A carreira é uma corrida de 100 metros ou uma maratona?

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A grande ansiedade de crescer na carreira pode gerar exaustão e à paralisação

A chegada da Geração Z ao mercado de trabalho trouxe muitas discussões saudáveis sobre nossos ambientes profissionais. Ao mesmo tempo em que está criando suas próprias narrativas, a Gen Z tem um traço marcante e preocupante, segundo o antropólogo Michel: a ansiedade. Mais da metade dos jovens sofre com preocupações extremas, que podem levar à paralisação e ao escapismo da realidade. Meu convite é refletirmos sobre nossa carreira por uma outra perspectiva, a do protagonismo.

Lembro bem do principal sentimento que tinha no começo da minha carreira: estava atrasado. Meus pares tinham começado na empresa antes de mim e, por isso, eram mais novos. Hoje vejo que eram apenas dois ou três anos de diferença, mas eu não enxergava assim. A minha realidade era que tinha sido deixado para trás.

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Obviamente, isso gerou em mim uma grande ansiedade em crescer, e rápido. Mergulhei de cabeça no trabalho, sem medir esforços de horário e sem priorizar. E a conta veio: fiquei exausto, recebi feedbacks duros (que já compartilhei nessa coluna), e estava sem perspectiva de crescimento.

Aos poucos, fui percebendo que a carreira não é uma corrida de cem metros rasos. Não adianta começar num ritmo frenético e cansar em dois anos. A carreira é uma maratona, que precisa de um passo constante e administração de energia. Quem determina esse ritmo somos nós mesmos. Por isso, precisamos tomar alguns passos para deixarmos de ser co-pilotos, para nos tornarmos o piloto principal da nossa jornada profissional. Quero compartilhar o que aprendi:



Fecho convidando a todos a desfrutar a jornada e se estressar menos com o objetivo final. Vamos buscar o crescimento profissional e pessoal constante, sempre aprendendo, dando nosso melhor. Cada decisão é difícil, mas é nossa. Vamos correr alguns riscos, testar, errar, acertar e seguir. E o principal, fique em paz – a comparação com outras carreiras não leva a lugar nenhum. Cada um tem sua própria maratona para vencer.

*André Felicíssimo, presidente da P&G Brasil

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