Lista Forbes das 100 Mulheres Doutoras do Agro

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Mulheres estão buscando mais por título de doutoras também no agro

No Dia Internacional da Mulher Rural, 15 de outubro, a Forbes faz uma homenagem àquelas que se dedicam a longos anos de estudos, em busca de seus doutorados, cujas consequências levam ao avanço da produção de alimentos, fibras e bioenergia. A data foi criada pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 1995.

O número de mulheres com doutorado tem crescido no Brasil.  Os dados mais recentes da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), mostram que em seis anos, entre 2013 e 2019, houve um crescimento anual de 61% no número de doutoras no país. No total, as mulheres passaram de 8.315 para 13.419, superando os homens, que foram de 7.336 para 11.013, no mesmo período.

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No agro, as mulheres doutoras não estão apenas na academia – universidades e faculdades – ou nas instituições representativas, como é o caso da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), um dos maiores redutos de talentos femininos na pesquisa. Cada vez mais, as empresas do agronegócio buscam por mulheres com esse título para integrarem seus quadros em funções de alta gestão ou que sinalizam para lá.

Essas mulheres doutoras representam uma nova geração no campo, altamente especializada, como mostra a lista das 100 mulheres doutoras preparada pela Forbes. O doutorado, também conhecido como Ph.D. (Doctor of Philosophy), é o mais alto grau acadêmico que uma pessoa pode obter em uma determinada área do conhecimento. O pós-doutorado é considerado um aperfeiçoamento. Confira:

1 – Adriana Lúcia da Silva, do IBGC e Agtech Garage

A engenheira agrícola Adriana Lúcia da Silva é doutora em agronomia desde 2006. Em janeiro deste ano, ela tornou-se coordenadora do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa) para o interior paulista, a partir de Piracicaba. Neste município em 2016, Adriana também foi cofundadora do Agtech Garage, hub de inovação, sendo membro do conselho até os dias atuais.

2 – Andréia Mara Rotta de Oliveira, pesquisadora

Formada em ciências biológicas, Andréia Mara Rotta de Oliveira é doutora em fitotecnia, técnica de estudo das plantas, desde 2001, com pós-doutorado em microbiologia agrícola. Nos dias atuais, ela é coordenadora da área de pesquisa em olivicultura do departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária, órgão do governo do Rio Grande do Sul, estado que é o maior produtor de azeite do país.

3 -Adrielle Ferrinho, da Minerva Foods

A zootecnista Adrielle Ferrinho é doutora em ciências, qualidade e produtividade animal desde 2020. Seus estudos foram sobre a expressão de genes, envolvendo aspectos de animais da raça nelore e também os cruzamentos com a galiza rubia gallega, de origem na Galícia. Atualmente, ela é a especialista em pesquisa e desenvolvimento na Minerva Foods, em Barretos (SP).

4- Alexandra Pavan Novello, do Centro de Tecnologia Canavieira

A bióloga Alexandra Pavan Novello é doutora em microbiologia agrícola desde 2015, com estudos sobre fermentação, prospecção e formulação de biológicos. Atualmente, ela faz parte da equipe do CTC (Centro de Tecnologia Canavieira), em Piracicaba (SP), onde responde pela linha de pesquisa de microrganismos destinados à formulação de bioinsumos.

 5 – Aline Rezende Rodrigues, do Laticínios Buritis

A médica veterinária Aline Rezende Rodrigues é doutora em doenças parasitárias com foco na reprodução animal desde 2005. Ela também é sócia do Laticínios Buritis, localizado no Vale dos Buritis, noroeste de Minas Gerais. Desde a fundação, Ana é a diretora de qualidade da empresa, tornando-se uma reconhecida especialista na indústria do queijo.

6 – Aline Sampaio Aranha, do Sítio Paraíso

A zootecnista Aline Sampaio Aranha tornou-se doutora em 2019, com foco em produção animal, composição corporal, nutrição de ruminantes em confinamento e pastagem. Já passou por vários grupos de estudo e também na gerência de rebanhos. Desde 2020, é ela que comanda o gado leiteiro do Sítio Paraíso, em Iperó (SP).

7 – Ana Carolina Rodrigues, da Elanco

A médica veterinária Ana Carolina Rodrigues é doutora em zootecnia desde 2008, com sua tese defendida na Clínica do Leite, na Esalq/USP. Em 2011, ela se tornou pós-doutora na Universidade de Wisconsin, em Madison, nos EUA. Atualmente, é pesquisadora da equipe sênior na Elanco, com foco na área de gado leiteiro e de corte, e também suínos e aves.

 

8 – Ana Elisa Alvim Dias Montagner, da Embrapa Amapá

A atual chefe de pesquisa e desenvolvimento da Embrapa Amapá, Ana Elisa Alvim Dias Montagner, é doutora em zootecnia desde 2004. Em 2008, ela tornou-se pesquisadora da instituição que hoje está à frente. Uma de suas principais teses e estudos são em sistemas agrossilvipastoris e manejo bubalino em áreas inundáveis, onde está o principal manejo da espécie no estado.

 

9 – Ana Karina Dias Salman, da Embrapa Rondônia

Ana Salman é doutora em zootecnia desde 2003. Sua tese foi sobre expressão gênica em bovinos super precoces. Salman está na Embrapa desde 2005 e hoje é a responsável pelo Núcleo de Produção Animal da unidade de Rondônia, em Porto Velho, atua em diversos projetos de ILPF (integração lavoura-pecuária- floresta) na Amazônia, além de professora na pós-graduação da UNIR (Universidade Federal de Rondônia).

10 – Ana Paula Contador Packer, da Embrapa Meio Ambiente

A engenheira agrônoma Ana Packer tornou-se doutora em 2000, em química analítica, além de possuir mais cinco pós-doutorados, dos quais um no Canadá. Na Embrapa desde 2010, em junho deste ano ela assumiu a chefia geral da unidade Meio Ambiente, em Jaguariúna (SP). E neste mês, Ana Paula tornou-se membro da Academia Brasileira de Ciências Agronômicas.

11 – Ana Paula L. Dias, consultora

A bióloga Ana Paula L. Dias tornou-se doutora em biodiversidade vegetal e meio ambiente em 2015 e desde 2017 se dedica à agricultura digital. Atualmente, ela é consultora da Climate, a divisão Farming Solutions da Bayer. Ana, que é portadora de deficiência, também é uma ativista para as causas de inclusão de pessoas na sociedade, especialmente no agro.

12 – Ana Paula Teixeira, da Ferro Ligas da Bahia

A engenheira florestal Ana Paula Teixeira é doutora em silvicultura desde 2021, com foco na produtividade do eucalipto. Uma parte de seus estudos foi por meio do programa Ciência sem Fronteiras, além de ser voluntária no Grupo de Trabalho Igualdade e Empoderamento da Rede Mulher Florestal. Atualmente é a engenheira responsável por solos e nutrição de plantas na companhia Ferbasa (Ferro Ligas da Bahia).

13 – Ana Paula Mendes Lopes, da Ballagro

A engenheira agrônoma Ana Paula Mendes Lopes se tornou doutora em nutrição de plantas em maio deste ano. Desde julho do ano passado, ela integra a Ballagro Agro Tecnologia, em Sorriso (MT), na equipe de desenvolvimento de mercado para a região da rodovia BR 163. No doutorado, Ana Paula desenvolveu para a soja trabalhos com manejo de nematoides utilizando plantas de cobertura e insumos químicos.

14 – Andreia Massuquetto, da Tectron

A zootecnista Andreia Massuquetto é doutora na sua área desde 2018, com parte do curso realizado fora do país, e com ênfase em nutrição e produção de aves e processamento de rações. Desde maio do ano passado, ela é a gerente técnica de avicultura da Tectron, empresa de nutrição animal e de aditivos alimentares, com sede em Campinas (SP).

 

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15 – Bianca de Moura Barber, da Corteva

A engenheira agrônoma Bianca de Moura Barber é doutora em proteção de plantas desde 2018. Em janeiro deste ano, ela se tornou pesquisadora da Corteva, a partir de Toledo (PR). Entre 2009 e 2012, ela foi pesquisadora convidada na Universidade de Illinois, nos EUA, onde trabalhou na melhoria da produção de milho.

16 – Brigidà Valente, da Eldorado Brasil

A engenheira florestal Brigidà Valente é silvicultura, com ênfase em genética e melhoramento florestal desde 2017. Em 2020 ela passou a integrar a equipe de Eldorado Brasil, em Três Lagoas (MS), onde é a coordenadora de pesquisa e tecnologia florestal de uma das maiores produtoras de celulose a partir do eucalipto do país.

17 – Bruna Castro, da Phibro

A bióloga Bruna Castro tornou-se doutora em melhoramento, nutrição e reprodução de peixes em 2021. Desde o início de 2022, ela é coordenadora de território para aquacultura na multinacional Phibro Animal Health, com ênfase na produção de tilápia em cativeiro.

18 – Camilla Castellar, da Biome4all Agro

Em abril deste ano, a engenheira agrônoma Camilla Castellar tornou-se doutora em produção vegetal com um estudo sobre proteção de plantas e impacto ambiental. Atualmente, ela é líder de produto na Biome4all Agro, em Curitiba (PR), uma startup voltada para análise genética do solo. Neste ano, a startup foi uma das sete selecionadas para o Programa Soja Sustentável do Cerrado, uma parceria da AgTech Garage e o do Land Innovation Fund.

19 – Camila Vargas, da BioIn Biotecnologia

Camila Vargas tornou-se doutora em fitotecnia, a técnica de estudo das plantas em 2020. Mas desde 2018 ela é sócia fundadora da startup BioIn Biotecnologia, em Porto Alegre (RS), com foco em monitoramento e controle de pragas agrícolas. Ela também é voluntária de um dos comitês da CNI (Confederação Nacional da Indústria), que agrega líderes em inovação e sustentabilidade.

20 – Caroline Lima Angélico, da Café Brasil Fertilizantes

Engenheira agrônoma, Caroline Lima Angélico, tornou-se doutora em ciência dos alimentos em 2012. Em 2019, ela passou a integrar a equipe da Café Brasil Fertilizantes, em Alfenas (MG), como pesquisadora de produtos biológicos. Em agosto deste ano, Caroline assumiu a diretoria de pesquisa e inovação em bioinsumos.

21 – Catarina Barbosa Careta, da Esalq-Log

Formada em Tecnologia em Informática, Catarina Barbosa Careta é doutora em engenharia de produção desde 2013. Atualmente, ela é coordenadora técnica da Esalq-Log (Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), além de professora no departamento de Economia, Administração e Sociologia dessa instituição.

22 –  Catiana Brumatti, da Raízen

A bióloga Catiana Brumati é doutora em biotecnologia e biossegurança desde 2015. Em 2016 passou a ser gestora de sustentabilidade na Raízen, joint venture entre a Cosan e a Shell, em Piracicaba (SP). Em 2021, assumiu a coordenadoria e oferta sustentável de produtos da empresa de bioenergia a partir da cana de açúcar. Ela também é professora orientadora no Pecege,organização de ensino ligada à Esalq/USP.

 

23 – Cintia Munch Cavalcanti, da Amigos da Terra

A engenheira florestal e jornalista Cintia Munch Cavalcanti é doutora desde 2018 em ecologia aplicada. Em novembro de 2022 ela assumiu o cargo de analista de projetos em cadeias agropecuárias na ONG Amigos da Terra – Amazônia Brasileira, entidade que atua na região em projetos agropecuários, florestais, clima e comunicação.

24 – Claudia Scapin Buffara, da Syngenta

Claudia Scapin Buffara, engenheira agrônoma, finalizou seu doutorado em proteção de plantas em 2013, mais especificamente na identificação de agentes que causam epidemias de ferrugem de videiras. Na Syngenta ela está desde 2018, sendo que a partir de 2021 passou para a área de desenvolvimento de projetos e de demandas em tecnologias de sementes.

25 – Concepta Margaret McManus Pimentel

A irlandesa que adotou o Brasil, Concepta Margaret McManus Pimentel, é cientista agrícola e uma das estudiosas mais requisitadas do país. Ela é professora da Universidade de Brasília, doutora em filosofia e pós-doutora em ciências agrárias. Faz parte da Academia Brasileira de Ciências e da TWAS (Academia Mundial de Ciências para o mundo em desenvolvimento), com sede na Itália, além de participar de projetos em conjunto com pesquisadores do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

26 –  Cristina Zaffari Grecellé, da Prado Estratégia para Negócios

A médica veterinária Cristina Zaffari Grecellé é doutora em microbiologia desde 2018. Ela é professora na Ulbra (Universidade Luterana do Brasil), em Canoas (RS), desde fevereiro de 2010. Ela é uma especialista e referência para projetos de pesquisa e extensão na caracterização do queijo colonial gaúcho. Em 2019, ela se tornou sócia da consultoria Prado – Estratégias para Agronegócios, voltada à fabricação de queijos.

27 – Daiana Alves da Silva, da Bio Atlantis

A engenheira agrônoma Daiana Alves da Silva é doutora em genética, melhoramento e biotecnologia vegetal desde 2015, com pós-doutorado finalizado em 2021. Nesse tempo, seus estudos foram sobre cultivo de feijões e pesquisas em paralelo de antigas linhagens de grão-de-bico. Em julho de 2022, ela assumiu o cargo de gestora de pesquisa e desenvolvimento da Bio Atlantis, em Campinas (SP).

28 – Dayanna do Nascimento Machado, da Sema-MT

A engenheira florestal Dayanna do Nascimento Machado é doutora em silvicultura desde 2020, com ênfase em diversidade genética. Em junho do ano passado, ela passou a integrar a equipe da Sema-MT (Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso) como analista de meio ambiente, com projetos e pareceres.

29 – Estefânia M. Bardiviesso, da Kimberlit Agrociências

Em agosto de 2022, a engenheira agrônoma Estefânia Bardiviesso recebeu o título de doutora em horticultura, pesquisando produção de sementes de hortaliças e nutrição mineral de plantas. Em setembro deste ano, ela entrou para a equipe da Kimberlit Agrociências, em Goiânia (GO), como consultora de desenvolvimento de mercado.

30 – Elisa Lemos, da Girassol Agrícola

Elisa Lemos é engenheira agrônoma e doutora em ciência e tecnologia de sementes de 2017. Em 2020 ela finalizou seu pós-doutorado. A partir de outubro de 2021 ela passou a fazer parte da equipe da Girassol Agrícola, sementeira com sede em Rondonópolis. Atualmente, Elisa é a coordenadora de controle de qualidade de sementes de soja e algodão.

31 – Eliane Mayumi Inokuti, da Syngenta Seeds

Eliane Mayumi Inokuti, engenheira agrônoma, tornou-se doutora em fitopatologia em 2016. Desde dezembro de 2022, ela está em um pós-doutorado realizando prospecção de fungos e a partir de julho deste ano passou a ser consultora da Syngenta Seeds na Estação Quarentenária em Uberlândia (MG) na identificação desses microrganismos em sementes importadas.

 

32 – Elieges Carina Bertuzzi, da Coopavel

A engenheira agrônoma Elieges Carina Bertuzzi é se tornou doutora em 2022, em fitotecnia,que é o estudo das plantas, na área de sementes. Mas antes, desde 2019, ela já estava na cooperativa Coopavel, com sede em Cascavel (PR), onde é a técnica que responde pelo laboratório de sementes e sua certificação.

33 – Elisabete Aparecida de Nadai Fernandes, da USP

A engenheira agrônoma Elisabete Aparecida de Nadai Fernandes é doutora em solos e nutrição de plantas desde 1988. Além de professora na USP, ela é a presidente da comissão de pós-graduação do CENA (Centro de Energia Nuclear na Agricultura), que pertence à universidade e área na qual é pós-graduada. Também é coordenadora do The Brazilian Satellite Centre of Trace Element Institute, criado pela Unesco em 2004, e presidente da BMD (Biology and Medicine Division), órgão da Sociedade Nuclear Americana.

34 – Elisangela Pereira Lopes, da CNA

A economista Elisangela Pereira Lopes tornou-se doutora em engenharia territorial em maio deste ano. Mas ela faz parte da equipe de especialistas da CNA (Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária), em Brasília, desde 2009, onde estuda infraestrutura logística e seus impactos no agronegócio. Elisangela também passou a ser professora de logística e suprimentos na Faculdade CNA em 2017.

35 – Elissa Forgiarini Vizzoto, da Premix

A zootecnista Elissa Forgiarini Vizzotto se tornou doutora em 2018, na área de nutrição e produção de ruminantes, com pesquisas voltadas aos bovinos leiteiros. Ela pesquisa, também, o comportamento desses animais nas fazendas. Atualmente, Elissa é a coordenadora técnica de bovinos de leite da Premix, em Goiânia (GO), empresa brasileira de nutrição animal.

36 – Érika Rosendo de Sena Gandra, da Unifesspa

A médica veterinária Érika Rosendo de Sena Gandra é professora na Unifesspa (Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará) em Xinguara. Sua cátedra é sobre nutrição e produção de suínos, desde 2019. Érika tornou-se doutora em animais monogástricos em 2012 e pós-doutora, também em nutrição e manejo, mas de aves no mesmo ano em que passou a lecionar na Unifesspa.

37 – Fernanda Andrade, do Consórcio Café-Epamig

A engenheira agrônoma Fernanda Andrade é doutora em entomologia, a ciência que estuda os artrópodes (animais invertebrados) que interferem na vida humana e na produção de alimentos. Finalizou o curso em 2022 e já embarcou no pós-doutorado na Universidade Federal de Viçosa (MG). Atualmente, ela é pesquisadora do projeto Consórcio Café, da Epamig (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais), em projetos para o controle biológico de pragas no cafeeiro.

 

38 –  Fernanda da Motta Xavier, da Cotrijal

Doutora em ciência e tecnologia de sementes desde 2021, a engenheira agrônoma Fernanda Xavier passou a integrar a equipe da Cotrijal Cooperativa Agropecuária e Industrial, em Não-Me-Toque (RS), no final deste mesmo ano. Fernanda responde pelo planejamento das análises de sementes de aveia, cevada, trigo, triticale e soja e pelas pesquisas na área de qualidade de sementes. A cooperativa tem cerca de 17 mil cooperados.

39 –  Fernanda Macitelli Benez, pecuarista e consultora

A zootecnista Fernanda Macitelli, como é conhecida no setor da pecuária, é doutora em comportamento e bem-estar animal desde 2015. Não por acaso, seu título veio dos estudos sobre as implicações da disponibilidade de espaço em confinamento de bovinos de corte. Hoje, ela é uma referência. Também é fazendeira e professora no curso de medicina veterinária da Universidade Federal de Mato Grosso, no município de Sinop.

40 – Fernanda Schulthais, da WGV Agro

A engenheira florestal Fernanda Schulthais é doutora em solos e nutrição de plantas desde 2009 e CEO da WGV Agro, empresa de consultoria e ensaios de campo, integrada ao Tecnoparq, órgão vinculado à Universidade Federal de Viçosa (MG). Schulthais também é professora na AgroPós, instituição especializada em cursos à distância de pós-graduação latu senso em agrárias, atualmente com cerca de mil alunos.

41 –  Fernanda Vieira Xavier, do IPAM

A geógrafa Fernanda Xavier é doutora desde 2014 em geociências e meio ambiente, com foco em geofísica aplicada a estudos de contaminações subsuperficiais. Desde o início de 2022, ela está no IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia), em Cuiabá (MT). Fernanda é pesquisadora de políticas públicas e desenvolvimento com foco nos impactos positivos nas florestas, comunidades e no ordenamento territorial.

42 – Flávia Elis de Mello, da Syngenta Seeds

A engenheira agrônoma Flávia Elis de Mello é doutora desde 2019, com um período do curso realizado na universidade Christian-Albrechts-Kiel, na Alemanha. O foco dos estudos foi fitossanidade e fitopatologia, com ênfase no monitoramento de resistência a fungicidas. Desde que concluiu o curso, Flávia se tornou pesquisadora dessa área na Syngenta Seeds, a partir de Uberlândia (MG).

43 – Francieli Braghini, da UFSC

A tecnóloga Francieli Braghini tornou-se doutora em ciência do alimento em 2021. Ela é pesquisadora em química de alimentos desde 2014, na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis. Francieli se especializou em qualidade e processamento de alimentos, planejamento de experimentos, na estruturação e execução de projetos, e análise de dados e escrita científica

44 –  Geissy de Azevedo Mendes, professora da UEMG

Geissy de Azevedo Mendes é física, filha de produtor rural, tornando-se doutora em sua área no ano passado. Hoje, ela é professora na UEMG (Universidade do Estado de Minas Gerais). Entre suas pesquisas em óptica está a espectroscopia de materiais e café. Juntamente com outros dois pesquisadores, mas de autoria sua, ela desenvolveu no Critt (Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia) da UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora), um método que agrega valor aos cafés especiais produzidos por pequenos produtores e protege compradores contra eventuais fraudes.

 

45 – Generosa Sousa Ribeiro, da UESB

Formada em ciências biológicas, Generosa Sousa Ribeiro é doutora em ciências agrárias desde 2013, com ênfase em polinização por abelhas. Hoje, ela é coordenadora do setor de Apicultura e Meliponicultura da UESB (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia), e de projetos de extensão, como o de criação de abelhas sem ferrão e de pesquisas de própolis das abelhas nativas e exóticas.

46 – Gisela Geraldine Castilho Westphal, da Universidade Positivo

A médica veterinária Gisela Geraldine Castilho Westphal é doutora em zoologia desde 2012. Atualmente é pesquisadora do GIA/UFPR (Grupo Integrado de Aquicultura e Estudos Ambientais da Universidade Federal do Paraná), onde também coordena o Laboratório de Histologia e Microbiologia. É especialista em ecologia de ostras nativas e organismos aquáticos, além de professora e coordenadora de pós-graduação na Universidade Positivo, em Curitiba.

47 – Helena Lage Ferreira, da USP

A médica veterinária Helena Lage Ferreira é doutora genética e biologia molecular desde 2007. Em 2008, ela se tornou pós-doutora em influenza aviária, no Sciensano, Bélgica, seguido de um segundo pós-doc na mesma doença, mais a doença de Newcastle, no Southeast Poultry Research Laboratory, ligado ao USDA (Departamento de Agricultura dos EUA). Nos dias atuais, ela é livre docente em doenças virais aviárias na Universidade de São Paulo, na FZEA (Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos).

 

48 – Heloísa Maria Toledo, da Harven Agribusiness Scholl

A cientista social Heloísa Maria Toledo é doutora em sociologia desde 2010, com ênfase em educação a distância. Em abril deste ano, ela passou a integrar a equipe da Harven Agribusiness Scholl, um projeto educacional para o setor, anunciado no mês anterior, e que reúne o Grupo SEB e a consultoria Markestrat, em Ribeirão Preto (SP). Heloísa assumiu a coordenadoria executiva da pós-graduação.

49 – Isabel Rodrigues Brandão, da Raízen

Com base nas ciências biológicas, Isabel Rodrigues Brandão chegou ao doutorado em agronomia, com ênfase em fisiologia vegetal, em 2015. O pós-doutorado veio em 2017, por meio da Embrapa Café, em Brasília (DF). Em 2019, ela passou a fazer parte da equipe da Raízen, empresa de bioenergia a partir da cana-de-açúcar. Hoje, ela é gestora de processos agronômicos, em Barra Bonita (SP).

 

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50 – Jamile da Costa Araújo, da Embrapa Amapá

A médica veterinária Jamile da Costa Araújo é doutora em zootecnia desde 2013, com ênfase em organismos aquáticos e animais silvestres. Nesse mesmo ano, ela foi admitida na Embrapa. Atualmente, é pesquisadora do Núcleo Temático de Aquicultura e Pesca da unidade no Amapá, além de integrante do grupo de pesquisa Bio-Fauna da UFRA (Universidade Federal Rural da Amazônia).

51 – Jéssica Marinho, da Jacto

A engenheira agrônoma Jéssica Marinho é doutora em fitotecnia desde 2021. Tornou-se uma especialista em Agricultura de precisão e é esse o cargo que ela ocupa na Jacto, empresa de máquinas e implementos agrícolas, desde que terminou o doutorado. Seu trabalho está centrado em produção, tecnologia e fisiologia de sementes, aliados ao manejo de grandes culturas.

52 –  Joyce Torres de Paula, da MSD Saúde Animal

A médica veterinária Joyce Torres de Paula tornou-se doutora em biociência animal, em 2021. Ela já foi professora, mas em 2019 assumiu a coordenação técnica de avicultura da MSD Saúde Animal, em Recife (PE). Uma de suas funções é a capacitação nas empresas clientes da marca. Neste ano, os treinamentos em biossegurança já receberam cerca de 1.000 pessoas.

53 – Juliana Soares Zeymer, da Procer

A engenheira agrônoma Juliana Soares Zeymer é doutora desde 2021, com estudos de modelagem matemática para armazenamento de grãos, como a soja. Nesse mesmo ano, ela criou seu próprio projeto, a empresa Procer Tecnologia em Armazenagem de Grãos, em Criciúma (SC), que se dedica, entre outros, ao gerenciamento e automação dos processos de armazenagem.

54 – Larissa Caixeta, do IAC

A engenheira agrônoma Larissa Caixeta é doutora em nematologia, ciência que estuda vermes em solos e águas, principalmente, desde 2015. Seu trabalho se concentrou nos biomas de Mata Atlântica e Caatinga. Desde 2017, ela é pesquisadora no IAC (Instituto Agronômico de Campinas), em São Paulo, como pós-doutoranda, desenvolvendo projetos de investigação sobre resistência genética em plantas, com o objetivo de ofertar ao mercado cultivares resistentes a nematóides.

 

55 – Laurimar Gonçalves Vendrusculo, da Embrapa Agrossilvipastoril

A engenheira elétrica Laurimar Vendrusculo, desde 2014, é doutora em engenharia agrícola e de biossistemas, curso integralmente realizado na Universidade do Estado de Iowa, nos Estados Unidos. A pesquisadora faz parte da equipe da Embrapa desde 1994, sendo que em novembro de 2021 ela se tornou chefe-geral da unidade Agrossilvipastoril, sediada em Sinop (MT), a primeira mulher a ocupar o cargo.

56 – Leila Luci Dinardo-Miranda, do IAC

Leila Luci Dinardo-Miranda, engenheira agrônoma, é doutora em genética desde 1994. Atualmente é pesquisadora científica, onde atua na área de manejo integrado de pragas e nematóides em cana-de-açúcar e também é diretora do núcleo de pesquisa e desenvolvimento do Centro de Cana do IAC (Instituto Agronômico de Campinas-SP).

 

57 – Letícia Scopel, da Basf

A bióloga Letícia Scope é doutora em ecologia desde 2019. O foco de seu trabalho é a análise de risco de pesticidas em solos. Em 2020, ela passou a integrar a equipe da Basf para assuntos regulatórios na América Latina como especialista em ecotoxicologia,, ciência que estuda os efeitos das substâncias químicas naturais ou artificiais sobre os organismos vivos.

58 –  Liliane Marcia Mertz-Henning, da Embrapa Soja

A engenheira agrônoma Liliane Marcia Mertz-Henning está na Embrapa desde 2013, na unidade Soja, em Londrina (PR). É doutora em ciência e tecnologia de sementes desde 2010, com ênfase em soja. Na instituição, ela é a atual presidente da CIBio (Comissão Interna de Biossegurança da Embrapa Soja), além de compor a equipe de ecofisiologia e também integrar o Núcleo de Biotecnologia Vegetal.

59 –  Lidiane Staub, da ADM

A zootecnista Lidiane Staub é doutora na sua área desde 2020, com ênfase em assistência técnica em avicultura, pesquisa e experimentação animal com monogástricos. Neste mesmo ano, ingressou na multinacional norte-americana ADM (Archer Daniels Midland Company) como coordenadora técnica e comercial na unidade de Maringá (PR).

60 – Lieschen Valeria Guerra Lira, da Brazilian Fish

A bióloga peruana Lieschen Valeria Guerra Lira adotou o Brasil e sua piscicultura. No país, ela se tornou doutora em aquicultura a partir de 2016, finalizando o curso em 2021, mesmo ano em que ingressou na Brazilian Fish, em Santa Fé do Sul (SP), onde é supervisora nas criações de tilápia em cativeiro.

61 – Lilian Barros, da Corteva

A engenheira agrônoma Lilian Barros tornou-se doutora em melhoramento genético de plantas em 2020. Na multinacional de agroquímicos Corteva ela foi estagiária em 2014. Também foi estagiária da Embrapa Clima Temperado. Retornou à Corteva no mesmo ano do doutorado para atuar em agricultura digital na área de sementes, a partir da unidade de Formosa (GO).

62 – Lílian Reis, da Aperam

A engenheira agrônoma Lílian Reis é doutora em fisiologia vegetal desde 2018, com ênfase em melhoramento genético, déficit hídrico, ecofisiologia e produção florestal. No mesmo ano, ela passou a fazer parte da Aperam, empresa produtora de aço que cultiva florestas, no setor de melhoramento genético de plantas, como líder do grupo de inclusão para deficientes, na unidade de Capelinha (MG).

63 – Liliane Suguisawa, da DGT Brasil

Liliane Suguisawa é doutora em marcadores moleculares e qualidade da carne bovina desde 2005, mesmo ano em que se tornou diretora da DGT Brasil, uma subsidiária da norte-americana Designer Genes Technologies, fundada em 1995 no Arkansas. Suguisawa é uma expert em pecuária de precisão e um referência em avaliação de carcaças bovinas e ultrassonografia, um dos meios de mensuração da qualidade de carne.

64 – Lissa Vasconcellos Vilas Boas, da Rehagro

A bióloga e engenheira agrônoma pela Lissa Vasconcellos Vilas Boas tornou-se doutora em fisiologia vegetal em 2019 e pós-doutora em 2022. Em julho deste ano, ela passou a integrar a equipe da Rehagro, instituição com cursos livres de capacitação em fazendas e de educação em agricultura e pecuária. Lissa é coordenadora de pesquisa da área de café.

65 – Lizia Cordeiro de Carvalho, do BTZ

A zootecnista Lizia Cordeiro de Carvalho tornou-se doutora em avicultura e nutrição de monogástricos em 2022, com uma extensão até junho deste ano na North Carolina State University, nos EUA, no laboratório de metabolismo e reprodução avícola. Neste mesmo mês, ela ingressou no Grupo BTZ, frigorífico avícola, em Londrina (PR).

66 – Lucimara Chiari, do Ceplac

Em fevereiro deste ano, a bióloga e doutora em genética e melhoramento animal, Lucimara Chiari, tomou posse como diretora geral da Ceplac (Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira), instituição do Ministério da Agricultura e Pecuária, em Ilhéus (BA). Desde 2021, ela já fazia parte da Ceplac como coordenadora geral de pesquisa e inovação. Chiara é pesquisadora da Embrapa desde 2006.

67 – Lucinda Carneiro Garcia, da Embrapa Amazônia Ocidental

A engenheira agrônoma Lucinda Carneiro Garcia é doutora em tecnologia de sementes florestais desde 2003. Ela faz parte da Embrapa Amazônia Ocidental, em Manaus (AM), integra a Rede de Sementes da Amazônia e a Comissão de Sementes e Mudas do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) para o estado, destinada elaborar normas de produção e comércio dessas sementes.

68  – Luiza Giacomolli Polesi, do CTC

A engenheira de bioprocessos Luiza Giacomolli Polesi tornou-se doutora em recursos genéticos vegetais, com ênfase em fisiologia do metabolismo de plantas, em 2022. Em junho deste ano, ela assumiu o cargo de pesquisadora no CTC (Centro de Tecnologia Canavieira), em Piracicaba (SP), o mais importante centro privado de estudos da cana-de-açúcar do país.

69 – Madelaine Venzon, da Epamig

A engenheira agrônoma Madelaine Venzon é pesquisadora da Epamig (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais) desde 1992). O doutorado em biologia populacional veio em 2000 e pós-doutorado em 2016, ambos realizados fora do Brasil e com ênfase em controle biológico conservativo e uso de insumos alternativos para o controle de pragas. Madeleine tornou-se uma referência em agrobiologia. Não à toa, ela é a coordenadora do programa estadual de pesquisa nessa área.

 

70 – Maike Taís Maziero Montanhini, consultora em queijos

Maike Montanhini é formada em tecnologia em alimentos. O doutorado veio em 2012 e pós-doutorado em 2014, com ênfase em higiene, vigilância e processamento de produtos de origem animal. Desde 2021, ela é dona do “O Mundo dos Queijos”, em Toledo (PR), uma plataforma de consultoria técnica e cursos de formação.

71 – Mariana Mendes Fagherazzi, da Ambev

A engenheira agrônoma Mariana Mendes Fagherazzi tornou-se doutora em adaptabilidade de cultivares de lúpulo em 2020. No ano anterior, em 2019, ela foi contratada pela Ambev para responder pelo projeto Fazenda Santa Catarina, em Lages (SC), onde a empresa mantém uma plantação de lúpulo e pesquisa a adaptação do cultivo no país.

72 –  Mariane Crespolini dos Santos, da Minerva Foods

A gestora ambiental Mariane Crespolini, como é conhecida no agro, é doutora em desenvolvimento econômico desde o ano de 2020. Intensificação sustentável da bovinocultura de corte e seus efeitos no mercado pecuário foi o mote de sua tese. Nos últimos anos, passou pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, foi gerente de ESG da Mondelez e atualmente é gerente de BI (business intelligence) na Minerva Foods.

73 – Mariangela Hungria da Cunha, da Embrapa Soja

Mariangela Hungria é uma das pesquisadoras mais celebradas do agro do Brasil. A engenheira agrônoma é doutora em ciência do solo desde 1985. Defendeu tese sobre a fisiologia da fixação biológica de nitrogênio. Na sequência emplacou três pós-doutorados, dos quais dois nos EUA: em 1989, na Cornell University, em Nova York, e em 1991 na Universidade da Califórnia, em Davis. O terceiro ocorreu em 1998 na Universidade de Sevilha, na Espanha. Na Embrapa desde 1989, ela faz parte da equipe da unidade Soja, em Londrina (PR), desde 1991.

74 – Maria Lúcia Carneiro Vieira, da Esalq/USP

Professora da Esalq/USP desde 1986, Maria Lúcia Carneiro Vieira é um dos nomes mais importantes da instituição. É doutora em genética e melhoramento de plantas, com dois pós-doutorados fora do Brasil. Ela é presidente da comissão de pós-graduação na Esalq e coordena o Programa de Aperfeiçoamento de Ensino da Universidade de São Paulo.

75 – Maria Marta Pastina, da Embrapa Milho e Sorgo

Maria Marta Pastina é engenheira agrônoma e doutora em genética e melhoramento de plantas desde 2010. Ela faz parte da equipe da Embrapa desde 2012 e em 2019 assumiu a posição de chefe adjunta de pesquisa e desenvolvimento da unidade Milho e Sorgo, em Sete Lagoas (MG). Além disso, é orientadora na pós-graduação da Esalq/USP e na Universidade Federal de São João Del-Rei.

76 – Mariana de Lima, do INCT Café

Formada em ciências biológicas, Mariana da Lima tornou-se doutora em biotecnologia vegetal, a interação molecular planta-patógeno, em 2021, com ênfase na identificação e caracterização do genoma do café. Parte do doutorado ela cumpriu na Universidade da Flórida, nos EUA. Desde o início de 2022, ela é bolsista em tempo integral em pesquisas no INCT-Café (Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café), em Lavras (MG).

77 – Mariane Rodrigues, do Sítio Fundo da Mata

A produtora rural e engenheira agrônoma Mariane Rodrigues é doutora desde 2020 em fitotecnia, com ênfase em biofortificação de pitaya in vitro com selênio. Isso porque, a partir de 2017, ela tomou posse do Sítio Fundo da Mata, em São Thiago (MG), onde cultiva a fruta. Mariane também já escreveu um livro sobre ela, com o nome de “O Agronegócio da Pitaya”.

78 – Mayara Loss Franzin, da Nestlé

A engenheira agrônoma Mayara Loss Franzin é doutora em entomologia na área de controle biológico conservativo, desde 2021. No ano passado, tornou-se supervisora agrícola da Nestlé para as lavouras de cacau.Ela faz parte da equipe do Programa Nestlé Cocoa Plan nos estados do Espírito Santo e Rondônia.

79 – Mayla Molinari, da Sempre Agtech

A engenheira agrônoma Mayla Molinari é doutora em genética e biologia molecular desde o ano de 2020, com ênfase em bioinformática, edição de genoma e transgênese. Desde outubro do ano passado, ela é cientista em bioinformática na Sempre, agtech que atua em melhoramento genético de plantas, criação de biotecnologias e de bioinsumos.

80 – Mirian Rumenos Piedade Bacchi, professora na Esalq/USP

A economista doméstica Mirian Bacchi é doutora em ciências, com ênfase em economia aplicada, desde 1994, e pós-doutorado em 1997. Miriam é professora na Esalq/USP e desenvolve estudos junto ao Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) sobre o setor sucroenergético, como a elaboração de indicadores de preços de etanol para os principais estados produtores do Brasil.

81 – Mírian Rabelo de Faria, da Vittia Fertilizantes

A engenheira agrônoma Mírian Rabelo de Faria é doutora em proteção de plantas com ênfase em controle biológico, fitopatologia e microbiologia,, desde 2016. Em 2019, passou a integrar a Vittia Fertilizantes, de São Joaquim da Barra (SP), primeiro como supervisora em desenvolvimento de mercado e a partir de 2022 como gerente de inovações.

82 – Monique Valéria de Lima Carvalhal, da Minerva Foods

A zootecnista Monique Carvalhal é doutora em temperamento animal desde 2017. O pós-doutorado veio em 2019, com ênfase em comportamento e bem-estar animal. Depois de uma carreira acadêmica, Monique foi para a iniciativa privada. No início deste ano, ela se tornou a especialista em bem-estar animal da Minerva Foods, em Barretos (SP).

83 – Natália Cristina Milani, da BRF

A zootecnista Natália Cristina Milani é doutora em ciência animal e pastagens, com ênfase na área de nutrição de suínos, desde 2021. Em junho do ano passado, ela passou a integrar o time da BRF como especialista em nutrição animal em Lucas do Rio Verde (MT).

84 – Natalia Guarino, da UFRA

Natalia Guarino é doutora em nutrição animal desde 2010. Atualmente, ela ensina na UFRA (Universidade Federal Rural da Amazônia), em Belém (PA), mas não sai da pesquisa. Guarino se dedica ao desenvolvimento sustentável da pecuária na região, especialmente os búfalos – animais que ela diz ser uma apaixonada –, além de empreendedorismo e crédito de carbono.

85 –  Nilmara Caires, da Suzano

Nilmara Caires é doutora em fitopatologia desde 2017. Desde o início da sua carreira atuou como pesquisadora na área pública. Formada em engenharia agronômica, em abril deste ano ela passou para a iniciativa privada, mas não saiu da pesquisa florestal. Caires agora está na unidade da Suzano, em Aracruz (ES), justamente na área de seu doutorado.

86 – Ortência Gonzalez, do Cetaba

A engenheira agrônoma Ortência Gonzales é doutora em energia na agricultura, com ênfase em tecnologia de alimentos desde 1999. Atualmente, com a posse em 2020, ela se tornou coordenadora do CETABA (Centro de Tecnologia de Alimentos Bebidas e Meio Ambiente) em Cascavel (PR), que se destina à educação e formação sobre gestão, tecnologias do leite, produção de queijos e moagem de trigo.

87 – Paloma Liborio, da Santa Clara Agro

A engenheira agrônoma Paloma Liborio recebeu o título de doutora em agosto deste ano, com ênfase em produtos biológicos, microrganismos, biologia molecular e bioinformática. Desde novembro de 2022, Paloma integra a equipe de especialistas da Santa Clara Agro, em Ribeirão Preto (SP), como analista de pesquisas da empresa de agroquímicos e insumos biológicos.

88 – Patrícia Nazário, consultora florestal

A engenheira florestal Patrícia Nazário é doutora em ciências de florestas tropicais e silvicultura desde 2011. Além de consultora em temas como geoprocessamento, direito ambiental, análise quantitativa e gestão de projetos, há cerca de cinco anos ela foi uma das fundadoras e hoje está no conselho da Rede Mulher Florestal, em Curitiba (PR), que reúne profissionais e estudantes do setor. Atualmente há cerca de 220 membros e quatro grupos de trabalho.

89 – Patrícia Silva Ritschel, da Embrapa Uva e Vinho

A engenheira agrônoma Patrícia Ritschel é doutora em ciências biológicas desde 2004, com ênfase em biologia molecular. Faz parte da equipe da Embrapa desde 1990. Atualmente, é pesquisadora na unidade Uva e Vinho, em Bento Gonçalves (RS). É ela que coordena o Programa de Melhoramento Genético Uvas do Brasil, respondendo pelo desenvolvimento das novas cultivares de videira para mesa, sucos e vinhos.

90 – Patrícia Menezes Santos, da Embrapa Pecuária Sudeste

A engenheira agrônoma Patrícia Menezes Santos está na Embrapa desde 2001. Ela é doutora em ciência animal e pastagens desde 2002 e hoje, além de pesquisadora na unidade Pecuária Sudeste, em São Carlos (SP), é professora na Universidade de São Paulo pela Universidade de São Paulo (2002). Ela também é presidente do Comitê Gestor do Portfólio de Pastagens da Embrapa.

91 – Priscila Michelin Groff Urayama, da Copacol

A médica veterinária Priscila Urayama começou a trabalhar em 2020 na Copacol, com sede em Cafelândia (PR), cooperativa de 6,5 mil produtores de aves, suínos, leite e peixe. Em maio deste ano, ela tornou-se supervisora do Centro de Treinamento Avícola da cooperativa. Priscila é doutora em zootecnia, com ênfase na nutrição e na saúde de frangos de corte desde 2021.

92 – Priscila Zaczuk Bassinello, da Embrapa Alimentos e Territórios

Priscila Bassinello é doutora em ciência e tecnologia de alimentos desde 2002, mesmo ano em que passou a fazer parte da equipe da Embrapa. Desde 2021, ela está na unidade Alimentos e Territórios, em Maceió (AL). Priscila é uma estudiosa em biofortificação e qualidade sensorial de grãos, especialmente feijão, arroz e seus subprodutos. Na atual unidade, seu foco são os produtos regionais. Não por acaso, integra o Comitê Gestor do Portfólio de projetos da Embrapa em Alimentos: Segurança, Nutrição e Saúde.

93 – Raquel Pinheiro, da Valoriza Agro

A engenheira agrônoma Raquel Pinheiro é doutora em fertilizantes especiais, com o título obtido em março deste ano. Ela integra a equipe da Valoriza Agro, fabricante de agroquímicos, em Uberlândia (MG), desde o início de 2022, passando a responder como coordenadora de pesquisa e desenvolvimento também neste ano, em janeiro. Raquel integra o grupo de pesquisa em fertilizantes especiais da UFU (Universidade Federal de Uberlândia), sendo voluntária no projeto Horta Terapêutica, na Fazenda do Glória.

94 – Renata Ahlert, da Basf

Renata Ahlert, engenheira agrônoma, é doutora com ênfase em fito melhoramento desde 2019. Sua tese foi sobre melhoramento de arroz. Em agosto de 2021, ela passou a integrar a equipe da Basf como pesquisadora, no início para a produção de sementes do cereal. Em fevereiro deste ano, Renata se tornou consultora de projetos de inovação e digitalização na multinacional alemã de agroquímicos.

95 – Sandra Maria Cintra Cavalcanti, do Instituto Pró-Carnívoros

A engenheira agrônoma Sandra Cavalcanti é doutora em ecologia e conservação desde 2008. É, também, pesquisadora do Instituto Pró-Carnívoros (Instituto para a Conservação dos Carnívoros Neotropicais) desde a sua fundação, em 1996. A partir de 2011, ela se tornou a presidente da instituição. Uma de suas especialidades é como sanar conflitos nas áreas de cultivo entre grandes carnívoros, particularmente os grandes felinos, e os produtores rurais.

96 – Sara de Almeida Rios, da Embrapa Milho e Sorgo

A engenheira agrônoma Sara Rios é doutora desde 2010 em genética e melhoramento de plantas, mesmo ano em que entrou na Embrapa. Atualmente, ela faz parte da unidade Milho e Sorgo, em Sete Lagoas (MG), onde é chefe-adjunta de transferência de tecnologia e gestão de portfólio de ativos, conexões para inovação, estruturação de parcerias e transferência de tecnologia.

97 –  Silvia Maria Fonseca Silveira Massruhá, presidente da Embrapa

Silvia Massruhá é doutora em Computação Aplicada pelo INPI (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), desde 2003, com uma tese sobre inteligência artificial no diagnóstico de doenças de plantas. Hoje, ela é a presidente da Embrapa, a primeira mulher a ocupar o cargo desde a sua criação, em 1972. Massruhá está na Embrapa há 34 anos.

98 – Suzana Maria de Salis, da Embrapa Pantanal

Suzana Maria de Salis, formada em biologia, é a chefe-geral da Embrapa Pantanal, em Corumbá (MS), desde julho de 2022. Ela está na instituição desde 1987 e tem larga experiência em ecologia vegetal. O doutorado veio em 2004, com o estudo da distribuição das espécies arbóreas e estimativa da biomassa do chamado Pantanal da Nhecolândia, com trabalho de levantamento de indicadores ambientais para avaliar a sustentabilidade das fazendas pantaneiras.

99 –  Tatiany Carvalho, da Seara Alimentos

A zootecnista Tatiany Carvalho é doutora em engenharia agrícola, construções rurais e ambiência em avicultura desde 2020. Em 2021, ela passou a integrar a equipe da Seara Alimentos, em Nova Veneza (SC), como técnica em agropecuária. Em abril deste ano, tornou-se analista de garantia de qualidade, principalmente em bem-estar animal junto aos produtores de frangos de corte.

100 – Thais Maria Ferreira de Souza Vieira, diretora da Esalq/USP

A engenheira agrônoma Thais Vieira é doutora em tecnologia de alimentos desde 2003. Formada na Esalq, a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da USP, em 1995, no ano passado ela se tornou a primeira mulher a assumir a diretoria da instituição. A Esalq, com 122 anos de vida, é a mais importante universidade de agrárias do Brasil, com destaque para a engenharia agronômica, além de administração, ciências biológicas, dos alimentos e econômicas, gestão ambiental e engenharia florestal.

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