O Ibovespa iniciou o pregão desta quarta-feira, 25 de outubro, em alta, com o mercado atento aos balanços de grandes companhias brasileiras e americanas. As ações da Microsoft subiram no pré-market após a divulgação do seu resultado, enquanto os papéis da Alphabet caíram. Além disso, o conflito entre Israel e o Hamas permanece no radar, enquanto os estímulos econômicos da China estão sendo acompanhados de perto pelos investidores.
Portanto, por volta das 10h20, o Ibovespa subia 0,27%, chegando a 114.068 pontos. Enquanto isso, o dólar tinha queda de 0,10%, sendo negociado a R$ 4,98.
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Os investidores repercutem o balanço de grandes companhias norte-americanas e estão atentos ao início da temporada de resultados no Brasil. A Microsoft registrou um lucro líquido de US$ 22,3 bilhões no primeiro trimestre fiscal de 2024, um aumento de 27% em comparação ao mesmo período do ano passado.
A Alphabet, controladora do Google, reportou um lucro líquido de US$ 19,69 bilhões no terceiro trimestre, o que representa um crescimento de 41,55% em comparação com o mesmo período do ano anterior. No entanto, apesar do saldo positivo no geral, a divisão de nuvem da gigante de buscas não atingiu a estimativa de receita no terceiro trimestre. O Google Cloud gerou receita de US$ 8,41 bilhões, mas Wall Street esperava uma quantia superior a US$ 8,62 bilhões.
No Brasil, a WEG registrou um lucro líquido de R$ 1,31 bilhão no terceiro trimestre, o que representa um aumento de 13,3% em relação ao desempenho do ano anterior. O Santander anunciou que teve um lucro líquido recorrente de R$ 2,73 bilhões para o terceiro trimestre, abaixo dos R$ 3,1 bilhões divulgados no mesmo período do ano passado. Por sua vez, a Klabin obteve um lucro líquido de R$ 245 milhões para o terceiro trimestre, uma queda de 88% em comparação com o desempenho de um ano antes, impactada pela queda nos preços de papel e celulose e menores volumes vendidos.
Ainda nesta quarta-feira, após o fechamento do pregão, estão programados os dados financeiros da Meta, controladora do Facebook, IBM, Boeing e Neoenergia.
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No cenário político brasileiro, os investidores acompanham o avanço do Congresso com a pauta da desoneração da folha, reforma tributária e a taxação de fundos exclusivos e offshore.
Senadores aprovaram na terça-feira a urgência para votação da prorrogação da desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia até 31 de dezembro de 2027, e a matéria será votada no plenário nesta quarta-feira. A desoneração da folha é um mecanismo que permite às empresas dos setores beneficiados o pagamento de alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, em vez de 20% sobre a folha de salários. Na Câmara dos Deputados, o presidente da Casa terá uma reunião hoje com lideranças para definir a pauta a ser levada ao plenário, em meio às negociações do projeto de lei de taxação de “offshores” e fundos exclusivos.
No cenário internacional, as notícias sobre o conflito no Oriente Médio permanecem no radar dos investidores. A falta de combustível na Faixa de Gaza é um dos principais problemas do conflito entre Israel e o Hamas. A ONU alerta que, sem combustível, as operações de ajuda humanitária não poderão ser mantidas. Isso afetará o transporte de recursos, a dessalinização da água e o uso de equipamentos médicos.
Na China, os legisladores aprovaram uma emissão adicional de títulos soberanos de 1 trilhão de iuanes (US$ 137 bilhões) para apoiar a economia. O aumento do estímulo fiscal demonstra o compromisso da alta liderança em impulsionar o crescimento econômico, mesmo com a meta de crescimento de 5% do PIB para o ano inteiro quase garantida. A emissão de dívida soberana adicional aumentará o déficit orçamentário do país em 2023 para cerca de 3,8% do PIB, em comparação com os 3% estabelecidos anteriormente, conforme informou a mídia estatal Xinhua.
Confira os principais índices:
EUA (futuros):
Dow Jones: +0,18%
S&P 500: -0,36%
Nasdaq: -0,58%
Europa:
DAX (Frankfurt): -0,08%
FTSE100 (Londres): +0,11%
CAC 40 (Paris): -0,05%
Ásia:
Nikkei (Tóquio): +0,60%
Kospi (Coreia): -0,85%
Xangai (China): +0,40%
(Com Reuters)
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