês, que levam essa denominação apenas nos países e regiões demarcadas.
No caso do uísque, as ótimas opções de investimento são aquelas que geram os maiores retornos com o mínimo de risco. Os barris são ideais se o investidor tem uma perspectiva de longo prazo e não quer lidar com armazenamento, seguro ou envio. A maturação do líquido tem potencial para proporcionar retornos crescentes ano após ano.
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As garrafas favorecem o investimento de curto prazo, mas apresentam riscos mais elevados. Assim, o investidor deve ser capaz de avaliar os mercados e identificar tendências de compra. Além disso, a popularidade da marca pode flutuar, tornando os lucros menos certos. Mas, caso o investidor, ainda assim, não se sentir seguro, a estratégia para se proteger é apostar em ambos.
* Anthony Zhang é colaborador da Forbes EUA, integrante da Forbes Finance Council, grupo de executivos. É cofundador e CEO da Vinovest. (traduzido e adaptado por Forbes Agro)
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