O Ibovespa fechou em queda consistente de 1,11% nesta sexta-feira (13) cotado a 115.754,08, diante de aversão ao risco global em meio ao conflito no Oriente Médio e a preocupações econômicas, e também influenciado por um ajuste local no retorno do feriado. O mercado também reagiu negativamente aos dados de inflação nos EUA, divulgados na última quinta-feira (12).
A liquidez reduzida colaborou para maior volatilidade da dólar, que encerrou o dia em alta de 0,78% cotado a R$ 5,0885.
Entre as ações de maior peso, a Vale (VALE3) registrou o pior desempenho do índice, enquanto Petrobras (PETR3/PETR4), Prio (PRIO3) e 3R Petroleum (RRRP3) dispararam acompanhando o salto de mais de 5% nos preços do petróleo, o que limitou as perdas do índice. A maior queda do dia ficou com os papéis do Grupo Soma (SOMA3), com perdas de aproximadamente 7% nas negociações do dia.
Acompanhe em primeira mão o conteúdo do Forbes Money no Telegram
Nos Estados Unidos, os principais bancos publicaram resultados de terceiro trimestre nesta sexta-feira, apoiados em juros elevados que elevaram a receita com empréstimos, mas alertaram que a economia do país está desacelerando. O lucro do JPMorgan aumentou 35% em relação ao terceiro trimestre de 2022, o Wells Fargo teve alta de 60%. Já o Citigroup apurou um ganho mais modesto, de 2%, em relação ao ano anterior.
Apesar disso, os principais índices de Wall Street fecharam o dia em queda, com exceção do Dow Jones, que terminou o pregão em leve alta de 12%.
Na Europa, as ações caíram, acompanhando a aversão a risco nos mercados globais e o aumento nos preços de energia, que alimentou preocupações com as pressões inflacionárias persistentes, embora o índice de referência do continente tenha registrado ganhos na semana. O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em queda de 0,98%, a 449,18 pontos, com os setores de tecnologia e de viagens e lazer liderando as perdas.
*Com Reuters
O post Ibovespa fecha em queda com aversão ao risco global; petrolíferas disparam apareceu primeiro em Forbes Brasil.