Aplicativos como Uber e 99 podem ser predominantes nas capitais brasileiras, mas essa não é uma realidade para cidades como Araxá, em Minas Gerais, ou Santa Rosa, no Rio Grande do Sul. Entretanto, a escassez de grandes apps por lá possibilitou a virada de chave para empreendedores como Luciane dos Santos, fundadora da Carsul, e Sérgio Brito, fundador da Te Levo Mobile.
Além desses dois exemplos, que mesclam superação com empreendedorismo, várias outras iniciativas levam mobilidade para regiões importantes economicamente, mas que nem sempre estão na estratégia de grandes empresas de tecnologia. Ou mesmo que contem com o serviço, lidam com a escassez de motoristas parceiros e oferta de carros.
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Esse movimento vem gerando, inclusive, o fortalecimento de empresas de tecnologia que atuam com esse foco. A Gaudium, holding responsável pela Machine, desenvolvedora de aplicativos de mobilidade urbana, movimenta R$ 1 bilhão em corridas durante o ano e estima faturar R$ 30 milhões até o fim de 2023. A empresa, que tem o apelido de “fábrica de ubers” mantém um plano de expansão para mais cidades brasileiras com até 500 mil habitantes.
“Quando um empreendedor opta por aderir à Machine, ele logo dá início a um ecossistema que gera empregos, movimenta a economia da cidade, e muitas vezes dá uma opção de mobilidade em municípios que sequer possuem transporte público”, conta Bruno Muniz, cofundador da Gaudium. Levantamento recente da Gaudium, mostra, por exemplo, que os apps de transporte que atuam regionalmente ancoradao em seu ecossistema, mais especificamente em regiões descentralizadas do Brasil, movimentaram mais de R$ 900 milhões em 2022, alta de 38% em relação a 2021.
Conheça 10 outros aplicativos que levam mobilidade para o interior do Brasil
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