Após o tratamento e cura do câncer de mama, as mulheres que vencem essa batalha ainda sofrem com alguns estigmas. Como, por exemplo, a retirada da mama e aréola, na mastectomia. Efeito que pode impactar diretamente sua autoconfiança na retomada de vida após tratamento.
Felizmente, graças aos avanços contínuos nos campos da beleza e estética, a técnica de micropigmentação evoluiu e ganhou uma nova função. Afinal, ela era, originalmente, destinada a corrigir imperfeições e aprimorar o design das sobrancelhas.
Mas agora, ela também ajuda a recuperar a autoestima de mulheres que venceram o câncer de mama, por meio da micropigmentação paramédica. A técnica reconstrói a aréola mamária, proporcionando um aspecto natural à área afetada e minimizando a visibilidade de cicatrizes.
Como funciona?
A especialista no procedimento, Renata Barcelli, explica que para que a mulher volte a ter a sensação de naturalidade e bem-estar, a micropigmentação paramédica é feita com técnicas que trazem mais realismo possível ao desenho.
“Os efeitos colaterais do tratamento, grande parte das vezes, fazem com que a mulher se sinta incompleta e/ou não se reconheça mais diante ao espelho. Por isso, durante o procedimento, mesclamos as cores para simular as texturas e trazer mais veracidade ao design, dando a impressão de que a aréola está lá de fato”, conta.
Cuidados antes de depois da técnica
Para realizar a micropigmentação paramédica, de acordo com a especialista, é necessário que a mulher já tenha finalizado o tratamento contra o câncer de mama e tenha autorização do seu médico.
“Para que o procedimento seja 100% seguro e não atrapalhe de nenhuma forma o tratamento, realizamos a técnica apenas quando a mulher recebe alta ou quando médico autoriza. O que também faz com que o procedimento seja um marco no início de uma nova vida”, pontua.
Para manter o resultado a longo prazo, é necessário seguir as orientações do profissional que fará a técnica. Em relação a cicatrização e tempo de retoque. “Assim como em outras regiões do corpo, o efeito da técnica não é definitivo, sendo necessário retoque, a cada dois anos, o que pode variar de acordo com cada paciente”, finaliza Renata.