Lista Forbes 2023: Quem são os agro bilionários do Brasil

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Bilionários do agro estão em oito categorias de negócios

A Revista Forbes, na sua edição 111 (acessível nos aplicativos na App Store e na Play Store e também no site da Forbes) traz a Lista Forbes de Bilionários Brasileiros 2023. No total, são 280 pessoas no ranking, donas de patrimônios pessoais que somam um total de R$ 1,522 trilhão, valor equivalente a 15,35% do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil, que foi de R$ 9,992 trilhões em 2022, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

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Com base no ranking geral, a Forbes Agro fez um recorte dos setores diretamente ligados à produção do campo e à agroindústria e também considerou patrimônios de origem no segmento de logística que opera no setor. No ranking deste ano há 61 agrobilionários, donos de um patrimônio pessoal de R$ 196,2 bilhões. Esse valor representa 8% do total da lista, tomando por base o PIB Agro de R$ 2,45 trilhões calculado Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada Esalq/USP), que considera a cadeia de produção incluindo insumos, agropecuária, indústria e serviços.

A Forbes Agro também fez um recorte em oito setores, sendo que a dupla grãos e carnes respondem por R$ 71,06 bilhões. Confira na sequência esta listagem e depois cada um dos bilionários que têm suas fortunas originadas no setor:

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Confira a lista com os 61 bilionários do agro

A ordem do ranking é referendada pelo valor do patrimônio individual:

1 – Alceu Elias Feldmann, 73 anos

Posição no ranking: 22
Patrimônio: R$ 12,9 bilhões
Desempenho em relação a 2022: – 1%
Origem: nasceu em Santa Catarina
Origem do patrimônio: Fertipar

Formado em agronomia, Feldmann é fundador e controlador da Fertipar, responsável por15% do mercado nacional de fertilizantes.  Detém cerca de 85% do grupo, que engloba 14 empresas voltadas ao agronegócio. A companhia tem um vasto portfólio de clientes, como produtores de café, soja, milho, citricultura e até agricultores que buscam o reflorestamento.

 

2 – Joesley Mendonça Batista, 51 anos

Posição no ranking: 23
Patrimônio: R$ 12,5 bilhões
Desempenho em relação a 2022: – 44%
Origem: nasceu em Goiás
Origem do patrimônio: JBS

3 – Wesley Mendonça Batista, 53 anos

Posição no ranking: 23
Patrimônio: R$ 12,5 bilhões
Desempenho em relação a 2022: – 44%
Origem: nasceu em Goiás
Origem do patrimônio: JBS

Nas posições 2 e 3 da lista dos bilionários do agro, os filhos de José Batista Sobrinho, fundador da gigante de carnes JBS, os irmãos Joesley e Wesley figuram como os acionistas controladores da companhia por meio da J&F Investimentos, holding que dividem meio a meio.

 

4 – Rubens Ometto Silveira Mello, 73 anos

Posição no ranking: 28
Patrimônio: R$ 11 bilhões
Desempenho em relação a 2022: -24%
Origem: nasceu em São Paulo
Origem do patrimônio: Cosan/Raízen/Rumo

Engenheiro de produção mecânica pela Escola Politécnica da USP, o piracicabano é controlador e presidente do conselho de administração do Grupo Cosan e de duas empresas da holding, Raízen e Comgás. Rubens foi o primeiro usineiro brasileiro a fazer um IPO na Bovespa, em 2005. Dois anos depois, tornou-se o primeiro bilionário de etanol do mundo. Vindo de uma das mais tradicionais famílias canavieiras do país, assumiu os negócios em 1986 e associou–se à holandesa Shell em 2010, culminando na criação da Raízen, maior produtora global de etanol, que fez IPO na B3 em 2021. Também é acionista da Rumo (maior ferrovia do Brasil) e tem um grande portfólio imobiliário.

5 – Lucia Borges Maggi, 90 anos

Posição no ranking: 43
Patrimônio: R$ 7,2 bilhões
Desempenho em relação a 2022: 1%
Origem: nasceu em Rio Grande do Sul
Origem do patrimônio: Amaggi

Lucia Maggi, os filhos, Blairo e Marli, e os genros, Itamar e Hugo, controlam a gigante agrícola AMaggi, criada por ela e André Antônio Maggi (1927-2001), com o nome de Sementes Maggi em 1977. Com sede em Cuiabá, atualmente a companhia tem negócios de navegação, setor energético, além de fazendas de grãos.

 

6 – Blairo Borges Maggi, 67 anos

Posição no ranking: 48
Patrimônio: R$ 6,7 bilhões
Desempenho em relação a 2022: -6%
Origem: nasceu no Paraná
Origem do patrimônio: Amaggi

7 – Itamar Locks, 68 anos (e família)

Posição no ranking: 48
Patrimônio: R$ 6,7 bilhões
Desempenho em relação a 2022: -6%
Origem: nasceu em Santa Catarina
Origem do patrimônio: Amaggi

Nas posições 6 e 7 do ranking do agro estão os filhos Blairo e Marli (veja sua fortuna no ranking abaixo), e os genros Itamar e Hugo (veja sua fortuna no ranking abaixo) da matriarca Lucia Maggi. São eles que controlam a gigante agrícola Amaggi, criada por Lucia e André Antônio Maggi (1927-2001), com o nome de Sementes Maggi em 1977. Com sede em Cuiabá (MT), atualmente a companhia tem negócios de navegação, setor energético, além de fazendas de grãos. Blairo já foi governador de Mato Grosso por dois mandatos (2003-2010), senador (2011-2019) e ministro da Agricultura (2016-2019), no governo de Michel Temer.

 

8 – David Feffer, 66 anos

Posição no ranking: 56
Patrimônio: R$ 6,25 bilhões
Desempenho em relação a 2022: -9%
Origem: nasceu em São Paulo
Origem do patrimônio: Grupo Suzano Papel e Celulose

David é neto de Leon Feffer, fundador da Suzano. Seus pais, Max e Betty Feffer, colocaram o filho para trabalhar na empresa aos 18 anos. David assumiu a presidência da companhia em 2001. Estudou administração de empresas no Brasil e possui cursos de especialização na Harvard Business School (EUA), na Columbia University (EUA), no IMD (Suíça), no The Aspen Institute (EUA) e em na Singularity University (EUA) e na Stanford University (EUA).

9 – Liu Ming Chung, 60 anos

Posição no ranking: 56
Patrimônio: R$ 6,25 bilhões
Desempenho em relação a 2022: -18%
Origem: nasceu em Taiwan, naturalizado brasileiro
Origem do patrimônio: Nine Dragons Paper Papel e Celulose

Com infância desfrutada em Santo André (SP), Ming Chung naturalizou-se brasileiro após morar no país entre as décadas de 1970 e 1980. Graduou-se em odontologia na Universidade de Santo Amaro. Ao lado da esposa, Cheung Yan, criou a Nine Dragons Paper, maior fabricante de embalagens da China. O casal mora em Hong Kong, onde a gigante está listada na bolsa.

10 – Hugo de Carvalho Ribeiro, 71 anos

Posição no ranking: 58
Patrimônio: R$ 6,24 bilhões
Desempenho em relação a 2022: -12%
Origem: nasceu em Minas Gerais
Origem do patrimônio: Amaggi

11 – Marli Maggi Pissollo, 69 anos (e família)

Posição no ranking: 58
Patrimônio: R$ 6,24 bilhões
Desempenho em relação a 2022: -12%
Origem: nasceu no Rio Grande do Sul
Origem do patrimônio: Amaggi

Nas posições 10 e 11 do ranking do agro estão Marli, filha, e o genro Hugo de Lucia Maggi, que junto com o filho Blairo e o outro genro, Itamar, controlam a gigante agrícola Amaggi, criada por ela e André Antônio Maggi (1927-2001), com o nome de Sementes Maggi em 1977. Com sede em Cuiabá (MT), atualmente a companhia tem negócios de navegação, setor energético, além de fazendas de grãos.

12 – Daniel Feffer, 63 anos

Posição no ranking: 62
Patrimônio: R$ 5,75 bilhões
Desempenho em relação a 2022: Daniel -15% / Ruben -13%
Origem: nasceu em São Paulo
Origem do patrimônio: Grupo Suzano Papel e Celulose

13 – Ruben Feffer, 53 anos (e família)

Posição no ranking: 62
Patrimônio: R$ 5,75 bilhões
Desempenho em relação a 2022: Daniel -15% / Ruben -13%
Origem: nasceu em São Paulo
Origem do patrimônio: Grupo Suzano Papel e Celulose

Daniel, na posição 12 do ranking do agro, é vice-presidente do conselho de administração da Suzano. Ele possui 3,6% das ações da companhia. Assim como o seu irmão, Ruben, na posição 13 do ranking do agro, também possui 3,6% das ações da companhia, mas optou por se dedicar à música.

14 – Maria Consuelo Leão Dias Branco, 88 anos

Posição no ranking: 72
Patrimônio: R$ 5,05 bilhões
Desempenho em relação a 2022: -3%
Origem: nasceu no Ceará
Origem do patrimônio: M. Dias Branco Alimentos

Viúva do empresário Francisco Ivens de Sá Dias Branco (1934-2016), ela é a principal acionista da alimentícia M. Dias Branco, criada pelo marido em 1953. A empresa, de capital aberto, ainda é controlada pela família, que também é grande proprietária de imóveis no Ceará. Com a morte de Ivens, os filhos passaram a figurar como acionistas individuais da companhia.

15 – Fernando Simões, 57 anos (e família)

Posição no ranking: 76
Patrimônio: R$ 4,9 bilhões
Desempenho em relação a 2022: -21%
Origem: nasceu em São Paulo
Origem do patrimônio: JSL

Fernando é presidente do conselho de administração da JSL, companhia fundada em 1956 pelo pai, Júlio Simões, em Mogi das Cruzes (SP), para transportar produtos hortifrutigranjeiros. Tornou-se uma das maiores operadoras de logística rodoviária da América Latina. Tem negócios em transporte de luxo e coleta de lixo. A família também é controladora da Vamos e da Simpar, ambas com ações negociadas em bolsa.

16 – Vera Rechulski Santo Domingo, 74 anos

Posição no ranking: 77
Patrimônio: R$ 4,8 bilhões
Desempenho em relação a 2022: 11%
Origem: nasceu em São Paulo
Origem do patrimônio: AB Inbev Bebidas

Vera Rechulski é viúva de Julio Mario Santo Domingo Júnior (1958-2009), filho do barão da cerveja, o colombiano Julio Mario Santo Domingo. A brasileira controla cerca de 10% da holding da família Santo Domingo, sediada em Luxemburgo, por meio da qual possui ações da Anheuser-Busch InBev. Seus dois filhos, Tatiana Casiraghi e Julio Mario Santo Domingo III, possuem participações menores, de cerca de 5% cada. Tatiana é casada com o príncipe Andrea Casiraghi, filho da princesa Caroline de Mônaco. A família Santo Domingo também tem uma participação na Château Pétrus, vinícola francesa perto de Bordeaux que produz alguns dos vinhos mais caros do mundo.

17 – Adriano Schincariol, 46 anos

Posição no ranking: 91
Patrimônio: R$ 3,84 bilhões
Desempenho em relação a 2022: ND
Origem: nasceu em São Paulo
Origem do patrimônio: Schincariol Bebidas

18 – Alexandre Schincariol, 48 anos

Posição no ranking: 91
Patrimônio: R$ 3,84 bilhões
Desempenho em relação a 2022: ND
Origem: nasceu em São Paulo
Origem do patrimônio: Schincariol Bebidas

Depois da morte do pai, José Nelson Schincariol (1943-2003), os irmãos, Adriano e Alexandre, herdaram 50,45% da indústria de bebidas que popularizou o sobrenome da família. Em 2011, eles venderam o controle para a japonesa Kirin e receberam R$ 3,95 bilhões. Seus primos, donos do restante das ações, receberam R$ 2,35 bilhões em uma negociação posterior com a mesma compradora. Em fevereiro de 2017, a Kirin revendeu a cervejaria no Brasil para a Heineken.

19 – Amarílio Proença de Macêdo, 78 anos

Posição no ranking: 93
Patrimônio: R$ 3,8 bilhões
Desempenho em relação a 2022: 58%
Origem: nasceu no Ceará
Origem do patrimônio: CE J. Macêdo Alimentos

Amarílio e o irmão, Roberto, controlam o grupo J. Macêdo, fundado em 1939 pelo pai, José Dias de Macêdo (1919-2018). Com sede em Fortaleza, é a maior empresa de moagem de trigo no Brasil, dona das marcas Dona Benta e Sol. A família tem negócios no mercado de tintas (Hidracor) e de máquinas.

20 – João Jacob Vontobel, 94 anos

Posição no ranking: 139
Patrimônio: R$ 2,75 bilhões
Desempenho em relação a 2022: ND
Origem: nasceu no Rio Grande do Sul
Origem do patrimônio: Vonpar Bebidas

Fundador da Vonpar Refrescos, João vendeu a empresa para a mexicana Femsa, distribuidora da Coca-Cola, em 2016. A Vonpar era engarrafadora do refrigerante no Brasil desde os anos 1950 e a partir dos anos 1980 passou a trabalhar com as cervejas Kaiser e Heineken. A família segue com a divisão de alimentos do grupo, que reúne os chocolates Neugebauer, os doces Mu-Mu e as balas Wallerius.

21 – João Guilherme Sabino Ometto, 83 anos

Posição no ranking: 147
Patrimônio: R$ 2,6 bilhões
Desempenho em relação a 2022: – 34%
Origem: nasceu em São Paulo
Origem do patrimônio: São Martinho Agroenergia

22 – Luiz Antonio Cera Ometto, 88 anos

Posição no ranking: 147
Patrimônio: R$ 2,6 bilhões
Desempenho em relação a 2022: – 34%
Origem: nasceu em São Paulo
Origem do patrimônio: São Martinho Agroenergia

Os primos, Luiz Antônio e João Guilherme Ometto, são os maiores acionistas do grupo sucroalcooleiro São Martinho, ao lado de um terceiro primo, Nelson Ometto (mais adiante na lista). O trio é primo de outro bilionário, Rubens Ometto, da gigante Cosan. A São Martinho é uma das maiores usinas sucroalcooleiras em operação no Brasil e no mundo. O grupo também produz energia elétrica a partir do bagaço da cana-de-açúcar.

23 – Helio Seibel, 70 anos

Posição no ranking: 155
Patrimônio: R$ 2,5 bilhões
Desempenho em relação a 2022: – 7%
Origem: nasceu em São Paulo
Origem do patrimônio: Grupo Ligna Madeira

Helio divide com o irmão, Salo, o controle do Grupo Ligna, que tem participações acionárias em diversas companhias, como Leo Madeiras, Klabin e Gera Florestal. Os Seibel são grandes acionistas da Duratex (Dexco), desde que a companhia incorporou a fabricante de painéis de madeira Satipel, controlada por eles. Participaram da implantação da Leroy Merlin no Brasil.

24 – Salo Davi Seibel, 73 anos

Posição no ranking: 155
Patrimônio: R$ 2,5 bilhões
Desempenho em relação a 2022: – 7%
Origem: nasceu em São Paulo
Origem do patrimônio: Grupo Ligna Madeira

Salo divide com o irmão, Hélio, o controle do Grupo Ligna, que tem participações acionárias em diversas companhias, como Leo Madeiras, Klabin e Gera Florestal. Os Seibel são grandes acionistas da Duratex (Dexco), desde que a companhia incorporou a fabricante de painéis de madeira Satipel, controlada por eles. Participaram da implantação da Leroy Merlin no Brasil.

25 – Gilberto Schincariol Júnior, 39 anos (e irmãos)

Posição no ranking: 158
Patrimônio: R$ 2,4 bilhões
Desempenho em relação a 2022: ND
Origem: nasceu em São Paulo
Origem do patrimônio: Schincariol Bebidas

Gilberto e os irmãos, Daniela e José Augusto, tinham uma fatia de 49,55% da antiga cervejaria que levava o nome da família. Assim como os primos, Adriano e Alexandre, eles venderam em 2007 a participação ao grupo japonês Kirin, por R$ 2,35 bilhões e dividem a fortuna desde então. José Augusto tem investido em startups de tecnologia.

26 – Alexandre Tadeu da Costa, 52 anos

Posição no ranking: 163
Patrimônio: R$ 2,2 bilhões
Desempenho em relação a 2022: ND
Origem: nasceu em São Paulo
Origem do patrimônio: Cacau Show Alimentos

Dono e CEO da Cacau Show, começou a carreira vendendo trufas e bombons em padarias de São Paulo nos anos 1990 a bordo de um Fusca 1978. A empresa é hoje uma das maiores redes de lojas de chocolates finos do mundo. Em 2013, a Cacau Show transformou-se em Cacau Par, holding dona da Brigaderia e de três fazendas de cacau em Linhares (ES).

27 – Jorge Feffer, 63 anos

Posição no ranking: 170
Patrimônio: R$ 2,12 bilhões
Desempenho em relação a 2022: ND
Origem: nasceu em São Paulo
Origem do patrimônio: Grupo Suzano Papel e Celulose

Jorge Feffer é neto do imigrante ucraniano, Leon Feffer, (1902-1999), que fundou, em 1924, a fábrica de papel que hoje é conhecida como Suzano. Jorge não se envolve com a empresa e tem experiência no setor editorial e de educação ambiental.

28 – Marcelo Henrique Limírio Gonçalves, 57 anos (e família)

Posição no ranking: 171
Patrimônio: R$ 2,1 bilhões
Desempenho em relação a 2022: ND
Origem: nasceu em Goiás
Origem do patrimônio: MCLG

Marcelo é presidente do grupo MCLG, holding com portfólio focado no agronegócio e no ramo imobiliário. O empresário era dono do laboratório Neo Química, mas vendeu para a Hypermarcas (atual Hypera Pharma). Desde então, passou a investir em outros negócios, como a aquisição do Hotel Nacional, ícone do Rio de Janeiro e que foi restaurado pelo empresário. Também passou a se dedicar ao agronegócio com a Fazenda Nova Piratininga, que ocupa uma área de mais de 200 mil hectares nos estados de Goiás e Tocantins e é considerada a maior fazenda do Brasil.

29 – Daniel Miguel Klabin, 94 anos (e família)

Posição no ranking: 181
Patrimônio: R$ 1,84 bilhão
Desempenho em relação a 2022: – 27%
Origem: nasceu no Rio de Janeiro
Origem do patrimônio: Klabin Papel e Celulose

Daniel é irmão de Armando Klabin, que morreu em setembro de 2021, aos 89 anos. Eles são herdeiros dos fundadores da Klabin. A família detém ações da holding Klabin Irmãos, controladora da empresa.

30 – Mitsuo Matsunaga

Posição no ranking: 182
Patrimônio: R$ 1,82 bilhão
Desempenho em relação a 2022: ND
Origem: nasceu no Japão (naturalizado brasileiro)
Origem do patrimônio: Yoki Alimentos

Genro de Yoshiro Kitano, fundador da antiga Kitano, transformada em Yoki em 1990, Mitsuo atuou como presidente do grupo familiar até a venda para a norte-americana General Mills, em 2012.

31 – Maria Eugênia Lafer Galvão, 60 anos

Posição no ranking: 183
Patrimônio: R$ 1,81 bilhão
Desempenho em relação a 2022: ND
Origem: nasceu em São Paulo
Origem do patrimônio: Klabin, RaiaDrogasil, Indústria e Varejo

Maria Eugênia e seu irmão, Paulo Sérgio, receberam fatias iguais das ações antes pertencentes à mãe, Graziela Lafer Galvão, que deixou a lista. Os irmãos já eram acionistas diretos da RaiaDrogasil, com porcentagens ligeiramente diferentes. Com isso, ambos entraram na lista como bilionários individuais, substituindo Graziela.

32 – Luciano Maggi Quartiero, 48 anos (e família)

Posição no ranking: 186
Patrimônio: R$ 1,75 bilhão
Desempenho em relação a 2022: -46%
Origem: nasceu no Rio Grande do Sul
Origem do patrimônio: Camil Alimentos

Luciano e seus irmãos, Jacques e Thiago, receberam ações do pai, Jairo Santos Quartiero, que deixou a composição acionária da Camil Alimentos, maior beneficiadora de arroz e feijão da América Latina. A empresa tem no portfólio marcas famosas, como Açúcar União e Coqueiro. Desde 2018, também é dona da SLC Alimentos. Luciano é o atual CEO.

33 – Luiz Renato Durski Junior, 59 anos

Posição no ranking: 186
Patrimônio: R$ 1,75 bilhão
Desempenho em relação a 2022: ND
Origem: nasceu no Paraná
Origem do patrimônio: Madero Alimentos

Durski Junior é fundador e controlador da rede Madero, com cerca de 200 restaurantes espalhados pelo país. A empresa, originária do Paraná, protocolou pedido de abertura de capital na B3 em agosto de 2021, mas acabou por cancelar o IPO alegando condições desfavoráveis de mercado. Na ocasião, o valor da companhia foi estipulado entre R$ 6 bilhões a R$ 8 bilhões. Depois do cancelamento da oferta pública, o Madero recebeu um aporte de R$ 300 milhões da já sócia, Carlyle, que ajudou a reestruturar seu endividamento. O aporte posicionou o valor de mercado da empresa em cerca de R$ 4 bilhões.

34 – Julia Dora Antonia Koranyi Arduini

Posição no ranking: 205
Patrimônio: R$ 1,6 bilhão
Desempenho em relação a 2022: 28%
Origem: nasceu no Rio Grande do Sul
Origem do patrimônio: Rumo Infraestrutura

Julia e Riccardo Arduini eram controladores da operadora ferroviária América Latina Logística (ALL), fundada em 1999 e fundaram em 2015 a Rumo, da Cosan, formando a Rumo Logística. Hoje, a empresa é a dona da maior malha ferroviária do país, com mais de mil locomotivas e 25 mil vagões. Em 2019 venceu o leilão para construir e operar os trechos central e sul da Ferrovia Norte-Sul (FNS). Além disso, tem participação em seis terminais portuários.

35 – João Marcelo Dumoncel, 52 anos

Posição no ranking: 215
Patrimônio: R$ 1,52 bilhão
Desempenho em relação a 2022: 39%
Origem: nasceu no Rio Grande do Sul
Origem do patrimônio: 3tentos Agronegócio

Os irmãos, Luiz Osório e João Marcelo Dumoncel, são os principais acionistas da 3tentos, empresa gaúcha de agronegócio criada em sociedade com o pai, João Osório Dumoncel, um dos pioneiros no plantio de trigo no noroeste do Rio Grande do Sul. A companhia, sediada em Santa Bárbara do Sul (RS), fez sua estreia na B3 em 2021. A 3tentos atua na produção de sementes e armazenagem de grãos, além de vender defensivos e fertilizantes.

36 – Luiz Osório Dumoncel, 61 anos

Posição no ranking: 215
Patrimônio: R$ 1,52 bilhão
Desempenho em relação a 2022: 39%
Origem: nasceu no Rio Grande do Sul
Origem do patrimônio: 3tentos Agronegócio

Os irmãos, Luiz Osório e João Marcelo Dumoncel, são os principais acionistas da 3tentos, empresa gaúcha de agronegócio criada em sociedade com o pai, João Osório Dumoncel, um dos pioneiros no plantio de trigo no noroeste do Rio Grande do Sul. A companhia, sediada em Santa Bárbara do Sul (RS), fez sua estreia na B3 em 2021. A 3tentos atua na produção de sementes e armazenagem de grãos, além de vender defensivos e fertilizantes.

37 – Celso Ricardo de Moraes, 79 anos

Posição no ranking: 217
Patrimônio: R$ 1,5 bilhão
Desempenho em relação a 2022: ND
Origem: nasceu em São Paulo
Origem do patrimônio: Grupo CRM Alimentos

Celso tinha participação majoritária no Grupo CRM (das marcas Kopenhagen e Brasil Cacau) até 2020, quando vendeu o controle da empresa à gestora de capital Advent International. Herdeiro do dono do laboratório Virtus, o empresário arrematou a empresa de chocolates em 1996 da família fundadora e a transformou em uma das maiores redes de franquias de guloseimas do país. Celso também foi responsável por trazer a suíça Lindt ao Brasil.

38 – Izabela Henriques Feffer

Posição no ranking: 222
Patrimônio: R$ 1,47 bilhão
Desempenho em relação a 2022: ND
Origem: nasceu em São Paulo
Origem do patrimônio: Grupo Suzano Papel e Celulose

39 – Mikhael Henriques Feffer

Posição no ranking: 222
Patrimônio: R$ 1,47 bilhão
Desempenho em relação a 2022: ND
Origem: nasceu em São Paulo
Origem do patrimônio: Grupo Suzano Papel e Celulose

Os dois filhos de Jorge Feffer, Izabela e Mikhal, receberam as ações do pai na Suzano Holding. Jorge, no entanto, segue como acionista direto da empresa.

40 – Horácio Lafer Piva, 66 anos

Posição no ranking: 225
Patrimônio: R$ 1,4 bilhão
Desempenho em relação a 2022: -26%
Origem: nasceu em São Paulo
Origem do patrimônio: Klabin Papel e Celulose

Horácio é acionista e membro do conselho administrativo da Klabin, maior produtora e exportadora de papéis do Brasil. O clã Lafer participa da empresa desde da fundação, no final do século XIX, fundindo-se e dividindo o controle acionário com o tronco familiar dos sócios Klabin. Bisneto do cofundador, Miguel Lafer, (1876-1926), Horácio já foi presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

41 – Marcos Molina dos Santos, 53 anos

Posição no ranking: 229
Patrimônio: R$ 1,35 bilhão
Desempenho em relação a 2022: -54%
Origem: nasceu em São Paulo
Origem do patrimônio: Marfrig Alimentos

Marcos Molina dos Santos é o acionista controlador da Marfrig Global Foods, segunda maior empresa de carne bovina, em capacidade, do mundo. Ele divide o controle da companhia com a esposa, Márcia Marçal dos Santos. Em 2021, a Marfrig protagonizou uma das operações mais ousadas do mercado brasileiro, que foi a compra de cerca de 30% das ações da concorrente BRF.

 

Victor Affaro

42 – Fernando Galletti de Queiroz, 55 anos

Posição no ranking: 235
Patrimônio: R$ 1,31 bilhão
Desempenho em relação a 2022: -38%
Origem: nasceu em São Paulo
Origem do patrimônio: Minerva Carnes

Fernando é CEO da Minerva Foods e controla com a família a VDQ Holdings, que possui a segunda maior fatia de ações (22,36%) da companhia de alimentos. O maior acionista é o grupo saudi-inglês Salic (30,55%). A família ainda é dona de empresas de transporte, de incorporação e de construção por meio do grupo IZVQ.

43 – Everardo Ferreira Telles, 78 (e família)

Posição no ranking: 239
Patrimônio: R$ 1,25 bilhão
Desempenho em relação a 2022: -38%
Origem: nasceu no Ceará
Origem do patrimônio: Ypióca Bebidas

A família Telles era dona da fabricante de aguardente Ypióca, fundada em 1846, até vender a marca e uma de suas fábricas para a inglesa Diageo por R$ 940 milhões, em 2012. Ficaram com duas destilarias e fazendas de cana. Eles controlam o Grupo Telles, que mantém negócios na produção e distribuição de etanol e água mineral, na fabricação de embalagens, no turismo e na pecuária, além de operarem uma usina de energia solar no Ceará.

44 – Márcia Pascoal Marçal dos Santos, 50 anos

Posição no ranking: 243
Patrimônio: R$ 1,18 bilhão
Desempenho em relação a 2022: -49%
Origem: nasceu em São Paulo
Origem do patrimônio: Marfrig Alimentos

Esposa e sócia do empresário Marcos Molina, Márcia divide com ele as ações da MMS, holding controladora da companhia. Ela também detém uma participação direta na empresa. Com o aumento do valor de mercado da Marfrig a partir de 2020, Márcia ingressou em separado no clube dos bilionários, do qual antes fazia parte junto com Molina.

45 – Janet Guper

Posição no ranking: 244
Patrimônio: R$ 1,15 bilhão
Desempenho em relação a 2022: -16%
Origem: nasceu em São Paulo
Origem do patrimônio: Grupo Suzano Papel e Celulose

Janet é neta de Leon Feffer, fundador da Suzano Holding, falecido em 1999. Ela ganhou participação acionária quando herdou, em 2017, uma fatia das ações de sua mãe, Fanny.

46 – Luiz Eduardo Tarquínio Monteiro da Costa

Posição no ranking: 247
Patrimônio: R$ 1,14 bilhão
Desempenho em relação a 2022: ND
Origem: nasceu no Rio de Janeiro
Origem do patrimônio: CiaFlu Bebidas

Fundada em 1949 em Porto Real (RJ), a Companhia Fluminense de Refrigerantes, que engarrafava a Coca-Cola no Brasil, foi adquirida nos anos 1960 por Renato Monteiro da Costa, pai de Luiz. Em 2013, foi vendida por US$ 448 milhões ao grupo mexicano Femsa. A família seguiu com os demais negócios: banco de investimentos, rede de postos de combustíveis e propriedades imobiliárias e agrícolas no estado do Rio.

47 – Mauro Fantin

Posição no ranking: 249
Patrimônio: R$ 1,1 bilhão
Desempenho em relação a 2022: ND
Origem: nasceu em Santa Catarina
Origem do patrimônio: Parati Alimentos Alimentos

Os três irmãos Fantin dividiam o controle da Ritmo Investimentos, holding fundada pelo pai, Angelo Fantin, (1927-2015). Entre as empresas, estava a fabricante de alimentos Parati, cujo presidente era Mauro. Em 2016, eles venderam 100% do capital para a Kellogg por R$ 1,38 bilhão. Atualmente, a família é dona da empresa Tevere, de produtos de ferro e construção civil, além de sócia de empreendimentos imobiliários e de empresas de energia.

48 – Nelson Marques Ferreira Ometto, 92 anos

Posição no ranking: 249
Patrimônio: R$ 1,1 bilhão
Desempenho em relação a 2022: -35%
Origem: nasceu em São Paulo
Origem do patrimônio: São Martinho Agroenergia

Ao lado dos primos Luiz Antônio e João Guilherme Ometto, Nelson Ometto é um dos maiores acionistas do grupo sucroalcooleiro São Martinho. Com quatro unidades em operação, a São Martinho é atualmente uma das maiores usinas sucroalcooleiras em operação no Brasil e no mundo.

49 – Péricles de Freitas Druck, 82 anos (e família)

Posição no ranking: 249
Patrimônio: R$ 1,1 bilhão
Desempenho em relação a 2022: 7%
Origem: nasceu no Rio Grande do Sul
Origem do patrimônio: Habitasul Papel e Celulose e outros

A família Druck é sócia-controladora do Grupo Habitasul, fundado em Porto Alegre (RS) em 1967. O grupo atua no mercado imobiliário e hoteleiro, com projetos de renome como Jurerê Internacional (em Florianópolis, SC) e Hotel Laje de Pedra (em Canela, RS) – este último, vendido em 2021. A Habitasul também tem um braço industrial, a Celulose Irani, fabricante de papel e celulose. Uma das líderes brasileiras do segmento, a Irani fez um re-IPO em meados de 2020, quando migrou ao Novo Mercado da B3.

50 – Otávio Lage de Siqueira Filho, 67 anos (e família)

Posição no ranking: 259
Patrimônio: R$ 1,03 bilhão
Desempenho em relação a 2022: -10%
Origem: nasceu em Goiás
Origem do patrimônio: Jalles Machado Agroenergia

A família Siqueira é a principal acionista da Jalles Machado, produtora de açúcar e etanol que fez IPO na B3 em 2021. Otávio Filho é o atual diretor-presidente da companhia, fundada em 1980 em Goianésia (GO) por seu pai, Otávio Lage de Siqueira, ex-governador de Goiás, em parceria com fazendeiros da região. A empresa, que começou como destilaria de álcool durante a crise do petróleo, ingressou na produção de açúcar em 1993 com a marca Itajá.

51 – Wilson Fernando Romanini, 53 anos
Posição no ranking: 259
Patrimônio: R$ 1,03 bilhão
Desempenho em relação a 2022: -4%
Origem: nasceu em São Paulo
Origem do patrimônio: Grupo Vittia Fertilizantes

Wilson Romanini é acionista e CEO do Grupo Vittia, que fez seu IPO na B3 em setembro de 2021. Fundado em 1971 por José Plinio Romanini, na cidade de São Joaquim da Barra (SP), o Grupo Vittia iniciou suas atividades como um dos primeiros produtores nacionais de inoculantes (fertilizantes biológicos), focado, inicialmente, no mercado de soja. Atualmente, produz fertilizantes e biopesticidas por meio das empresas Biosoja, Samaritá, Granorte, Biovalens, Vitória Fertilizante e JB Biotecnologia. Atende 25% de toda a área de soja do Brasil, o segmento agrícola de maior destaque no agronegócio do país. O grupo de biotecnologia também possui forte atuação nas culturas de café, milho, citros, feijão, algodão, cana-de-açúcar, HF, cereais de inverno e pastagem. Mesmo com o IPO, Wilson e seu irmão, Guilherme Romanini, mantiveram o controle da companhia fundada pelo pai. Cada irmão ficou com cerca de 34% das ações do Grupo Vittia.

52 – Francisco Cláudio Saraiva Leão Dias Branco, 56

Posição no ranking: 262
Patrimônio: R$ 1 bilhão
Desempenho em relação a 2022: -6%
Origem: nasceu no Ceará
Origem do patrimônio: M. Dias Branco

53 – Francisco Ivens de Sá Dias Branco Júnior, 62

Posição no ranking: 262
Patrimônio: R$ 1 bilhão
Desempenho em relação a 2022: -6%
Origem: nasceu no Ceará
Origem do patrimônio: M. Dias Branco

54 – Francisco Marcos Saraiva Leão Dias Branco, 58

Posição no ranking: 262
Patrimônio: R$ 1 bilhão
Desempenho em relação a 2022: -6%
Origem: nasceu no Ceará
Origem do patrimônio: M. Dias Branco

55 – Maria das Graças Dias Branco da Escóssia, 63

Posição no ranking: 262
Patrimônio: R$ 1 bilhão
Desempenho em relação a 2022: -6%
Origem: nasceu no Ceará
Origem do patrimônio: M. Dias Branco

56 – Maria Regina Saraiva Leão Dias Branco Ximenes, 61

Posição no ranking: 262
Patrimônio: R$ 1 bilhão
Desempenho em relação a 2022: -6%
Origem: nasceu no Ceará
Origem do patrimônio: M. Dias Branco

Os cinco irmãos, Francisco Cláudio, Francisco Ivens, Francisco Marcos, Maria das Graças e Maria Regina (acima no ranking do agro), são filhos de Francisco Ivens de Sá Dias Branco (1934-2016), criador da M. Dias Branco, dona de marcas como Vitarella, Richester e Puro Sabo, que atua no setor de moinhos de trigo. Após a morte do pai, receberam participações iguais na companhia, negociada na bolsa desde 2006.

57 – Ana Beatriz Logemann de Almeida e família

Posição no ranking: 262
Patrimônio: R$ 1 bilhão
Desempenho em relação a 2022: ND
Origem: nasceu no Rio Grande do Sul
Origem do patrimônio: SLC Agrícola Agronegócio

58 – Elizabeth Silva Logemann e família

Posição no ranking: 262
Patrimônio: R$ 1 bilhão
Desempenho em relação a 2022: ND
Origem: nasceu no Rio Grande do Sul
Origem do patrimônio: SLC Agrícola Agronegócio

59 – Jorge Luiz Silva Logemann, 69 anos, e família

Posição no ranking: 262
Patrimônio: R$ 1 bilhão
Desempenho em relação a 2022: ND
Origem: nasceu no Rio Grande do Sul
Origem do patrimônio: SLC Agrícola Agronegócio

60 – Marcelo Silva Logemann e família

Posição no ranking: 262
Patrimônio: R$ 1 bilhão
Desempenho em relação a 2022: ND
Origem: nasceu no Rio Grande do Sul
Origem do patrimônio: SLC Agrícola Agronegócio

A família Logemann comanda o grupo gaúcho SLC, que envolve a SLC Agrícola, uma das maiores proprietárias de terras cultivadas do país. Até outubro de 2018, o grupo tinha a SLC Alimentos, que foi comprada pela concorrente Camil por R$ 308 milhões. O conglomerado já havia vendido a Ferramentas Gerais, maior varejista de ferramentas e suprimentos da América Latina, em 2017, depois de 16 anos de controle. Ana Beatriz, Elizabeth e Marcelo são irmãos de Jorge, que antes representava o patrimônio da família na lista. Este ano, eles aparecem em separado com suas devidas participações no conglomerado de alimentos.

61 – Lisabeth S. Sander

Posição no ranking: 262
Patrimônio: R$ 1 bilhão
Desempenho em relação a 2022: -17%
Origem: nasceu no Rio Grande do Sul
Origem do patrimônio: Grupo Suzano Papel e Celulose

Lisabeth é filha de Fanny Feffer, que morreu em 2017 e deixou ações da Suzano Holding. Atualmente, ela divide a participação com a irmã, Janet Guper, que possui uma fatia ligeiramente maior. Fanny havia deixado ações também para seu terceiro filho, André Guper, mas os papéis foram redistribuídos para outros familiares com a morte de André no mesmo ano da mãe.

Entenda a metodologia Forbes – De onde vêm os números

A Lista Forbes Bilionários Brasileiros segue os critérios da Forbes USA, tendo as bolsas de valores como principal fonte de apuração.  A cada edição, novos dados são apurados. Na grande maioria dos casos, não são considerados patrimônios pessoais, como imóveis, aplicações financeiras, obras de arte e outros negócios ou companhias de capital fechado. Por não serem de acesso público, esses adicionais, como regra, não entram no cálculo, a menos que o titular concorde em fornecer tais dados. A data de corte da apuração da lista acima foi o dia 18 de julho de 2023. O texto completo e original, de Cláudio Gradilone, Lurdete Ertel e Bruno Andrade, está na edição 111 da Revista Forbes. Ela pode ser acessada nos aplicativos na App Store e na Play Store, no site da Forbes e na versão impressa.

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