No mercado de moda, Tom Ford é um nome e também uma marca. Os dois remetem às mesmas ideias: o triunfo do sexy, o mais puro luxo, atitude segura e um tanto audaciosa – tudo isso, se possível, reunido em um clube noturno bem exclusivo.
Foi Tom Ford quem recolocou a Gucci no cenário das marcas relevantes de moda, nos anos 1990; foi ele quem deu a cara de sexy à Saint Laurent, com macacões e saias-lápis indefectíveis, no início dos anos 2000. Quando lançou a sua etiqueta própria, em 2005, fez sucesso com peças elegantes e ao mesmo tempo sensuais, em desfiles de difícil acesso, com celebridades como Lauren Hutton e Beyoncé na primeira fila.
Mas a linha Tom Ford não pertence mais ao seu fundador. Em abril deste ano, o grupo Estée Lauder, que já detinha a divisão de beleza da marca, anunciou a compra do prêt-a-porter por US$ 2,8 bilhões.
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Quem assumiu a direção criativa foi Peter Hawkings, que já trabalhava com Mr. Ford, como ele costuma ser chamado. A estreia aconteceu na quinta-feira (21) na Semana de Moda de Milão.
Hawkings apostou nos ícones do estilo que Tom Ford construiu ao longo dos anos. Os ternos de veludo, a seda, o brilho, os acessórios de metal vistosos, as cores de pedras preciosas, os paletós sequinhos, o couro (desta vez, fake): estava tudo lá, reunido na mesma coleção.
No meio da moda, alguns críticos sentiram falta de ver algo novo, uma assinatura de Hawkings. Outros elogiaram a homenagem, justificando que este desfile simbolizou o novo momento.
Seja qual for a opinião, uma coisa é certa: a coleção é a tradução perfeita de um guarda-roupa da Mulher de Sucesso.
Confira alguns looks do desfile de Tom Ford na galeria:
Donata Meirelles é consultora de estilo e atua há 30 anos no mundo da moda e do lifestyle.
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